10

5 1 12
                                    

Segunda-feira chegou e com ela, a ansiedade de Marcos estralava para poder ver o filme que seu amigo havia recomendado, e saber se ele era realmente bom.

Na parte da manhã, Marcos foi ver se precisava comprar alguns mantimentos, então olhou na sua geladeira e no seu armário.

— Cara! Tenho que ir logo ao mercado. — diz ele, indo até seu quarto, pegando sua carteira e a guardando no bolso.

Trancou sua porta e seu portão, indo até sua garagem logo em seguida, tirando sua moto de lá, montando-a.

Deu a partida no motor e partiu rumo ao mercado.

Chegando no mercado, Marcos foi atrás do necessário que havia anotado em seu bloco de notas que estava em sua mão no momento.

— Hum... qual dos dois eu compro? — perguntou ele, olhando dois potes de margarina, mas com preços diferentes. — Vou levar este.

Após escolher, Marcos coloca no carrinho de compras e vai até o próximo item de sua lista.

...

Depois de ter posto todo o necessário no carrinho, Marcos se dirigiu até um caixa vazio e a moça sorri, enquanto passava as compras do rapaz.

Antes que ele passasse a última compra, tomou coragem e perguntou para a moça se ela havia assistido ao filme recomendado por seu amigo.

— Olha, meu primo assistiu, porém ele foi acompanhado. — responde ela, que sorri logo em seguida. — Posso ser sua companhia para este filme, se desejar?

— Ah, não obrigado! — responde ele, inventando uma desculpa logo em seguida: — Perguntei porque ele está sendo bem comentado. Mas acho que verei algum filme de ação.

Antes que pudesse sair, a moça o chama novamente. Para não se passar por sem educação, ele foi até ela.

— Sabe, notei que tem dificuldades para falar com uma mulher.

— Bem, eu não...

— Eu vi que você estava tentando puxar assinto comigo. — ela diz, e antes que Marcos pudesse se desculpar, a moça acrescenta: — Não exija muito de si. Apenas aja naturalmente, e deixe que o resto fluirá, como as ondas do mar.

Marcos sorri ao ouvir o que aquela mulher diz, e agradece logo em seguida. Levou as sacolas até a moto e retornou para casa, com elas nos braços.

Depois de chegar em casa, Marcos guardou seus mantimentos no seu armário e começou a preparar algo para comer, já que estava perto do meio-dia.

Retirou o arroz da janta da geladeira e colocou para esquentar com um pouco de feijão no microondas.

Colocou um pouco na boca para experimentar, e assentiu com a cabeça.

— Está bom — diz ele, confirmando que ainda dava para comer o arroz.

...

Depois de almoçar, lavou sua louça e foi de deitar para dormir um pouco.

Enquanto dormia, Marcos teve um sonho diferente de todos que ele já sonhou. No sonho, ele vivia junto de Camila em uma casa na praia, o local onde ele nunca havia visto.

Ela se vira para ele e sorri, dando um beijo e rapidamente encerrando o ato.

— Acha mesmo que eu iria continuar sem um incentivo? — ela diz, com um sorriso sapeca no rosto.

Começou a subir as escadas, indo em direção ao quarto, caminhando lentamente, chamando o rapaz com a ponta dos dedos, que começou a seguir a moça.

Quando despertou, Marcos se levantou e não se sentiu exausto como muitos sonhos, apenas se sentiu mais esperançoso, mesmo que não soubesse de onde havia surgido tal sentimento.

Olhou o relógio em seu celular, decidiu ir tomar um banho poder se arrumar para ir ver o filme.

Quando chegou na frente do cinema, foi até a bancada e entregou um dos ingressos para uma moça de pele morena, que entrega o bilhete do filme para que Marcos pudesse assistir.

Como não queria chegar tarde no trabalho no dia seguinte, Marcos decidiu pegar a sessão das 18h da tarde.

...

Depois que o filme terminou, Marcos saiu da sala com aquela vontade enorme de abraçar a garota que ele ama.

Sentiu o celular vibrar em seu bolso da jaqueta, e seu coração bateu mais forte ao ler um SMS, seu sorriso se abriu de ponta a ponta.

"Venha em casa", era a mensagem de Camila.

Marcos correu até sua moto e rapidamente a montou, e acelerou até a casa da garota.

Quando chegou na frente do portão da casa dela, Marcos gritou pelo seu nome mas não houve resposta. Gritou mais uma, duas vezes, e nada.

Um dos vizinhos pede silêncio e o rapaz se desculpa, dizendo que tinha ido fazer uma visita a uma amiga, mas que ela não estava.

Marcos caminha até sua moto e sobe nela, olhando para a casa onde havia levado aquela garota que roubara seu coração, mas que de alguma forma ele não deixara a esperança morrer.

Ele sente um toque em suas costas e vira a cabeça para ver. Um enorme sorriso se abre ao vê-la novamente.

— Isso é um sonho? — perguntou para Camila, e a mesma nega com a cabeça.

— É real, seu bobo. — afirma ela com um enorme sorriso no rosto. Ele desce da moto e caminha na direção dela, a mesma o abraça com força, e o rapaz sente um líquido molhar sua camisa. — Me desculpe por ter deixado você.

— Não precisa se desculpar, Camila. — ele olha para ela, e sem aviso prévio, o mesmo dá um beijo nela.

Camila, que não esperava por essa atitude, ficou sem reação. Mas logo ela se solta, abraçando o mesmo e retribuindo o gesto. Marcos interrompe o beijo e olha para Camila.

— Eu senti sua falta, maluquinha — ele sorri, e o efeito do sorriso afeta ela, que abre um enorme sorriso e dá outro beijo nele.

— Eu também senti sua falta, meu amor! — diz ela, olhando nos olhos de Marcos. Camila então nota algo de diferente. — Normalmente você desviaria o olhar. Andou praticando com alguma mulher?

Ela diz na brincadeira e ri ao ver o rosto do rapaz vermelho, se mostrando sem jeito.

— Não... meu pensamento sempre vivia em você. Sempre. — ele diz, negando o que ela havia dito.

— Que fofo! — afirmou ela, segurando na mão dele. — Vem, vamos para dentro para matarmos as saudades.

— Certo, mas será que posso guardar a moto antes em sua garagem, bebê? — sua última frase o deixou corado, e Camila abafa um risinho.

— Você fica tão fofo quando seu rosto cora. — diz ela, afirmando que ele poderia guardar a moto.

...

Depois de pôr a moto e fechar o portão da garagem, ele e Camila se dirigem para dentro da casa da moça.

— Vem cá, meu amor. — ela o chama e o mesmo se aproxima dela.

Camila sem nem pensar duas vezes, o beija, só que dessa vez, Marcos impediu que o nervosismo tomasse conta de si e retribuiu o gesto, beijando sua boca e o pescoço de Camila.

— Vem comigo — ela diz, o guiando para o quarto, fechando a porta logo em seguida.

...

E assim, a noite de Marcos e Camila se tornou inesquecível, com ambos se tornando um só a partir daqueles momentos, e dividindo momentos inesquecíveis.

TelegramaOnde histórias criam vida. Descubra agora