Capítulo 2 - Começo

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No primeiro "dia de aula" - Como Gabriela passou a chamar os encontros que teria com Sheilla - Ela pareceu estar muito nervosa, mas não rolou nada além de conversas e passeios.

Ela afirmou que aquilo era o mesmo que reconhecimento de terreno, elas precisavam se conhecer.

"Tenho fama Sheilla e minha fama por muitas vezes se tornou implacável para com as mulheres que eu saía, portanto para sua preservação, seria melhor se assumíssemos algum tipo de relacionamento, mesmo que de fachada. Creio que não vá gostar de ficar conhecida como "mais uma" da Gabriela".

Ela riu pelo nariz.

"Prefiro ficar conhecida como sua amante do que como "A chifruda da Gabriela".

Ela gargalhou.

"Não leve tão a sério o que as pessoas falam sobre mim, Sheilla. Não sou a Don Juan que me pintam".

"Então por que se preocupa assim com minha reputação?"

"Apenas por que palavras tem peso. Fora isso, neste dois meses que estivermos juntos serei apenas sua, portanto, não correrá este tipo de risco".

Ela sorriu para ela.

"Hora de experimentar o primeiro passo das aulas Srta. Castro".

"E qual seria?"

"O beijo".

Ela disse segundos antes de tomá-la e beijá-la intensamente.

Sheilla ficou em choque com o primeiro beijo que recebeu dela. Ela era intensa, possessiva, e conseguiu lhe tirar o ar em segundos. Foi impossível não comparar ao beijo de Brenno, que era sempre tão igual, cadenciado, repetitivo.

Perdendo a capacidade de pensar, ela a enlaçou pelo pescoço e devolveu o beijo com avidez.

"Lição número um: A entrega é o prenúncio do prazer". - ela disse com a voz rouca e sensual. "Este beijo foi magnífico, imagino como será no auge da paixão".

Ela corou.

"Terá de tentar não ficar envergonhada comigo Sheilla, deixe as coisas fluírem. Sei que não me ama, mas sente algo por mim?" - Ela a questionou.

"Bom... eu... Claro que sim, eu não... Não pensaria em você se não..."

"Se não me desejasse?" - ela completou e ela afirmou.

"Me deseja a muito tempo?"

Ela corou mais ainda.

"Sim, a algum tempo. Você sabe que é uma mulher desejável".

Ela riu.

"Me desejava quando estava com seu noivo?"

"Uma mulher tem direito a fantasias, o que está tentando fazer? Me deixar mais envergonhada?"

"Não, apenas desejava inflar meu ego já enorme".

Gabriela riu.

"Ora vamos Sheilla não fique assim. Sei que jamais trairia seu noivo".

"Está tudo bem. Quando pretende...Quando vamos iniciar..."

"Está assim tão ansiosa?" - ela brincou mais mudou logo a conversa após ver a expressão de Sheilla - Desculpe, é brincadeira. Não estipularemos uma data para isso, ocorrerá naturalmente".

"Mas só temos dois meses e se não der tempo de..."

"É tempo suficiente - Gabriela disse e a voz se tornou mais sensual - Relaxe meus olhos castanhos".

Ela só conseguiu sorrir.

"Quer jantar comigo amanhã à noite? Poderíamos dançar depois o que acha?"

"Você dança?"

"Se surpreenderá com tudo o que posso fazer".

E ela ficou corada diante da ambiguidade da frase.

Eu, particularmente, amo essa história!!
A partir de agora, o clima vai esquentar, preparem as calcinhas!!

A Professora - SheibiOnde histórias criam vida. Descubra agora