PARASITA •Billie Eilish•

Five

Billie Eilish Pov's

Porra, estou tão cansada.

Cansada de tudo, apesar de eu ser uma sobrenatural, eu também tenho sentimentos.

Meu corpo não tem me agradado mais tanto assim, eu não consigo ter Maddie para mim, não posso falar quem eu sou, não posso falar oque eu fiz...

Por quanto tempo eu vou conseguir aguentar guardar isso apenas para mim?

Essa pergunta ronda em minha pertubada cabeça.

Ela não vai me perdoar.

Ela não vai sentir culpa.

Ela não vai sentir o mesmo.

Ela não vai sentir piedade ou pena.

Há anos e anos, que convivo com esse sentimento.

Não quero estragar nosso laço.

Ela não vai e nunca vai saber do que eu fiz.

Não. Eu não vou permitir.

Eu estou enlouquecendo!

Preciso dormir.

Urgentemente!

Levanto apressada do meu templo, Enquanto ouço a distância Brown sair da casa de seu colega para fazer um trabalho. Eu já analisei, esse estudante não sente nada pela ruiva.

Me teletransporto para o meu quarto, me jogando em sua cama pegando meu celular, indo para o YouTube ver o Chocolate Rain. Esse cara é foda.

Ouço a porta da frente abrir, e logo mais passos de aproximando perto da porta, revelando uma Madeleine confusa.

--- Você... não era pra estar na sala? --- Ela pergunta com o cenho franzido. Puta merda.

--- É proibido ir para meu quarto? --- Digo com uma sombrancelha arqueada.

--- Não, é só que --- Faz uma pausa, procurando uma palavra para adicionar a sua frase --- Nada, esquece --- Ela sai do quarto fechando a porta.

Suspiro. É tão difícil.

É pro bem dela, e pro meu também.

Meu dedão esquerdo estava no meio da tela pausando o vídeo. A toco o despausando.

(...)

Acordo, miro meus olhos para a janela ao lado vendo que era noite, por quanto tempo eu dormi?

Tiro minha atenção da janela para meu celular no chão.

...

Espera, meu celular no chão?!

Corro para levantar, mas no processo, acabo caindo e batendo minhas costas junto com minha bunda.

Merda...

Vejo meu celular virado de tela para baixo.

Estico minha mão até ele lentamente.

Não quebrou... não quebrou... não quebrou...

Após tocar e pressionar meus dedos nas bordas do eletrônico, o viro rapidamente, não tendo nenhum arranhão.

GLÓRIA DEUS!

Abraço, e contra o meu peito eu aperto.

Solto o ar que estava prendendo.

(...)

Que completo saco!

Aqui no limbo, mechendo no celular enquanto o chato do professor de Madeleine explica a matéria. Matemática.