Jeffrey Dahmer

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Jeffrey Lionel Dahmer foi um serial killer americano. Dahmer assassinou 17 homens e garotos, entre 1978 e 1991, sendo a maioria dos assassinatos ocorridos entre os anos de 1989 e 1991. Seus crimes eram particularmente hediondos, envolvendo estupro, necrofilia e canibalismo.

Embora diagnosticado como portador de transtorno de personalidade borderline,[4] transtorno de personalidade esquizotípica[5] e transtorno psicótico, Dahmer foi considerado legalmente são em seu julgamento. Condenado por 15 dos 16 assassinatos que cometeu no estado norte-americano de Wisconsin, foi sentenciado a quinze penas de prisão perpétua em 15 de fevereiro de 1992.[3] Posteriormente, no estado norte-americano de Ohio, Dahmer foi sentenciado a uma 16ª pena de prisão perpétua, dessa vez pelo homicídio de Steven Mark Hicks, ocorrido em 1978.

Em 28 de novembro de 1994, Dahmer foi espancado até a morte por Christopher Scarver, outro detento, com quem cumpria pena na Columbia Correctional Institution, uma prisão de segurança máxima no estado de Wisconsin.

1987 a 1989

Em 20 de novembro 1987, Dahmer - que na época ainda morava com a avó em West Allis - se encontrou com Steven Tuomi, um rapaz de 25 anos natural de Ontonagon, Michigan, em um bar e o persuadiu a retornar com ele para o Hotel Ambassador, em Milwaukee, onde havia alugado um quarto para a noite. De acordo com Dahmer, ele não tinha intenção de mata-lo, mas simplesmente droga-lo e estupra-lo. Na manhã seguinte, ao acordar, Dahmer encontrou Tuomi abaixo dele na cama, morto com o peito esmagado e o corpo cheio de contusões.Os punhos de Dahmer estavam machucados também. Posteriormente, ele afirmou não ter qualquer lembrança de ter matado Tuomi mas não nega tê-lo feito enquanto estava inconsciente. Dahmer então comprou uma mala grande e a utilizou para transportar o corpo de Tuomi de volta para a casa da avó. Uma semana depois, ele desmembrou o corpo, removendo as pernas, braços e cabeça do torso, e depois removeu a carne dos ossos, colocando os pedaços de carne em pequenos sacos plásticos e os ossos dentro de um lençol e então os esmagou com uma marreta. Todo o processo durou duas horas e então jogou os restos mortais dele no lixo.Nas próximas duas semanas, Dahmer manteve a cabeça de Tuomi embrulhada em um cobertor. Posteriormente, ele ferveu a cabeça da vítima em soilex (um detergente industrial alcalino) e alvejante para tentar preservar o crânio, que ele usou como um estimulo para se masturbar. Algum tempo depois, o crânio acabou perdendo consistência e Dahmer o destruiu e o descartou.

Após o assassinato de Tuomi, Dahmer começou a ativamente procurar novas vítimas, especialmente dentro ou próximo a bares gays, levando-as para a casa da avó. Chegando lá, ele drogava suas vítimas antes ou pouco depois de iniciar um ato sexual com eles. Depois de deixar a vítima inconsciente com pílulas para dormir, ele as matava por estrangulamento.Dois meses após a morte de Tuomi, Dahmer atraiu para a casa da sua avó o prostituto James Doxtator, um índio americano de 14 anos. Para convence-lo a ir com ele, Dahmer ofereceu 50 dólares e afirmou que apenas tiraria fotos nuas dele. Os dois começaram a fazer sexo e Dahmer drogou Doxtator e o estrangulou no chão do porão. Jeffrey deixou o corpo do garoto por lá por quase uma semana antes de desmembra-lo, da mesma maneira que havia feito com Tuomi. Ele jogou os restos mortais de Doxtator no lixo, mas ficou com o crânio por um tempo antes de vaporiza-lo.


Em 24 de março de 1988, Dahmer conheceu Richard Guerrero, um homem bissexual de 22 anos, do lado de fora de um bar gay. Ele ofereceu 50 dólares para ele apenas para fazer companhia pela noite; então drogou Guerrero e o estrangulou com uma tira de couro. Dahmer então fez sexo oral no corpo dele e, 24 horas depois, o desmembrou, mantendo seu modus operandi de remover a carne dos ossos, jogar os restos no lixo e reter o crânio por um tempo antes de pulveriza-lo. Um mês mais tarde, em 23 de abril, Dahmer levou outro homem para sua casa e novamente o drogou no porão. Porém tanto ele quanto a vítima ouviram sua avó gritando "É você, Jeff?". Embora Dahmer tenha respondido de uma maneira que desse a entender que ele estava sozinho, sua avó sabia que ele frequentemente levava homens para a casa. Ao perceber isso, Dahmer decidiu esperar a vítima ficar inconsciente e depois o levou para um hospital, poupando-o.

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