- Você sabe com quem está falando? - Nenhum serviçal nunca falou normalmente comigo.
- Sim, claro que eu sei, até porque eu trabalho para você. - Da de ombros - Estou falando com o famoso príncipe que seguiu os passos da mãe e também se tornou um as...
Eu já não estou mais aguentando aquelas mulheres, ficam tentando se jogar pra cima do Henrique, e ainda tentam me ofender de qualquer maneira.
Henrique está emburado o tempo todo, e quando estamos a sós ele fica reclamando. Anabethy está tentando mandá-las embora, já estão encomodando demais.
Aquela velha e a mãe de rosa ficam tentando separar eu e o Henrique para o deixar a sós com Rosa. Ele já chorou comigo quando eu vi ela colocando a mão no seu peitoral. A sorte dele foi que assim que ela colocou, Henrique se afastou, senão ele estaria morto.
Diz ele que só não a mata pra guerra não acontecer.
Flashback
Ando com raiva até o escritório de Henrique, aquela velha rabugenta veio encher o saco falando dos meu cabelos e minha cor de pele, como se isso me tornasse inferior.
— Amor voce acredita que...
Paro de falar ao ver rosa sorrindo e encostando no peitoral do Henrique, mas na mesma hora ele tirou sua mão.
— Stace n-não é nada que você pode estar pensando. — Diz Henrique gaguejando um pouco, dou-lhe meu melhor sorriso antes de ficar séria novamente.
– Sente querido. — Peço indicando a cadeira, ele o faz sem ao menos questionar o meu pedido. Rosa fecha a cara enquanto me olha. — Peço para que se retire do escritório do meu noivo e não entre mais aqui sem a minha companhia, se quer falar alguma coisa a ele, fale comigo aqui.
Continuo com minha pose indestrutível enquanto ando calmamente até Henri e me sento em seu colo, escuto seu suspiro baixinho de puro alívio.
— Não quero falar mais nada, se me dão licença. — Diz entre dentes, enquanto me olhava com raiva.
— A vontade. — Sorrio indicando a porta, assim que ela sai batendo a porta me viro calmamente para olhar Henrique.
Seu rosto fica com uma expressão nervosa mas ao mesmo tempo cansada. Suspiro acariciando seu rosto.
— Não fique nos lugares com ela sozinha querido, por favor me escute.
— Eu sei amor. — Deita seu rosto em meu ombro. — Eu estava assinando uma papelada quando bateram na porta, eu tentei tirar ela daqui por isso estava em pé.
— Eu confio em você amor, só mais alguns dias e vamos ter nosso sossego.
— Só mais alguns dias. — Afirma.
Flashback off
— Ei amor, vamos levantar! Preciso me arrumar. — Falo pro Henrique que me ignora e continua mamando. — Henrique. — O repreendo e ele bufa soltando meu seio e me olhando com um beiço no rosto, dou um selar na sua boca e me levanto indo ao banheiro.
Tomo um banho rápido e troco de roupa, colocando um vestido bege de mangas bufantes que iam até um pouco abaixo do meu joelho, calço um salto e arrumo meus cachos.
Saio de lá encontrando Henri já arrumado no quarto. Hoje teremos um almoço com todos da família real, e aquelas mulheres vão estar aqui infelizmente.
Cruzo meus braços com o dele e andamos até o grande salão onde vai acontecer o banquete. Ao entramos todos já estavam lá apenas nos esperando, os olharem vieram diretamente para a gente.
Sorrisos eram lançados para nós, mas as loucas nos olhavam com desgosto e raiva, reviro os olhos discretamente.
— Quando elas vão embora? — Pergunto baixinho para Henri quanto andamos até a grande mesa.
— Daqui a dois dias. — Suspiramos em alívio.
— Teremos paz!
— Finalmente.
Nos sentamos na mesa e todos entraram em uma conversa sobre os reinos. Tava tudo agradável, as empregadas trouxeram a comida é todo nos servimos. Perguntas eram feitas pra mim várias vezes, fiquei feliz e me senti incluída.
— Sua noiva é incrível Henrique! — Sua tia Rebecca fala. Sorrio com isso.
— Eu sei que sou! — Rosa fala com um olhar superior, quis rir dela tadinha.
— Ela está falando da noiva de verdade. — Anabethy fala afiada. — Aliás quando vocês vão embora mesmo? Já viram que ele já escolheu. — Ela deu de ombros.
— Vamos amanhã mesmo. — A velha falou suspirando.
— Oque? — Rosa grita.
— Isso mesmo que você ouviu rosa, já vimos que isso não vai dar certo.
— Não, não, ele ainda pode me amar.
— Chega Rosa criou muitas fantasias. — A velha a repreendeu.
Resolvemos ignorar e continuar na conversa, ainda bem que vão embora.
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