Harry Potter - Explosive Potion

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Saio da aula de poções com a cabeça fervilhando de raiva. Quem aquele garoto pensa que é? Ele se mete em tudo, e estraga a minha poção perfeita (me sujando completamente com a explosão), e depois tem a brilhante ideia de irritar o professor Snape, o que fez ele tirar pontos não só da Grifinória, mas da Corvinal também. E eu nem posso dizer ao professor que foi uma injustiça, porque, conhecendo o temperamento do Snape, ele vai tirar o dobro só por eu reclamar.

Urgh!

Meus passos largos tentam despistar a multidão de alunos que surgem todo fim de aula, mas mal chego aos corredores mais calmos quando o grifinório patético me alcança aos gritos.

— S/n! Espera, eu quero falar com você!

Sigo, com o cheiro da poção que explodiu me dando forças para ignorar o Eleito, e, quase correndo agora, tento despista-lo em um corredor, mas as pernas do garoto me alcançam mais rápido do que eu imaginava, e ele me força a parar e olha-lo.

— S/n, me desculpa, eu não vi que você colocou as patinhas de besouro antes de mim, não foi minha intenção deixar você toda roxa e com a cara toda melada. - Eu me condeno mentalmente por deixar a frase inocente do moreno chegar ao meu subconsciente de vagabunda, e tentando não corar encaro-o de vez.

— Agora não importa, os pontos já foram descontados e a mim só resta tirar essa coisa roxa do cabelo, então, se não se importa, eu tenho que começar meu banho logo para não perder o jantar. - tento voltar ao meu caminho, mas ele me impede de dar um segundo passo.

— Mas você me desculpa? - Esse garoto é bom em fazer cara de cachorro que caiu da mudança. Suspiro, já não mais irritada, e aceno com a cabeça, fazendo o grifinório abrir um sorriso que me fez corar. - E eu poderia te ajudar a tirar isso do seu cabelo? Sabe, tem um banheiro de monitores no sétimo andar que ajudaria no processo.

Olho-lhe novamente, que agora esta coçando a nuca, e com as bochechas rosadas. Se isso não é fofo, cancela os pelúcios.

Penso por um momento, já que a culpa foi dele, ele tem que arrumar a bagunça, não é? E que mal tem em faze-lo de escravo por algum tempinho, né.

Suspiro e aceito sua oferta de paz:

— Vou só passar na torre da Corvinal para pegar umas coisas, te encontro na saída da torre da Grifinória daqui a 15 minutos. - E saio quase correndo de perto dele.

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Chego nas malditas escadas que não param quietas e avisto Potter alguns andares abaixo me esperando. Desço até a entrada da Grifinória e sem nenhuma palavra dita sigo o garoto pelos corredores.

Percebo que eu não fui a única a passar pelo meu dormitório, já que durante o caminho pude perceber o cheiro do perfume do moreno mais forte do que no encontro anterior, e as roupar parecem mais limpas do que seria possível depois de um dia de aula. Sorrio com o pensamento de que ele o fez para mim.

Em algum corredor do sétimo andar, que eu não sei qual, já que estava sonhando acordada sobre o perfume de Potter, ele para diante de uma porta e sussurra a senha que nos da passagem a um luxo que me fez morrer de inveja dos monitores.

Passei pela porta e Potter a fechou atrás de mim com um feitiço, o que me fez encara-lo com as sobrancelhas arqueadas.

— Nós vamos nos meter em encrenca se alguém nos vir aqui, por isso eu tranquei - ele diz corando um pouco - E, além disso, acho que você não iria querer tomar banho de porta aberta, ou gostaria? - Diz, agora com um sorriso de lado que me fez corar e virar o rosto.

Contos - H.P. - HOTOnde histórias criam vida. Descubra agora