"Após a grave tragédia, Michiko é enviada para a mansão para ter uma segunda chance, laços novos são formados e velhos são desfeitos, a borboleta vermelha baterá suas asas e dançara pela eternidade, mas ninguém terá coragem de assistir ao seu show."...
Michiko tinha acabado de acordar em uma cama, o que é esse lugar? Aonde estou? Perguntas desse tipo passavam pela cabeça da mulher, mas nada que pudesse responde-las.
Michiko resolve se levantar da cama e olhar ao seu redor, um quarto, bonito e aconchegante, é isso o que a abrigava.
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Tão arrumado e perfumado, Michiko levanta e se depara a mesa ao seu lado, um bilhete e uma xícara de chá era os únicos objetos por cima. A curiosidade despertou em Michiko que a fez ler o bilhete.
"Para Michiko
Pequena Michiko, você foi uma das milhões de vítimas de feminicidio que habitavam pelo mundo, é doloroso apenas assistir a queda de alguém tão bom quanto você. Graças a isso, decidi lhe dar uma segunda chance de vida, mas será muito diferente apartir de agora, mas aproveite, minha borboleta vermelha."
-Se-segunda chance? Como assim? Vítima de feminicidio? Disse Michiko confusa em uma voz baixa
Michiko olha para o chá em cima da mesa e decidi bebe-lo para acalmar os nervos, ficar angustiada por respostas não a levará em nada.
Ao dar o primeiro golhe, uma imagem vem a sua cabeça, era seu sogro a esfaqueando. A visão é cortada para o mesmo homem enterrando o seu corpo em algum lugar distante e desconhecido por Michiko.
Michiko volta ao normal e compreende o por que do bilhete se referir a Michiko como uma vítima, mas algo ainda não está bem explicado.
-Então, estou morta, por que estou aqui? É o céu? O inferno? O purgatório?
Michiko diz isso enquanto olha ao seu redor com uma expressão vazia. -É melhor eu tomar um ar
Michiko fala para si mesma e levanta, assim abrindo a porta de seu quarto levando a para um grande corredor que é iluminado apenas pelo luz do luar que reflete das janelas que vão até o chão.
Michiko analisa por uns breves segundo o corredor e se lembra de uma memória de infância na qual sonhava em ser uma rainha e morar em um castelo enorme e lindo.
-Caso eu esteja em um castelo, vou realizar meu sonho de criança de me tornar rainha. Brinca a mulher para si mesma se lembrando do seu desejo de infância.
-Então vamos ter duas rainhas no "castelo?
Uma voz feminina desconhecida diz atrás de Michiko.
-Oh?
Retruca Michiko confusa olhando para trás para identificar a figura
Era Uma mulher jovem, cabelos loiros quase brancos, pele aroxeada e olhos totalmente negros. No seu pescoço a um corte com costuras sujas com manchas de sangue que seguem até o vestido vermelho, a cor avermelhada era tão vibrante que dava a sensação de que o vestido era pintado do sangue.
