Capitulo 2

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              O rosnando em sua barriga acordou Asa Cinzenta. As pontadas de fome pareciam ainda mais agudas desde o anúncio de Contadora de Pedras alguns amanheceres atrás. E a caverna não parava de zumbir com discussões sobre se seria uma boa ideia sair e como seria o novo lugar.

Ainda enrolado em seu buraco para dormir, Asa Cinzenta podia ouvir a conversa animada de gatos próximos.

"O que você acha que vamos caçar?" Asa Cinzenta reconheceu a voz de Pele Manchada. "Pode ser diferentes tipos de pássaros; ou aqueles. . . esquilos que os mais velhos falam em suas histórias."

"Teremos que ser cuidadosos." Falou Manchas de Nuvem, parecendo pensativo como sempre. "Se comermos muito vamos ficar muito gordos para caçar, e então o que faremos?"

Asa Cinzenta ouviu uma gargalhada de Lebre da Neve. "Esse é um problema que eu gostaria de ter!"

Ele levantou a cabeça para ver os três gatos sentados juntos, junto com Sombra Alta, que estendeu graciosamente suas peludas patas negras enquanto se levantava. "Eu me pergunto quais serão as novas técnicas de caça que precisamos aprender. Está fadado a ser diferente no novo lugar."

"Bem, você sempre foi boa em se esgueirar", Lebre da Neve miou provocativamente. "Você vai ser capaz de se aproximar furtivamente de sua presa enquanto ela está dormindo."

Sombra Alta deu uma lambida complacente no pelo do peito. "Eu posso fazer isso."

Lutando para sair da cavidade adormecida, Asa Cinzenta sacudiu pedaços de musgo e penas de seu pelo e arqueou as costas em um bom alongamento. Ele decidiu ir caçar.

Não adianta ficar se perguntando sobre presas em outro lugar quando precisamos comer agora.

A luz do sol entrou inclinada para dentro da caverna, transformando a tela de água em um brilho deslumbrante. Asa Cinzenta emergiu do caminho atrás da queda, ele viu que o céu estava azul claro. Ele vibrou com a beleza dos picos delineados contra ele. Ele tomou grandes goles do ar frio e fresco, saboreando a sensação da umidade contra seu pelo.

Como eu poderia deixar tudo isso?

Continuando ao longo da saliência coberta de neve, endurecida pelos passos das patas de muitos gatos, Asa Cinzenta ouvi vozes vindo de algum lugar acima.

"Córrego Brilhante, você tem que vir comigo."

Olhando para cima, ele avistou Céu Claro e Córrego Brilhante no topo do penhasco onde a água escorria sobre a borda das rochas.

"Vai ser ótimo", Céu Claro continuou, "Explorar novos lugares juntos." Córrego Brilhante desviou a cabeça. "Eu não sei.... Esta é minha casa, e podemos sobreviver aqui...."

"Você não quer mais do que apenas sobreviver?" Céu Claro perguntou, enrolando sua cauda de forma persuasiva nos ombros de Córrego Brilhante. "Eu quero ir, mas não seria a mesma coisa sem você."

Os olhos de Córrego Brilhante brilharam, mas ela balançou a cabeça. "Ainda tenho alguns dias para decidir", ela miou.

Deixando Céu Claro a observando atrás dela, ela saltou levemente pelas rochas. Apesar de calmo, o coração de Asa Cinzenta acelerou quando a viu se aproximando. Ela é adorável.... mas ela será a companheira de Céu Claro um dia. Ele é um gato de sorte, com certeza.

"Posso caçar com você?" Córrego Brilhante perguntou enquanto ela pulava da última pedra para ficar ao lado de Asa Cinzenta. "Só não seja como Céu Claro e me importune sobre deixar as montanhas com Musgo Sombreado!"

"Eu não vou," Asa Cinzenta prometeu. "Ainda não me decidi."

"Pela primeira vez, desejo-lhe uma má caça!" Céu Claro disse descendo do topo das rochas. "Então você vai perceber que temos que ir embora."

Warrior Cats: The Sun TrailOnde histórias criam vida. Descubra agora