Puxei o celular da bolsa, era quase meia-noite. A bebida em excesso pela casa, a fumaça dos cigarros impedia de se ver o teto, poucas luzes e uma música alta que fazia Juliana gritar no pé do meu ouvido.
-Tamires! Sua mãe não vai brigar? A gente pode voltar!
Neguei com a cabeça. Gritei de volta que ainda tínhamos duas horas pra voltar. A festa estava na melhor parte, não tinha por que pensar em casa agora.
Puxei o cigarro das mãos de Juliana, inspirei a fumaça e depois devolvi pra ela. Soprei a fumaça lentamente no rosto dela. Ela riu com uma cara sedutora, mordeu os lábios para me beijar, mas impedi pondo meu dedo indicador sobre a boca dela.
Colei minha cintura na dela e passei meus dedos sobre seu bumbum.
-Hoje vamos conhecer novas pessoas? O que acha?
Ela riu, suspirando um pouco de decepção.
-Jú... Vamos se divertir! Olha quantas bocas, bundas, seios fartos nos esperam!
Juliana arranca um beijo meu, sua língua foi o mais longe que podia na minha boca. Que beijo foi aquele? Me tirou o ar. Finalizou com uma mordida no meu lábio, e um tapa no meu bumbum.
-Aproveite a boemia, mas não esqueça que você é minha...
Juliana saiu para outro cômodo se esfregando de pessoa em pessoa.
Era hora de curtir. Principalmente quando ninguém da festa te conhece. Apenas Juliana tinha sido convidada, por uma amiga do trabalho dela, mas a intrusa aqui não poderia deixar a oportunidade passar.
Peguei mais um drink e também sai a dançar entre os desconhecidos. A noite seria intensa ao ponto de me fazer esquecer meu próprio nome. Vou pegar umas três, quatro garotas e descarregar todo esse tesão.
Na mudança da cor do LED, vejo uma moça muito atraente. Uma piscadela de olho e vou na direção dela. Sim, Tamires é tão cafajeste quanto um homem recém-separado.
Pelo percurso até a garota, a dança se intensifica e os braços em movimento da galera se tornam obstáculos difíceis de atravessar.
Apressei o passo, desesperadamente, quando meu drink esbarra em cheio numa menina dançando. A bebida praticamente banha ela.
-Olha o que você fez, sua louca!
A moça a minha espera sumiu, e agora um problema que eu não esperava.
-Desculpa, foi sem querer! Eu juro!
Os olhos quase escondidos pelo cabelo liso e escuro me fuzilaram.
-Que ódio! Eu não tô acreditando!
A moça sai dali em direção a varanda. Sigo ela até lá, tentando me desculpar pelo caminho.
Na varanda, poucas pessoas estavam ali. A garota tira a blusa e fica apenas de sutiã. Os seios firmes, volumosos, impossível não notar.
-Vem cá... Qual seu nome?
-Tamires!
Ela suspira com um olhar de deboche.
-Tamires... Escuta aqui, eu sou Gabriela, dona dessa festa, e você fez a maior burrada da sua vida hoje.
Já vi que era uma filhinha de papai... Sem paciência pra aquilo, foi um acidente e eu não ia perder meu tempo adulando aquela pirralha.
-Quer uma blusa nova? -tirei a que eu estava usando, não era nada chique mas estava novinha. - Comprei só pra vir nessa festa de merda, Toma!
VOCÊ ESTÁ LENDO
ERÓTICO 🔥 (LGBT)
Short StoryContos Eróticos sedutores e penetrantes. Venha se perder em sentimentos... 🔥♥