Elisabeth Fritzl é uma mulher austríaca que foi mantida pelo seu pai, Josef Fritzl, durante 24 anos confinada a um bunker construído no porão da casa da família, em Amstetten, e por ele abusada sexualmente. Ela teve sete filhos, todos gerados pelo pai, enquanto viveu em cativeiro.
Quando Elizabeth tinha 17 anos, com a desculpa de que precisava de ajuda para instalar uma porta, Josef pediu à filha que descesse até o porão. Lá, drogou-a e acorrentou-a. Depois, obrigou a moça a escrever uma carta para os pais, dizendo que havia fugido para seguir uma seita e pedindo que não a procurassem. No início, o pai abusava da filha ali mesmo, acorrentada, em troca de comida. Depois, Josef foi dando a ela maior "liberdade" dentro do cativeiro, que sofreu uma ampliação ao longo dos anos.
Desses abusos resultaram sete gravidezes, tendo havido, porém, uma criança, um dos gêmeos que teve em sua quarta gravidez, que faleceu pouco tempo depois de nascer, mais precisamente 3 dias depois. O corpo da criança acabou por ser alegadamente incinerado pelo próprio Josef Fritzl. Seis filhos sobreviveram e três deles foram adotados pelo próprio agressor. Para isso, Josef forçava sua filha a escrever cartas pedindo aos pais que criassem essas crianças. Apesar de existirem registros de uma condenação de Fritzl por abuso sexual nos anos 60, a verdade é que o seu cadastro estava limpo na altura da adoção.
O crime foi descoberto porque a filha mais velha de Elizabeth, Kestin, adoeceu gravemente e precisou ir para o hospital com urgência. Os médicos quiseram localizar os familiares para conhecer o histórico clínico da jovem, visto que esta deu entrada em coma. A Comunicação Social fez um apelo e como o raptor tinha posto uma televisão no cativeiro, Elizabeth ouviu o pedido e percebeu que podia ser a sua chance. Convenceu o pai a levá-la ao hospital e, mal conseguiu a garantia policial de que ia ser protegida, contou tudo aos médicos e posteriormente às autoridades, pondo fim ao seu sequestro. Tinha 42 anos de idade à época.
À Polícia, ela declarou que enquanto esteve cativa recebeu apenas roupas e alimentos do pai e que sua mãe, Rosemarie, não tinha culpa de nada.
Elizabeth Fritzl recebeu alta do hospital no dia 29 de dezembro de 2008, onde também seus filhos receberam atendimento e passaram por exames
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Casos Criminais
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