Promises

Capítulo 2

Toshinori On:

Acordo com a luz do sol vindo em meu rosto, procuro meu celular e vejo que já são 8:40 AM. Me viro para o lado deparando com um par de olhos azuis me encarando, logo atrás vejo Enji dormindo tranquilo. Quando estava prestes a levantar da cama senti uma mãozinha segurando minha camisa.

– Oh meu bebê, papai já volta tá bom – digo olhando para Yuki que soltou, indo até Enji se aconchegando nele.

Vou para o banheiro, faço minhas higienes pessoais e aproveito para tomar um banho. Quando saio do banheiro vou até o closet colocar uma roupa, logo após vou até o criado mudo pegar meu celular para fazer umas ligações.

– Yuki quer vir comigo? – pergunto me abaixando na altura da cama, logo ele veio engatinhando até mim e levantou os braços para o pegar no colo. Desço as escadas indo para a cozinha preparar o café da manhã, coloco a água ferver e pego o celular procurando o número da Rei.

– Oi, Rei bom dia.

– Bom dia Toshinori do que você precisa? – disse em meio a um bocejo.

– Então você poderia ir patrulhar no meu lugar hoje? Sei que é de última hora, mas aconteceu algumas coisas e não vou conseguir.

– ... claro, pode deixar que eu vou.

– Muito obrigado Rei, fico te devendo uma.

– Olha uma garrafa de vinho do Porto, já resolve.

– Sem problemas, agora tenho que ir tchau.

Desliguei a ligação, ajeitei o Yuki no meu colo e fui pegar a água despejando no filtro de café. Enquanto faço escuto vasos descendo as escadas e vejo meu sogro Andrew.

– Bom dia! – digo me virando para ele, tomando um gole do meu café.

– Bom dia Toshinori e bom dia coisinha mais fofa do vovô – falou logo indo pegar uma xícara – Não tinha de ir trabalhar hoje?

– Sim tinha, mas liguei para a Rei e pedi pra ir no meu lugar. Tem muitas coisas pra preparar pro Natal e agora temos que ir comprar móveis para esse pequeno aqui.

– Vão passar o Natal onde? – perguntou pegando umas coisas na geladeira – Quer uma torrada?

– Quero sim e sobre onde passar, tínhamos comentado em ir pras montanhas, contudo com a chegada dessa fofura pensei que seria melhor ficar por casa mesmo. Não quero colocar a saúde dele em risco.

– Com certeza a saúde do Yuki vem em primeiro lugar... não seria bom levar ele em um pediatra? – olho pra ele confuso – Para saber se ele tem alergia a alguma coisa.

– Seria bom, mas não conheço tem um.

– Tem um amigo meu, pelo que eu sei está voltando para o Japão. Vou ligar pra ele ver se consigo com que venha até aqui fazer uma consulta – enquanto ele falava me entregou a minha torrada.

– Tem alguma idéia do que bebê come? Não quero ver meu filho morrendo de fome.

– Nessa idade provavelmente não precise mais do peito, pode dar uma fruta banana ou maçã.

– Tá vou fazer pode segurar ele pra mim – digo e Andrew anda até mim e pega Yuki no colo, nem passa um minuto e começa a chorar.

– Não chora vovô tá aqui meu bem – começou a balançar levemente o Yuki de um lado para o outro, mas não adiantou muito.

Enji On:

Estava dormindo tranquilamente até escutar alguém chorando, abro os olhos e vejo que não tem ninguém no quarto. Levanto vou até o banheiro escovar meus dentes e ando direto para a cozinha, onde me deparo com meu pai segurando o Yuki enquanto chora horrores e Yagi que tá cortando duas bananas.