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As duas famílias estavam reunidas do restaurante do hotel para jantarem, menos Jaemin e Chenle que ainda não haviam aparecido e isso já estava deixando os pais de Huang preocupados, menos para o próprio Renjun que não estava se importando nem um pouco com o sumiço do irmão mais novo.

Não o levem a mal, no fundo Renjun ama Chenle e sente falta da época que brincavam juntos na terra e irritavam seus pais com pegadinhas, o problema foi o ego ferido do Huang mais velho quando chegaram no ensino médio e seu irmão se tornou muito popular enquanto ele só era visível para os caras que faziam piadas consigo, ele se sentia injustiçado, por que o tratamento entre os dois tinha que ser diferente? E por que Chenle nunca tentou enturmar o irmão ou invés de fingir que não o conhecia?

Inveja e decepção era o que Huang Renjun sentia quando o assunto era Huang Chenle.

— Oi pessoal, me desculpem a demora, eu fiz alguns amigos novos e acabei perdendo o horário — Chenle disse sorrindo e se sentando de frente para Renjun, Jaemin ao lado dele — Renjun, quem é esse? — Ele aponta para Jisung.

— Park Jisung, meu melhor amigo.

— Não sabia que você tinha amigos.

Renjun não quis responder para não soltar alguma palavra feia na frente da mãe do seu amigo, então apenas pegou o cardápio e escolheu o que ia comer, chamou Jisung para fazer o mesmo mas o garoto parecia que tinha travado, olhava para a mesa com as bochechas vermelhas.

— O que deu em você, Jisung?

— Não é nada, é só que eu não conhecia seu irmão e o amigo dele, você nunca tinha mostrado foto deles.

— Por que eu perderia tempo com isso?

— Nada, só estava comentando.

Os dois haviam pedido apenas duas porções de frango e batata já que não estavam muito famintos, como não queriam conversar precisavam escutar Na Jaemin tagarelando sobre pedras que limpa sua energia e signos, foi por muito pouco que Renjun não mandou o garoto calar a boca.

Mais tarde, estavam voltando para os seus quartos e o Huang mais velho ficou para trás já que quis acompanhar Jisung até o seu quarto, enquanto voltava sozinho pelo corredor vazio do hotel viu uma das portas se abrindo e saindo de lá o cara que trombou com ele na piscina.

— Aí que susto, que perseguição, gostou de mim, foi? — O garoto louco disso.

— Essa é apenas a segunda vez que nos encontramos e também espero que seja a última.

— Tinha que ser e-boy para ser esquisito — Renjun revirou os olhos e voltou a andar mas escutou o garoto o chamar — Ei, você é asiático também?

— Chinês, por que o interesse?

— Não é nada, tchauzinho e-boy fedido.

O chinês apenas continuou o seu caminho até o quarto, já o outro garoto ficou parado no corredor com um sorriso e pensando naquele perfume doce de Huang Renjun.

ECA, UM E-BOY //RenhyuckOnde histórias criam vida. Descubra agora