Duke Pendragon

Capítulo 25

Os guerreiros orc lideraram o caminho através da caverna escura com dezenas de tochas nas mãos com Karuta na liderança. A entrada era estreita, mas logo se ampliou para um espaço que poderia acomodar seis pessoas andando lado a lado. A caverna escura e úmida era complexa como um labirinto, e parecia que alguém poderia facilmente se perder nela.

Isso não pareceu preocupante para os orcs, pois eles nasceram com audição aumentada e olfato. Eles foram capazes de detectar o cheiro de água ou o fluxo de ar para encontrar seu caminho através da caverna sem hesitação.

"Kueh? W, espere."

Deve ter passado várias horas depois que eles começaram a caminhar. Kratul, que estava na liderança com Raven e Karuta, de repente parou.

"O quê? O que é isso?"

"Eu sinto a energia da vida... Kueee... Kuet! Espírito, é um espírito!"

Kratul moveu ocupado as narinas com os olhos fechados, depois abriu a boca.

"Por aqui."

Kratul começou a se mover, seguindo seus sentidos. Depois de um tempo caminhando, um leve som de água corrente podia ser ouvido, e Kratul parou em seus rastros.

"Lá."

Kratul apontou para uma nascente bastante grande da qual uma pequena cachoeira estava fluindo. Era uma cachoeira de tamanho bastante decente, tão alta quanto o humano comum. Raven passou por Kratul e estreitou os olhos. Algo estava tremendo levemente de dentro da cachoeira.

"Perigoso. Há um cheiro de um espírito de água vindo de lá."

Kratul apressadamente parou Raven. Corvo franziu a testa.

"Espírito da água? Os espíritos da água são perigosos?"

"Não originalmente. Mas esta caverna não tem sentimento de vida, o que significa que a proteção do deus da terra não está aqui. Um espírito que reside em um lugar como este não pode ser normal. Tenho certeza de que é um espírito amaldiçoado."

"Hmmm..."

Raven acariciou o queixo enquanto se revezava olhando para Kratul e Karuta.

"Para que lado fica a saída? Não temos que passar por lá?"

"Kuhem, o vento está vindo dessa direção..."

"Kuuwuu... Karuta está certa. Temos que superar isso para chegar à saída."

Kratul acrescentou aos comentários de Karuta com uma expressão desconfortável. Ouvindo as palavras dos orcs, Raven ficou parado e observou a cachoeira por mais um tempo antes de estreitar os olhos.

O brilho levemente cintilante vindo de dentro da cachoeira parecia suspeito.

"Então, o que é isso?"

"Hmm? Como assim?"

Karuta e Kratul franziam a testa e olharam na direção para a qual Raven estava apontando. Infelizmente, era impossível para os orcs, que tinham uma visão terrível, serem capazes de ver a luz.

"Há algo piscando, uma luz, dentro da cachoeira. Tem a forma... de uma prancha ou uma tábua..."

"Kuek!"

Kratul soltou um grito semelhante a um porco, e Raven franziu a testa.

"O quê? O que é de repente?"

"F, f, luzes cintilantes em forma de prancha estão vindo de dentro da cachoeira? Tem a forma de uma prancha?"

Kratul, o druida orc, que sempre manteve um ambiente descontraído e falou sem problemas, gaguejou com a menção da luz.