Remember me

Ten

Eu disse que voltaria até o natal e aqui estou! Peço desculpas por qlq erro que possa ter, pois não corrigi.

Feliz Natal pra vcs! <3

No dia seguinte Kara resolve deixar um recado na secretária eletrônica de sua mãe. Eliza anda impaciente pela casa quando observa que a pequena luz vermelha está piscando.

-Oi mãe, sou eu e... eu só queria dizer que eu tô bem e que eu vou viajar no dia do trabalho. Eu espero que a senhora esteja bem e... a gente se fala a qualquer hora tá? Tchau!

Eliza repete a mensagem enquanto se senta na cadeira pensante diante de tudo o que passou.

[...]

Kara se vê diante do mar, de óculos escuros e um sorriso esplendoroso, olha para Lena sentada na areia e corre imediatamente para seus braços beijando-a.

Um tempo depois a família de Lena se encontra reunida dentro de casa brincando de imagem e ação.

-Segunda palavra. –Pede o marido de Lillian a Sam que desajeitadamente começa a se movimentar tentando imitar algo.

-Tronco! –Chuta Lillian.

-Sam, haja como uma pessoa normal. –Pede Lara rindo.

Lena e Kara trocam olhares e sorriem.

[...]

Sam, Lena e Kara retornam de viagem de trem, enquanto as duas estão abraçadas, Sam as olha admirando.

-Eu quero uma namorada! –Diz.

-O quê? –Pergunta Lena surpresa.

-Jantar romântico, cineminha, transar regularmente, essas coisas. –Explica-se.

-Por quanto tempo? –Lena pergunta sorrindo.

-Tipo por um verão. –Sorri de volta.

-Você é tão romântica. –Kara diz.

-Sou romântica com todas as raças. –Diz orgulhosa.

-Isso é brincadeira, não é? –Kara indaga duvidosa.

-Não! Carimbo Sam de internacionalidade.

-Ok, uma branca?

-Ah isso é fácil! –Desdenhou Sam.

-Asiática? –Perguntou Kara.

-Sim! –Respondeu.

-Esquimó?

-Assim você duvida da minha capacidade, Kara! A garota trabalhava na biblioteca na rua 16.

-Você é simplesmente inacreditável! –Kara disse surpresa.

-Você foi a uma biblioteca? –Lena perguntou.

-Quero uma prova do seu charme.

-Tá bom, quando a gente descer do trem. –Respondeu feliz em poder mostrar suas habilidades de conquista.

-Você vem Lena? –Perguntou Kara.

-Ah não, eu já vi isso muitas vezes.

[...]

Lena chega primeiro no apartamento, pois Sam e Kara haviam saído como prometido para a demonstração de conquista. A mesma se depara com a porta aberta e entra cuidadosamente, pega um taco ao lado da porta e anda até se deparar com Eliza em seu quarto.

-Onde ela está?

-O que você está fazendo no meu apartamento?

-Onde está a minha filha? –Pergunta em seu último pingo de paciência.

-Ela está na biblioteca. –Responde por fim.

-Ela sabe? -Questiona olhando friamente.

-Não.

-Eu imaginei. Deduzi que você deixaria para eu contar. –Disse folheando as centenas de coisas que Lena escrevia para Lex. - Quando enjoasse dela.

-Eu não vou a lugar nenhum.

-Garota é verdade, Lena Luthor filha de Lionel e Lillian Luthor, irmão de Lex Luthor, falecido. Suicídio por enforcamento. Você está meio perdida não é? Tirando umas férias na classe turística antes de voltar para a primeira classe.

-Você pensa que me conhece, não conhece, mas eu conheço você. Eu sei que você não tem nada, eu sei que jogou fora a única pessoa que se importava com você. E agora que colocar a culpa em mim. Mas quer saber eu fiz tudo isso por uma aposta mesmo. –Disse com desdém.

Eliza parte para cima de Lena prendendo-a contra a parede, colocando seu antebraço no pescoço da morena que fica desesperada sem respirar. Tenta puxar o cabelo da xerife , porém em vão, Eliza põe as mãos no pescoço e a enforca até que a Lena quase perder os sentidos lentamente.

A xerife larga Lena no chão que tosse desenfreadamente.

-Põe uma fechadura decente! –Grita antes de sair.

[...]

Lena espera Kara chegar olhando pela janela com seu tradicional cigarro e cerveja do lado. Kara sobe as escadas, empolgada.

-Lena Kieran Luthor, você não vai acreditar! A Sam realmente ficou com uma esquimó e ela é uma fofa e muito inteligente! –Kara percebendo a situação estranha que se encontra. –O que foi que aconteceu?

-Sua mãe estava aqui quando eu cheguei. –Soltou uma lufada de fumaça.

-Droga! Como? Por quê? O que ela disse?

-Eu já a conhecia. Ela prendeu a mim e a Sam antes de eu conhecer você, e aquele machucado no meu olho foi ela também.

-Espera, eu não estou entendendo.

-Um dia eu a provoquei e depois a Sam viu vocês duas na frente da faculdade, então... Ela sugeriu que eu me apresentasse a você e... e eu fui. –Disse sem jeito.

Kara estava boquiaberta, seus olhos cheios de lágrimas.

-Eu estou enojada. –Disse correndo para a cozinha.

-Kara! Kara! –Chamou, mas como resposta recebeu uma tapa no rosto. –Kara!

Chamava, porém a garota andava de um lado para o outro recolhendo suas coisas.

-Pra onde você vai? Kara?

-O que parece?

-Você não precisa fazer isso!

-Achou mesmo que eu não iria descobrir? –Perguntou abismada.

-Kara, isso não importa, eu não queria te machucar! –Tentou se explicar, porém a loira já tinha dado as costas e saído.

-Uma hora teria de contar a verdade. –Disse Sam. –Ela vai voltar, Lena. –Tentou reconfortar a amiga.

[...]

Kara chega em casa e encontra com sua mãe, concentrada, lavando a louça. Aproxima-se aos poucos e deixa a chave na mesinha de canto.

-A panela não aderente precisa deixar de molho, mãe. –Puxa assunto meio sem jeito.

-Ah eu esqueci disso. –Disse passando o braço na testa para enxugar o suor.

-Eu vou subir para o meu quarto. –Avisou e deu as costas.

Eliza olha para a filha subindo as escadas e dá um sorriso, por fim tinha Kara de volta.