Duke Pendragon

Capítulo 81

Quando as quatro pessoas voltaram para o acampamento de Tylen, Ramelda agarrou suas rédeas e virou seu cavalo também.

"....."

Ramelda olhou para Raven sem uma palavra. Até ontem à noite, ele tinha dificuldade em determinar se Raven era uma fortuna ou maldição, mas agora estava claro. O homem chamado Raven Valt teve azar. Não, ele era uma calamidade. Mas, em última análise, Ramelda escolheu isso para si mesmo. Ele não podia culpar Raven por como a situação tinha acabado. A escolha foi dele.

"......"

Nem Derek Ramelda nem seu filho Leo falaram uma palavra enquanto voltavam para seus soldados. Os mercenários e os vigilantes de Toro os cumprimentaram com um rosto solene.

Um som de uma trombeta de chifre longa ecoou do acampamento de Tylen. Foi um sinal que sinalizou o início de uma batalha oficial, de acordo com o costume entre famílias nobres. Leo mordeu os lábios e tocou sua própria trombeta também.

"Vamos."

Derek Ramelda lentamente levantou sua espada. Então, o grupo de homens de má qualidade de Ramelda avançou lentamente.

No lado oposto, Tylen colocou os servos na frente com suas lanças de madeira, e mercenários e soldados seguiram atrás em uma formação parecida com um leque.

Os olhos de Ramelda tremeram ainda mais.

Somente os servos eram uma enorme ameaça às suas forças. Mesmo que eles não estivessem treinados ou devidamente armados, eles superavam em número seus soldados. Pelo menos 10 pessoas seriam mortas ou gravemente feridas no primeiro confronto.

Então, os mercenários cavavam as rachaduras na formação e causavam caos entre seus homens. Os soldados inimigos cercariam os seus próprios e...

"Vai acabar no tempo que leva para fazer uma refeição. Não, no tempo que leva para tomar uma xícara de chá...'

No entanto, Ramelda apertou sua espada com mais força. A distância restante foi de cerca de 50 jardas. Ramelda se preparou para levantar sua espada no ar para ordenar que suas forças atacassem.

Mas então...

"Como prometido, cuidaremos dos servos e dos soldados." Uma voz fria falou.

E antes que Ramelda pudesse responder, dois cavalos avançaram.

"Heuk...!"

Choque cruzou a cara de todos.

Cada um dos dois cavaleiros segurava duas espadas e disparavam para a frente como um trovão na grande extensão dos soldados inimigos. Os mercenários e os vigilantes do lado de Ramelda olharam para as duas pessoas. O único som que podia ser ouvido era o vento frio e os cascos batendo no chão.

Mas uma pessoa não parou em seus rastros e continuou caminhando em direção ao inimigo.

"Isso é..."

Derek Ramelda levantou as sobrancelhas sobre a identidade da pessoa. Era a mercenária alta e feminina que era surda e muda. Seu manto estava desabotoado, e uma espada de ferro comum foi segurada em sua mão. Era o tipo de arma comum que poderia ser comprada com uma única moeda de ouro.

Folhas amarelas de outono foram varridas pelo vento e escovadas pela borda da lâmina que cutucou o manto. Simultaneamente, o capuz que estava cobrindo a cabeça dela saiu.

Uau!

Uma deslumbrante variedade de longos cabelos brancos prateados esvoaçaram ao vento.

Os homens olharam para ela enquanto estavam em seu lugar distraidamente. De frente para os ventos dos campos vãos, a mulher continuou a caminhar em direção ao acampamento inimigo, seguindo atrás dos dois cavaleiros que haviam ido em frente.