Coloco o dinheiro no caixa, tiro o avental e coloco arrumado no ganho. Pego minha bolsa, saindo do caixa.- Já vai filha? - minha mãe pergunta.
- Sim. - aperto a alça da minha bolsa. Ela toca meus cabelos e beija minha bochecha. Me esquivo arrumando meus cabelos. Ela deu uma risada.
- Esqueci que você não gosta que desmanche seus cachos. Vai na casa do Philippe? - pergunta.
- Sim.
- Aqui, leva pra ele. - diz e me dá um bolo, na qual era o sabor preferido dele. - Não volta tarde, okay? - aceno para minha mãe saindo da lanchonete. Ando pela calçada, ouvido os carros e motos passando fazendo barulho, suspiro sentindo meus ouvidos doerem ficando sensível.
Peguei meus fones e meu telefone colocando uma música de One Direct, colocando minha música favorita, Perfect.
I might never be your knight in shinin' armor
I might never be the one you take home to mother.Andei algumas ruas virando esquinas. O apto do Philippe era um pouco longe. Namoramos desde que eu tinha 17 e ele 16, nossa diferença de idade nunca foi um impedimento pra nossa relação.
Falei com o porteiro e subi até o andar quatro, no apto de número trinta e quatro. Todos as terças as seis horas depois que saio da lanchonete venho visitar ele.
Peguei a chave na minha bolsa e abri a porta, entrei no apto vendo algumas bebidas na mesinha de centro. Pus o bolo na pequena ilha que separava a a cozinha da sala. Suspirei indo até o corredor que dava pro quarto e banheiro.
Ouvi barulhos, de algo batendo na parede, ruídos. Quanto mas eu chegava perto, o barulho ficava alto, comecei a ouvi gemidos. Gemidos femininos, e masculinos.
Toquei a maçaneta abrindo a porta, logo vendo uma cena chocante. Philippe de costa enquanto...uma garota de cabelos lisos estava a sua frente de quatro.
Andei dois passos para trás olhando as roupas espalhadas. Estalei meus dedos voltando ao meu antigo caminho, andando de cabeça baixa.
Eu..eu não era o suficiente? Ou...ele era babava, como a callie sempre falava.
Peguei o bolo da ilha, saindo do apto. Desci no elevador, e sai do prédio, andei um pouco e parei em um banco de praça, pus o bolo no banco olhando em seguida para minhas mãos.
Esfreguei minhas nas minhas coxas, respirando fundo. Peguei meu celular digitando o nome de telefone da callie, em seguida ligando para ela.
- Alô, gata. - fala animada como sempre.
- Oi Callie. - mumuro.
- Sua voz parece triste. Não foi na casa do Philippe/babaca, hoje?
- Ele me traiu, Callie. - digo roendo minha unha.
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Doce Desejo.
Fanfiction" - E macio...- Ela da uma risada. Suas mãos tocam meus cabelos novamente. - P-posso cheirar? - pergunta tímida, sorri e toquei levemente seu rosto vendo seus olhos vidrados em mim. - Pode sim. - ela riu fofa como sempre. Me abaixei sentindo ela ch...