Prólogo

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Bem-vindx à Obscuro!!! Meu nome é Julia, eu sou a autora desse livro de mistério sobrenatural empolgante. Eu realmente espero que vocês gostem, desculpa qualquer erro de ortografia ou de pontos - vou editar apenas quando terminar.

Vitória soltou seu terceiro suspiro no dia ao reparar que seu marido, Axl, ainda não havia chegado do trabalho, o que ocorria diariamente. Como qualquer outra pessoa, Vitória desconfiava de uma possível traição, uma possibilidade que antes Vitória não havia botado muita fé, mas mudou de ideia quando em uma madrugada Axl chegou em casa ás 04:00 P.M com as roupas sociais exalando perfume feminino. Naquela mesma madruga enquanto Axl dormia confortavelmente na cama do casal, Vitória acabou com todo o estoque de Tequila e Rum.

Vitória pegou seu maço de cigarro no bolso de seu avental cor de rosa, tateando seus bolsos da saia cumprida à procura de um isqueiro. Vitória bufou frustrada ao lembrar que havia deixado o isqueiro no porta-luvas do seu Fusca preto, quando havia ido ao mercado fazer as compras do mês.

- Querida, cheguei. - Vitória escondeu seu cigarro no bolso do avental, e forçou um sorriso agradável em seus lábios pintados de vermelho escarlate. Axl entrou no cômodo da cozinha abraçando Vitória por trás, dando um beijo estralado em seu pescoço. Se fosse antigamente Vitória teria se arrepiado com o contado repentino, mas agora sentia apenas repulsa e nojo.

- Oi, meu bem. Foi tão bom assim com a sua amante 'pra você ter chagado todo sorridente? - A expressão assombrada de Axl fez Vitória se sentir pela primeira vez superior. Axl soltou Vitória de seus braços como se houvesse levado um choque de mil volts.

- Como assim "amante"?! - Axl forçou um voz indignada e ofendida enquanto tirava seu paletó azul marinho.

- Eu sei que você tem cheirado a flor de outro jardim, Axl. É ela não é? A sua secretária gostosa? - A voz surpreendentemente dominadora de Vitória - que sempre foi uma mulher calma e submissa - assustou Axl, que já estava com o coração na mão.

- Vitória, querida, se acalme. Você está falando nada com nada. - Axl lhe ofereceu um sorriso tranqüilo fazendo com que Vitória se sentisse enjoada.

Vitória podia sentir seus olhos marejar, seus lábios tremerem freneticamente, seus punhos se fecharem fazendo com que seus dedos ficassem brancos pela força usada.

Inesperadamente Vitória relaxou a postura e limpou suas futuras lágrimas, Vitória não queria borrar sua maquiagem, e muito menos deixar Axl ter o prazer de vê-la chorar por ele.

- Vamos conversar. - Axl mordeu o lábio inferior engolindo seco.

Vitória e Axl se sentaram no sofá de couro marrom vintage, e Vitória pegou a garrafa de Whisky bebendo direto da garrafa, o que surpreendeu Axl, que pensava que Vitória nunca nem havia pegado em uma garrafa de energético.

- Quando você começou à beber? - Axl perguntou tentando quebrar o silêncio perturbador.

Vitória apenas o ignorou enquanto desfrutava do Whisky que queimava deliciosamente em sua garganta.

O silêncio novamente se instalou incomodando Axl, que se remexeu desconfortável no sofá.

- Não vai dizer nada? - Vitória continuou em silêncio encarando fixamente a garrafa de álcool pela metade. - tudo bem,eu confesso... Te traí com a minha secretária. Me perdoe. Não vai mais se repetir. - Suplicou Axl com as mãos presas aos cabelos.

- Arrume suas malas e suma da minha vida. - Vitória continuou  com seus olhos esverdeados fixos na garrafa de Álcool, agora vazia.

- Você NÃO pode me expulsar da MINHA própria casa. - Axl se exaltou apontando o dedo indicador a centímetros de distância do nariz de Vitória.

- A casa está no MEU nome. - Vitória se levantou colocando a garrafa vazia de Whisky na escrivaninha ao lado do sofá. - E nunca mais aponte seu dedo imundo pra mim.

Vitória se retirou deixando um Axl perplexo para trás.

23:59 P.M

A lua cheia brilhava iluminando as ruas escuras de Nova York, e Vitória trabalhava na cozinha cortando os pimentões amarelos em rodelas, até que ela escuta barulhos e baques estranhos vindo do segundo andar, onde Axl arrumava as malas.

- AXL? - Vitória chamou.

Silêncio.

Insatisfeita por não ter sido respondida, Vitória limpou suas delicadas mãos no avental e, subiu as escadas parando na frente da porta do quarto.

- Axl? Tá tudo bem aí?- Vitória abriu a porta que emitiu um ruído agudo. Ela analisou o quarto não encontrando Axl. Vitória fechou a porta e se virou, logo caindo no chão ao trombar com algo sólido. Ela olhou para cima e seus olhos se encontraram com olhos amarelos vibrante. Vitória se arrastou para trás assustada e tentou se levantar para correr, mas foi tarde de mais, o dono dos olhos amarelos a nocauteou na região do pescoço fazendo com que seu sangue espirrasse no avental agora vermelho escarlate.

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