Min lille norske drage

Capítulo 03

Na manhã seguinte ele acordou com uma dor de cabeça grande e sentiu como se algo martelasse os lados de sua cabeça passou a mão no rosto e logo viu suas garras a mostra se sentou e o peso de suas asas o fez tombar para frente sem entender virou para os lados e se viu na enfermaria mas não achou ninguém o desespero se fez presente ele tentava esconder as garras e assas mas não conseguia é com o esforço suas presas saltaram seria um perigo alguém o ver assim seus pensamentos não duraram muito a porta foi aberta e o diretor entrou acompanhado de um homem que parecia muito com Draco e Professora Minerva

O garoto tentou aplicar um feitiço de camuflagem em sí mesmo mas a dor o fez grunir e cair deitado

- Calma Hadrian, está tudo bem esse é Lucios Malfoy um auror chefe que veio avaliar você se tem condições de continuar na escola - Albus falou calmo

- Meu pai aonde ele está? - Perguntou se sentando

- Hagrid está no ministério respondendo algumas questões sobre você - Minerva respondeu

- Eu vou fazer alguns testes simples eu preciso que colabore abra a asa esquerda - Lucios pediu e ele fez rapidamente - A direita, agora feche as duas devagar e as abra rápido - o teste estava fácil e Hadrian estava dominando bem elas - Abra a boca e mostre as presas o tamanho máximo que conseguir

- Ok - Abriu a boca e se surpreendeu muito as pressas ficavam muito maiores

- Mostre o tamanho que você usa para se alimentar - ele mostrou um tamanho médio

- Já acabou? - Perguntou com tédio

- Não, já tomou sangue de pessoas sem o consentimento delas ? Quais as pessoas que já tomou o sangue e já bebeu de animais?

- Sem o consentimento não, eu tomo com frequência o do meu pai Hagrid e no expresso eu tomei também de Blásio Zabini e Draco Malfoy eles me deram permissão para isso - Falou e viu o auror estalar os dedos ao falar de Draco - Espera tem o ruivo ele me deu permissão mas ele foi diferente eu não conseguia parar eu não consegui me controlar com ele aonde ele está ? ele morreu ?

Albus não respondeu e o rapaz sentiu seu coração acelerar ele não podia ter matado o homem ruivo ele sentiu uma pontada em seu interior suas asas se abriram mais e o ar da sala parecia mais pesado Hadrian estava imóvel e seus olhos mais vermelhos do que o de costume e quando um grito saiu de sua garganta o ar se tornou irrespirável todos caíram no chão sufocados a magia do rapaz era algo invejável que fez o próprio Dumbledore cair ajoelhado com o poder que ele emanava mas isso não durou muito até o rapaz ruivo entrar na enfermaria e se aproximar de Hadrian o fazendo cancelar o feitiço instantaneamente

Então ele pode ver o rosto finalmente e era lindo cheio de sardas, seu corpo malhado com algumas cicatrizes, suas mãos tinham unhas em tamanho mediano bem limpas e os calos eram visíveis além de queimaduras, parecia ser amigável

Ele se aproximou com uma bolsa e por alguma razão talvez um impulso as asas do rapaz envolveram a figura ruiva sem intenção de soltar era como se pudessem roubar o ruivo dele

- Calma pequeno, tudo bem eles não vão me machucar - Falava suavemente olhando nos olhos do garoto

- Você se machucou? - Perguntou com medo da resposta

- Não eu lido com dragões todos os dias eu sou resistente e madame pomfrey é uma exelente médica - Sorriu - Agora você precisa abrir as asas eles só querem garantir que você não é perigoso e não vão me fazer mal ok - Ele acariciou a bochecha do menor que logo abriu a imensidão das assas revelando os dois

- Você é o ? - Lucius perguntou

- Charlie Carlos Weasley, mas conhecido como Carlinhos sou treinador, cuidador e estudante dos dragões vim da Romênia a pedido do ministério da magia e da associação de cuidadores de dragões para ensinar os alunos de hogowarts sobre essas criaturas magníficas - respondeu contente

- É por que está aqui com o senhor Peverell ?

- Eu o ajudei ontem a noite ele tomou meu sangue mas acho que ele me marcou por isso que ele se acalmou quando eu cheguei ele é um raríssimo mestiço de dragão norueguês albino de 4° grau e pelo visto ele também é mestiço a vampiro ele é muito raro o último como ele nasceu a quase 5.000.000.00 anos atrás os registros não falam quase nada sobre mas eu estudei a espécie com tudo o que sabemos sobre ele durante toda a minha carreira como cuidador de dragões além de toda raridade ele é meio veela, e é protegido pela comunidade veela e por todo sindicato de proteção a dragões e criaturas mágicas existentes, muitos podem querer forçar um vínculo as escamas escondidas nas penas das assas dele são mais valiosas de veneno de Basílisco por isso ele tem que ser apresentado as autoridades para conseguir as proteções - Falou com devoção e Lucios anotou tudo em seu bloco

- Isso é verdade ? - Hadrian perguntou com um olhar confuso

- Sim, eu posso te esplicar detalhadamente depois pequeno - Carlinhos explicou e logo acariciou o maxilar do garoto que o fez deitar a cabeca na mão dele em busca de mas carinho

- Então ele é uma criatura submissa ? - Lucius perguntou

- Não, não se engane com a aparência e comportamento submisso dele, essas criaturas são assim apenas quando marcam seus parceiros e em particular com ele ou ela, é uma maneira de se acalmar e é mais confortável já a forma dominante é extremamente posseviva é pode fazer pior do que deixar o ar de todos a sua volta pesado ele pode matar todos em um raio de 5 quilômetros de uma fração de segundos.

- Certeza que ele não é perigoso ? - Albus perguntou

- Sim, tenho certeza ele estando perto de quem ele escolheu como companheiro é inofensivo

- É como você não se afetou pelo ar pesado e alguns minutos? - Lucius perguntos

- Ah não me afeta tanto por causa dele e eu trabalhei muito tempo com dragões de fogo adquiri algumas habilidades com ar ruim

- Já tenho informações suficientes posso voltar agora - Lucius falou aparatando da sala logo albus saiu também

- Deve estar com fome já faz 4 horas não come - Perguntou e hadrian acenou que sim com um pouco de vergonha

- Eu te machuquei né ? - a tristeza era visivel em seus olhos

- Só um pouquinho mas eu estou curado pode vir comer daqui a pouco já será servido o almoço e você tem aulas mas não se preucupe eu estarei por perto, ok ? - Carlinhos pasou sua mão pela cintura do rapaz é o puxou para seu colo como estivesse segurando um bebê e ele mordeu o braço do lado dele e começou tomando devagar quando sentiu que ia ultrapassar o limite parou e mordeu mais para cima mas não tomou muito só o sulficiente.