A primeira despedida

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recadinho da juju: oi, meus amores! chegamos com o último capítulo dessa fanfic no último dia do ano hehehe

todo o processo de elaboração da história e de escrita foi muito leve e bom pra mim, principalmente por poder compartilhar com a annie, que é uma pessoa, amiga e autora que eu admiro demais, demais ♥ esses jikook, definitivamente, são os meus maiores xodós, e eu só queria colocar eles num potinho e guardar pra sempre :( espero que toda a história tenha sido boa pra vocês, que vocês tenham sorrido e se apaixonado pelos personagens assim como aconteceu com a gente hihi <3 pra não enrolar mais, vamos deixar vocês lerem. boa leitura para cada pessoinha que passar por aqui ♥

meu recadinho: oooi, gente, chegamos com o último capítulo da fanfic justo no último dia do ano para fechar 2021 com chave de ouro!!! muito obrigada por nos acompanharem por essa jornada linda até aqui e espero que amem esse capítulo tanto quanto eu amo (ele tem minha cena favorita do mundo, créditos para juju, então aconselho arrumarem uns lencinhos hehe). boa leitura ♥

(✉)

Toda vez que sonhava com um cenário em que Jimin estava dentro dos seus braços, Jeongguk acordava triste, porque ele pensava que realizar aquele desejo estava mais longe do que realmente estava. Não que ele não quisesse o namorado por perto todo santo dia, porque, por Deus, ele queria demais, porém, viviam em realidades em que aquele encontro podia demorar anos para finalmente acontecer.

Desde que começaram a namorar, tinham aquela certeza, pois estavam construindo suas próprias vidas e nem pensavam que teriam um relacionamento, mas o futuro era mesmo muito imprevisível, e aquele primeiro fim de semana juntos era a prova disso.

Ele não imaginou que Jimin fosse fazer um dos maiores esforços da sua vida para ir lhe ver, segurar sua mão, beijar sua boca pela primeira vez e dormir no seu abraço. Por mais que quisesse muito viver um fim de semana – na verdade, queria mais do que três dias, mas jamais reclamaria do presente que recebeu – em que saía acompanhado do namorado, o apresentasse para os amigos e o visse todo vermelho, risonho e manhoso após beber alguns copos de soju, Jeongguk expulsava o pensamento para o inconsciente, porque era menos doloroso ignorá-lo do que criar inúmeras expectativas já que não tinha dinheiro para viajar para Seul e encontrar Jimin.

No entanto, noite passada, ao chegarem em casa e encontrarem todas as luzes apagadas, demonstrando que os pais de Jeongguk já dormiam, o casal não resistiu em trocar incontáveis beijos, Jimin sentado sobre as coxas do mais novo enquanto deslizava os dedos pelos ombros, pescoço e nuca dele, o arrepiando inteiro, o que fez os dois irem dormir mais tarde ainda, porque era como se estivessem antecipando todo aquele carinho que sentiriam muita falta no instante em que Jimin entrasse no trem que o levaria de volta para Seul – para suprir a saudade e ter memórias com as quais iriam se consolar, igual Jeongguk disse que fariam.

E, se possível, aquelas horas juntos só o permitiram gostar mais e mais um do outro.

Em razão disso, quando o Sol forte começou a entrar pelas frestas da cortina do quarto de Jeongguk, despertando Jimin do sono gostoso em que ele estava, porque sequer fez questão de ir para a própria cama, já que o namorado também não queria o soltar, o ar quente da respiração dele contra sua nuca e as mãos o mantendo pertinho como se fosse incapaz de soltá-lo, Jimin desejou, antes de abrir os olhos, que o tempo parasse e o relógio não desse mais uma volta sequer. Queria viver ali pelo resto da vida.

E Jeongguk pareceu sentir o mesmo, pois ele apertou o abraço ao perceber que o mais velho se remexeu e estava prestes a levantar, sussurrando rouco:

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