● Capítulo 2●

1.2K 128 68
                                    

CAPÍTULO 2

"Morena dos longos e negros cabelos

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

"Morena dos longos e negros cabelos... Este teu olhar felino e profundo...Me faz ver um mundo... Bem mais colorido...
E quando vejo o teu sorriso...
Me sinto no paraíso...
Por ter saciado os teus apelos."

Sergio Cancioneiro

Poema sobre a morena

Horas depois...


A mulher dobrou a esquina vazia de paralelepípedos como uma gata silenciosa.

Acobertada pelas brechas da noite ao lado dos postes iluminados, Lídia aproveitava a pausa do carnaval para agir com a sua missão de resgate ao qual obrigara a si mesma a fazer. Subindo pela calçada mais elevada e parando bem em frente à porta do bar fechado.

Só tinha dado-se conta do que perdera ao chegar em seu hotel. Lídia disparou palavrões a si mesma por incontáveis segundos um após o outro por ter cometido tamanho erro, e xingando como ninguém o estrangeiro de sotaque galante pela distração proporcionada.

O homem com quem conversara, Klaus, era lindo e absurdamente charmoso. Lídia não era do tipo que se sentava para debater com estranhos, mas o americano teve um jeito e tanto para puxar um assunto com ela. Claro que a sua estonteante beleza ajudara, e o poder sobrenatural dele. Apesar de ser uma Felina do mundo sobrenatural Lídia nunca teve muito contato com outras criaturas que não fossem as suas irmãs. Reconhecer o cheiro de vampiro e lobisomen nele a surpreendera, e a fizera ficar mais algums minutos para analisa-lo.

Ele lhe pareceu um homem normal. E quando sorriu rebatendo a sua grosseria a sua pulou dentro de si. Havia gostado do jeito dele, e até desejou ficar um pouco mais para conhece-lo. Coisa que nunca tinha acontecido nos dois séculos em que já estava viva.

Os Homens para ela não eram nada mais do que carne. Distração para o meio das suas pernas. É claro que ela sabia que nem todos eram salafrários preconceituosos. Mas francamente, com a vida literalmente amaldiçoada que ela tinha não seria possível ter um macho dentro de sua própria casa. Seria perigoso demais para ele, e ela nunca se perdoaria se algo lhe acontecesse.

Aquele homem no entanto... ela não sabia bem que tipo de monstro ele era, se é que podia chama-lo assim, mas o que sentiu quando tocou a mão dele foi poder do mais puro. E uma fera grande como a sua, que vibrou cumprimentando a dela. Os seios de Lídia responderam à aquele toque. E sua calcinha apertada molhou quando o choque ecoou das mãos para seu corpo. Fazendo fraquejar o auto controle de seu corpo juntado quando sentiu o cheiro amadeirado e masculino dele.

Sim, ele era muito bonito. Tão bonito que a fez esquecer de seu tesouro! Se suas irmãs soubessem, arrancariam-lhe um olho por tal descuido. Aquele era o último pedaço de um trabalho de muitos, e muitos anos para comprar suas liberdades. A última peça do tesouro amaldiçoado que a deusa onça as fazia caçar como pagamento pela ajuda que tiveram.

CAÇADORA| KLAUS MIKAELSON Onde histórias criam vida. Descubra agora