Prólogo

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Oi, você que está lendo!

Eu sinceramente não esperava que o plot tivesse tanta repercussão quando ele foi postado por mim no meio da madrugada. No entanto, aqui estamos nós! Resolvi postar o prólogo para que todo mundo sinta o gosto de iwaow na ponta da língua. 

Apenas para recapitular e avisar:

1. Acredito que o wattpad não tenha notificado o capítulo que postei anteriormente. Ele é super pequeno, mas importante para a história, portanto, recomendo que sua leitura seja feita;

2.  O primeiro capítulo será postado apenas daqui um tempo, ok? Preciso organizar mil coisas na minha vida antes de postar as atts loucamente;

3. As playlists da fanfic estão no carrd na bio do meu perfil, mas acho que talvez nenhuma delas seja adequada para este prólogo. Por isso, recomendo que vocês ouçam o Folklore ou Evermore, da Taylor, ou ainda o When Facing the Things We Turn Away From, do Luke Hemmings;

4. Este capítulo é um pouco angustiante, então está tudo bem não lê-lo de uma vez, ok?

Boa leitura! Não se esqueçam de votar e comentar!




Olho para a camisa que passei e guardei com todo cuidado na noite passada para que ela não amassasse. Aparentemente, não adiantou muito. Merda.

Sei que, quando estiver no carro dirigindo, vincos impossíveis de serem desfeitos serão formados no tecido, mas uma camisa amassada após uma viagem de carro que durará mais de seis horas é bem diferente de uma camisa que está amassada desde o princípio, como se tivesse sido abandonada na secadora por dias.

Não tenho muito tempo, mas, entre chegar em Atenas minimamente apresentável e já sair de casa parecendo um derrotado, escolho esticar a camisa na cama e passá-la mais uma vez. Sei que é apenas uma camisa amassada, mas não é como se eu estivesse indo ao mercado. A reunião que George conseguiu com um patrocinador em potencial é importante demais para que eu apareça com uma camisa que tem amassados que não foram feitos pelo banco de um carro.

Visto-a ainda morna e a temperatura me faz bem, porque ajuda a esquentar meu tronco ainda gelado da água do banho. Me sinto quase confortado. Termino de secar meu cabelo e me encaro no espelho. Mesmo tendo me esforçado para dormir por oito horas, a insônia que tive na noite anterior, seguida do meu despertar atrasado, porque esqueci de programar o despertador, atrapalhou meus planos e agora tenho círculos arroxeados embaixo dos meus olhos. Eles estão claros, mas ainda os percebo.

Um cheiro estranho que vem do quarto arranca meus olhos da minha imagem refletida e tenho muita certeza que algo está queimando. Saio do banheiro e passo os olhos pelas tomadas, mas todas parecem desocupadas. Verifico mais uma vez e encontro a tomada do ferro de passar ainda conectada. Corro e o retiro rapidamente da cama, mas o estrago já foi feito. Agora, o lençol branco exibe uma bela marca em V. Não preciso olhar duas vezes para o colchão para saber que ele também foi queimado. Ótimo.

As coisas não estão indo bem hoje e, normalmente, eu sou uma pessoa otimista, mas o nervosismo apenas me faz pensar "o que mais pode dar errado hoje?". Em qualquer outro dia, eu estaria agradecendo cada pequena interferência que aconteceu, não porque eu sou uma pessoa cem por cento paz e amor, mas porque acredito que existem propósitos maiores por trás de cada pequeno acontecimento do dia a dia. Hoje, no entanto, essas interferências apenas me estressam e me atrasam.

De qualquer forma, tento me apressar. Como rapidamente enquanto assisto ao noticiário local e, entre as poucas palavras em grego que conheço, a meteorologista diz que será um dia chuvoso, o que, para mim, é só mais uma interferência, porque a combinação chuva mais rodovia não me parece atrativa. Coloco o prato sujo em cima da pia e olho pela janela da cozinha. O tempo ainda está bem ensolarado, então, tenho quase certeza que a chuva virá no fim da tarde e espero que ela fique bem distante de Atenas.

I was afraid of water until I swam in your blue eyes | l.s.Onde histórias criam vida. Descubra agora