𝑇ℎ𝑒 𝐺𝑟𝑖𝑛𝑑𝑒𝑙𝑤𝑎𝑙𝑑 𝐺𝑖𝑟𝑙

Capítulo 32

Boa leitura💙
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Three days later

   Eu estava de volta a Hogwarts, para a minha infelicidade. Marko e Andrian haviam ido até a casa de meu pai ontem, onde meu pai lhes deu ordens claras de que eu deveria ser ainda mais protegida porque estava gerando uma criança agora, e mais alguma coisa que não sei oque é porque meu pai me pediu para sair da sala

   Hoje era a prova final, a qual eu ja tinha terminado, e agora estava entediada encarando a vaca rosa que bebia chá sentada em uma poltrona. Ouvi alguns barulhos e olhei para a porta confusa, instantes depois, vi Fred e George entrarem voando em suas vassouras enquanto estouravam fogos de artifício pelo local

   Sorri discretamente ao ver aquela bagunça colorida, e sai junto dos estudantes quando os gêmeos rumaram para o pátio de entrada. O orgulho que senti de Fred quando vi a marca da Gemialidades Weasley feita no céu foi inevitável, afinal, eu sabia o quanto isso significava pra eles

  Senti meu olho dilatar, e me afastei da multidão, apoiando no pilar antes de piscar algumas vezes:

"- Pirralha-

- Me solta seu cachorro nojento-

- AVADA KEDAVRA - e no segundo seguinte,  me senti sendo puxada para trás

Em um segundo, Pulguento estava me olhando com uma expressão de alívio, e para Potter com pena, e no outro, ele havia desaparecido pelo véu"

  Senti meu coração acelerar e um enorme sentimento de culpa se apossar de meu corpo. Aquilo aconteceria hoje, e pelo que vi era no Departamento de Mistérios do Ministério. Eu precisava ir até lá

  Eu não tentaria evitar aquilo. Era algo que me causava certa dor emocional sim, mas eu não posso mudar o futuro duas vezes, e prefiro mudar o futuro de Fred e garantir que nossa filha não o perca do que salvar Pulguento apenas para que Potter seja feliz

Minha filha sempre virá em primeiro lugar, e jamais me arrependerei disso

  Corri até a comunal Sonserina e contei aos dois búlgaros sobre onde iria e oque faria, e eles obviamente iriam junto comigo, uma vez que papai havia dado ordens claras de que eu não sairia para lugar algum sozinha enquanto minha filha não nascesse

     Troquei o uniforme por um conjunto preto e botas de salto mais confortáveis e logo estávamos aparatando para o Departamento de Mistérios, oque não foi uma boa ideia já que rapidamente me senti enjoada

   Ignorando aquele sentimento, segui até onde eu sabia que todos iriam se encontrar. Me escondi embaixo da escada junto de Marko e Andrian, que estavam me contando sobre cada uma das pessoas que queriam se juntar a nós

   Decidimos que não compareceríamos á cerimônia de formatura, e que iriamos direto para o Castelo de Nurmengard, onde faríamos a iniciação dos novos acólitos. Logo, estávamos encarando o grupo que eu reconhecia da Armada de Dumbledore enquanto colocávamos nossas máscaras para nos misturarmos com os Comensais

    A luta começou, e não muito tempo depois, eu estava ao lado de Potter, o ajudando no duelo contra Lucius Malfoy:

- Por que está me ajudando? - ele questionei depois de bloquear um feitiço

- Porque apesar do que pensam Potter - comecei num tom baixo, sabendo que ele reconheceria minha voz - eu não sou uma traidora - fiz um dos feitiços de Lucius voltar para ele quando Potter perdeu o foco e me encarou - preste atenção!

  Logo Pulguento apareceu junto da Ordem da Fênix e me afastei duelando com algum outro ser insignificante. Eu estava junto de Pulguento e Potter, bem no meio da luta, oque não realmente importava muito, uma vez que Marko e Andrian estavam fazendo um ótimo trabalho em acabar com Comensais:

- É muito bom ver você aqui - disse Pulguento quando ficamos de costas um para o outro - não acreditei em nada que Molly me disse a respeito de você

- Sempre achei que ela me detestava - murmurei de volta

- Ouça pirralha...eu sinto muito por ter te magoado - minha mão falhou, mas consegui bloquear o feitiço e o voltar para o comensal rapidamente - não a deixei por Harry, a deixei porque vi Wormtail e não consegui conter a fúria e o ódio que sentia por ele, que havia traído nossos amigos e causaram sua morte, que me fez ser preso

- Eu entendo - digo simplesmente

- E eu sei que- o que? Como é? - trocamos de lado quando quase perdemos o equilíbrio e caímos um encima do outro

- Eu entendo, não é isso que você queria ouvir? Pois bem, foi oque eu disse - respondi e abaixei a mão quando finalmente derrubei o Comensal e me virei para o homem, que fez o mesmo

- O que a fez mudar de ideia? - dei de ombros

- A vida é curta demais para viver com rancores - consegui sorrir suavemente pra ele, o homem que me ensinou tudo que sei sobre amor e amizade - e eu tenho uma coisa pra te contar

- O que? - questionou curioso

- Vou ser mãe - digo num tom baixo, mordendo o lábio para conter a emoção que sentia naquele momento, provavelmente por culpa dos hormônios - é uma menina

Uma corrente de emoções passou pelo rosto de Sirius

Por fim ele sorriu e me abraçou

- Parabéns pirralha...eu não sei oque você quer ouvir, mas você aparentemente está feliz, e sei que será capaz de protegê-la então...meus parabéns - aproveitei seu abraço um pouco mais

- Obrigada Pulguento - nos separei e sorri para o homem - foi um choque no início, mas sim, eu estou

- Pirralha! - ele manteve os braços ao meu redor e nos virou, me jogando para trás

- AVADA KEDAVRA! - a Comensal a qual eu lutava estava em pé, e com a varinha apontada na direção de Pulguento agora, perdi o equilíbrio e senti braços me segurarem antes que eu caísse no chão

  Em um segundo, Pulguento estava sorrindo pra mim e olhando para Potter com certa pena no olhar, no outro, ele estava caindo sobre o véu, apagando sua existência

  Recuperei o equilíbrio e me aproximei do véu como se eu fosse capaz de trazer seu corpo de volta, mas parei quando percebi o quão inútil aquele ato seria. Olhei para trás, vendo Moony se mover rapidamente para segurar Potter, que pareceu estar em quase tanta agonia quanto eu. Ele berrou tão alto que precisei tampar meus ouvidos, mas não consegui desviar meu olhar do véu

  Alguns segundos depois, senti dois pares de braços em meu corpo, e instantes depois, me vi no Castelo de Nurmengard.
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E ai? Oque acharam?

Ouso dizer que por essa interação da Madelaine com o Surius vocês não esperavam...

Conseguem imaginar oque foi que o Grind falou pros dois meninos que a Madelaine não sabe? Aposto que essa vcs nem imaginam...

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