Cap 2

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         Praticamente uma semana depois da Véspera de Natal, e minha mãe ainda fica me enchendo o saco sobre Jake, e que ela não acredita nesse papo que somos apenas amigos, mesmo eu conhecendo ele um dia antes que ela. E ainda por cima, fica falando que aqueles biscoitos foram os melhores que ela já comeu, e quando falei que foi o Jake que ajudou a fazer, ela disse que eu teria que casar com. Como pode um ser humano desses?

— Vai filha, me fala dele! _ minha mãe dizia atrás de mim

— Mãe! Já é Véspera de Ano Novo, se concentra nisso! _ digo já impaciente

— vai filha, me diz, ele vem hoje?! _ ela pergunta me seguindo

— Mãe! Não! Eu nem convidei ele. _ ela abre levemente a boca

— então é por isso que ele não vem, Você não o chamou! _ ela cruza o abraços

— não somos próximos mãe! Já te falei.

        Uma outra coisa que não mencionei, minha mãe descobriu - na verdade, eu acabei contando - que eu tive que comprar os enfeites, arrumar a casa as pressas, e conheci ele encomendando os biscoitos. Ela disse que parecia que nos conhecíamos a muito tempo.

— mãe, só nos conhecemos a uma semana. _ tento soar calma

— exato! Chamar ele aqui, vai ser um bom meio de vocês se aproximarem.

— Sai fora! Não vou chamar ele assim, em cima da hora! _ me sento no sofá da sala dos meus pais

— ah, mas não custa tentar. _ ela senta do meu lado _ e é melhor você chamar ele, do que ficar se remoendo pensar o que aconteceria se chamasse! _ dou um suspiro

— mas nem como chegar nele! _ me jogo no sofá

— você quer ele aqui. Você gosta dele! _ ela da um sorriso, é eu levanto rápidamente

— Quê? _ bufo _ Claro que não!

— É, CLARO QUE NÃO! _ meu pai grita da cozinha

— para de escutar nossa conversa pai! _ grito de volta

— se não for ajudar, nem se mete! _ minha mãe grita irritada

— ela é meu bebê! Ela não gosta dele! _ ele chaga na sala sentando do meu outro lado

— ela já trabalha e mora sozinha, tenho certeza que ela não é mais um "bebê" _ minha mãe faz aspas com as mãos

— mas é claro que é! Pelo menos até eu morrer! _ ele cruza os braços

— Chega! _ levanto rápido _ talvez eu goste da companhia dele, talvez eu quisesse ver ele de novo! Talvez eu até goste dele! _ solto tudo, mas quando percebo o que eu disse, coloco a mão na boca.

— nossa. _ minha diz, paralisada com o que eu disse _ isso quer dizer que.... Eu ganhei! Paga! _ ela estende a mão para o meu pai, que revira os olhos, tira um dinheiro do bolso e dá para a minha mãe que esta sorrindo

— espera, vocês apostaram? _ pergunta desacreditada

— seu pai disse que você não gostava dele, e eu disse ao contrário!

— eu estava torcendo poxa. _ meu pai levanta e vem até mim, colocando a mão em meu ombro _ se gosta dele, vai atrás, não fique parada aqui! _ ele da um beijo em minha testa e sai

— viu? Até seu pai disse que você tem que ir atrás dele! _ ela vem e me abraça de lado

— mas nem sei como chamar ele.

— Eu já pensei em tudo! Vai até a loja da Srta. Shim, se ele não estiver lá, pergunta para ela onde ele está. E se ele estiver, usa a desculpa de querer uns biscoitos!

𝘉𝘪𝘴𝘤𝘰𝘪𝘵𝘰 𝘊ú𝘱𝘪𝘥𝘰Onde histórias criam vida. Descubra agora