Draco Malfoy - I Just Want A Date - Pt. 1

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Vejo em câmera lenta o Príncipe da Sonserina pegar o pomo de ouro. Porra! Estávamos 20 pontos atrás da Sonserina na tabela, e agora faltava só o Potter conseguir o pomo para ganharmos o campeonato com 160 pontos de vantagem em relação às cobras.

Suspiro derrotada. Acabou, e nós perdemos.

Damos mais algumas voltas no campo e nos dirigimos ao meio para cumprimentar os jogadores sonserinos. De mau-humor passo pelos artilheiros, batedores, goleiro e chego ao radiante apanhador. O loiro oxigenado tem um sorriso convencido que me enfurece cada vez mais.

- Bom jogo, S/s - ele diz quando me aproximo.

Só se para você! Urgh!

O pior é que nem realmente brava consigo ficar com o Malfoy. Tenho reprimido muito desejo por esse sonserino metido, e ninguém pode me julgar, considerando seu jeito galanteador e seus músculos.

- Foi mesmo. Treinaram bem. - Aperto sua mão com relutância, mas quando o faço sinto uma onda de eletricidade passar por todo o meu corpo, me causando um arrepio. Solto sua mão rapidamente, ficando desconcertada demais para olhar em seus olhos novamente, e desço alguns metros, sentindo o olhar do Príncipe da Sonserina nas minhas costas.

Com um olhar a McGonagall recebo permissão para seguir com a minha tradição pós-jogo: independente do resultado (derrota ou vitória), se a prof. McGonagall permite, eu dou algumas voltas pelo céu de Hogwarts com minha vassoura, é ótimo para aliviar a tensão, ainda mais depois desse encontro com o Malfoy.

Saio do campo em direção ao Corujal, dando algumas voltas ao redor da torre e seguindo para os telhados da escola. Acelero perto da torre da Grifinória e lamento não ter comemorações para ouvir. Passo também pela torre da Corvinal, tão animada quanto a anterior, e chego a torre de astronomia, a mais alta de Hogwarts.

Aterrisso no cume da torre, e me agarro ao mastro. Ergo meus olhos ao por do sol que derrama um brilho dourado pelos terrenos da escola, pintando o lago e a floresta proibida, produzindo um perfeito olhar ao paraíso. A brisa de altitude, com o ar frio do outono, me fazem estremecer, mas continuo ali, esperando o sol deitar atrás das montanhas escocesas que cercam os terrenos.

Quando coloco meus pensamentos em ordem e sinto que estou novamente em paz, subo novamente na vassoura, voando em direção aos vestiários. Quando chego, guardo minha vassoura no meu armário e pego o que preciso para tomar um banho quente para recompor meu corpo da partida de quadribol.

Já na cabine me delicio com a sensação da água em meu corpo. Relaxo no chuveiro e começo a cantarolar uma melodia qualquer ao enxaguar o cabelo. Depois que termino meu banho e me seco com um feitiço rápido, tomo um susto ao perceber que as roupas que eu iria usar depois do banho haviam sumido. E como não usei toalha de banho, estou sem saída.

Suspiro derrotada quando uma voz sedutora, que conheço bem, capta minha atenção:

- Procurando por isto? - Levanto meus olhos e vejo Draco segurando o conjunto que eu planejava colocar.

Meu corpo nu estava fora do alcance de sua visão pela divisória das cabines, mas ela não escondia muito, já que era de vidro, com algum feitiço que o deixava fosco, portanto, Draco tinha uma boa noção das minhas curvas.

- Me devolve agora! - Digo com raiva e com um leve desespero na voz, já que não fazia ideia do que o sonserino pretendia com essa brincadeira idiota.

- Calma Srta. S/s, eu só queria lhe fazer um convite. Mas, quando vim procurá-la depois da partida, não a encontrei. Sorte a nossa que fui paciente e esperei você voltar do seu voo.

Contos - H.P. - HOTOnde histórias criam vida. Descubra agora