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𝑴𝒂𝒓𝒊𝒂𝒏𝒏𝒆 𝑪𝒐𝒍𝒊𝒏𝒔
Lá estava eu, em plena madrugada acabando de desinfectar o meu corte na perna....feito pelo meu pai.
Depois da morte da minha mãe, Lyla , o meu pai nunca mais foi o mesmo, eu só tinha 13 anos, entrando na pré-adolescência, precisando de um pai presente, a presença que ele me dava era que eu ficasse com um trauma grande. Todas as noites que ele chegava bêbado, ele tinha diversão, e eu...tortura. Esgotada da escola, com as provas, sem amigos, e ser um alvo fácil para ser a piada pela escola toda, "a órfã" foi assim que eu fiquei conhecida, principalmente pela garota que não largava do meu pé, Clary, a mãe dela era melhor amiga da minha, mas como sempre as coisas não são um mar de rosas, a amizade que tinha com ela começou a ficar tóxica, ao ponto de eu me afastar dela.
Apartir dos meus 15 anos comecei a vender cokkies, achei a receita que a minha mãe usava, ela fazia toda a semana, eram de levantar os pés, de tão bom que era. Mas, de novo, nem tudo é um mar de rosa aos 16 anos o meu pai estranhou de eu ter coisas que ele não comprou, tinha passado pela sua cabeça que tinham me emprestado roupas, ele logo se tocou, eu não era amiga de ninguém, assim ele descobriu a receita e me havia proibido sair de casa.
Mas pelo lado bom, arranjei um emprego, numa cafetaria, "Sunshine", nela fiz uma ótima amiga, Amanda Diaz, eu literalmente estava num sonho, aos 17 anos, com uma recém amizade, e com o meu próprio salário, "assim não dependeria daquele monstro", e claro que eu tive esse pensamento, mas tendo aquela desgraça em casa que logo ao meu segundo salário ele começou a me ameaçar, me batendo mais, tirando meu próprio dinheiro para drogas.
Aquilo era como uma roleta russa, o meu pai é tão obcecado, que foi no meu próprio trabalho pedindo o meu despedimento, óbvio que eu não deixaria ele tomar decisões por mim, muito menos o meu salário, eu me contrariei e acabei por apanhar mais.
Eu ia todos os dias para a escola, e passava pela cafetaria, e o dono, o Senhor Kiko, viu a situação que eu tava e me deu uma segunda chance.
-" Quando você estiver livre, venha aqui, o seu lugar continuará o mesmo"
Obviamente meus olhos se encheram de lágrimas, de felicidade, o quanto eu tava sendo grata por isso estar acontecendo, eu estava vendo a 'Luz' no final do túnel.
E sabe aquele momento que você quer explodir de alegria? Pois era como eu estava me sentindo nesse dia, eu tinha feito os bem ditos 18, a bem dita liberdade, mas sempre tem um "mas" né? Eles iriam fechar para renovar a loja, 11 meses, 11 fucking meses, e olha....graças a deu que o Senhor Kiko apareceu na minha vida, ele me deu um salário pago por 2 meses, assim não ficaria sem dinheiro até eu voltar a trabalhar.
Algum tempo passou, eu estava focada nos estudos em uma semana as provas finais para o final da minha licenciatura, eu estava me formando em medicina, realizando o sonho da minha mãe, ela queria que eu fosse formada em medicina, e ali estava eu, me corroendo de ódio, estudando, como é chato estudar.
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-Onde você vai? - a voz do meu pai preencheu a sala
-Indo dar uma volta, preciso de um descanso também! - retoques
- Até quando você vai para de ser essa garota mal educada?- questionou
- Até quando você vai parar de ser um pai horrível, que só importa com você mesmo, até quando você vai me deixar viver a minha vida, você pensa o que? Que eu vou passar o resto da vida aqui? Sendo seu boneco de box?! - falei já irritada
- Não se atreva a falar assim comigo Marianne- me pai levantou vindo na minha direção
- Vai fazer o que? Me bater como faz todas as noites ?? -falei indo até a porta- Até logo Marcus - fechei a porta de casa com uma certa força ouvindo o mesmo gritar "Volta aqui Marianne"
É literalmente assim todos os dias, mas dessa vez tive que me impor, não o vou deixar fazer o ele quer, não fui educada assim... Estou indo na cafetaria, recebi uma mensagem do Senhor Kiko falando que ia ter uma reunião, entre ele e mais 2 funcionárias que trabalhavam lá.
Ao entrar pela porta o sino preenche o local, vou até à mesa onde o senhor kiko e mias duas mulheres estão.
- Marianne, querida que saudades - o Senhor Kiko vem até mim me abraçando
-Senhor Kiko, que saudades! -exclamei abraçando o mesmo
-Mari, você está tão linda! - era a Amanda, dei um largo sorriso, que saudades a que estava dessa garota, nós nos afastamos tanto, nem sei se a amizade continua a mesma...
-Amanda, você também está uma gatinha - abracei a mesma - senhora Ruthe! - exclamei venho a senhora que tinha por volta seus 50 anos, ela sempre foi um amor comigo
- Ai minha doce Marianne, como o tempo passa rápido, está mais jovem, mais bonita, mas seu brilho não continua o mesmo...- a Dona Ruthe, sendo verdadeira como sempre, sempre admirei ela por isso, mesmo que doa, tem que ser dito, não podemos viver em mentiras, por mais que nós mergulhamos nas mesmas
- É as coisas lá em casa não mudaram muito, continua o mesmo...- Dona Ruthe era a única pessoa que sabia o que verdadeiramente acontecia dentro daquela casa.... Ela é como fosse uma avó para mim, já que de família, só tinha meu pai
-Bem vamos começar a reunião! - Senhor Kiko exclamou animada esfregando as mãos
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