Andando pacientemente com um malão novo e marrom em sua mão direita e uma gaiola com uma linda coruja de pelagem branca e risquinhos azul em sua outra mão vaga, Luna Lovegood e seu pai caminhavam pela plataforma 9¾ com olhares vagos e deslumbres de encantamento ao passarem por vários bruxos e verem magia.
Por ser de uma familia sangue-puro, Luna esteve em constante contato com magia desde seu nascimento e não via a hora que pudesse colocar seus pés dentro do Expresso de Hogwarts e poder fazer melhores observações do céu a noite na Torre de Astronomia que tanto ouvia falar.
-Tchau pai, gostaria que eu le mandasse uma carta assim que eu chegar em Hogwarts contando minha casa? - diz Luna ao se deparar com o grande trem de Hogwarts.
-Tchau minha Luninha, tenho certeza que ficarei contente seja qual for sua casa.
E por assim os dois se abraçaram e a garota loira com os olhos azuis acinzentados entrou no trem satisfeita com seus novos pares de brincos de rabanetes e seu colar com tampa de alguma garra velha de cerveja amanteigada.
Ela andava por várias cabines esperando encontrar alguma vazia, e achou apenas uma que continha uma garota com os cabelos tão vermelhos quanto os de uma raposa e deslumbrantes olhos castanhos acenando aflita para o que Luna julgo serem seus familiares.
Com vergonha e receio de que a garota se assustasse, a platinada deu três batidinhas na porta de vidro da cabine.
Imediatamente a garota ruiva virou a cabeça a olhando, e com um misto de emoções Luna disse:
- Olá. Eu posso entrar?.
-Claro, estaria vazia se não fosse por mim.
Entrando na cabine com seu jeito um pouco estabanado e logo após largando seu malão cuidadosamente no chão, se sentou no sofazinho estendido de frente a garota.
-Obrigada. falou Luna com a voz calma.-Aqueles eram seus pais?
-Ah, eram sim. Bom, toda minha família é da Gryffindor, e meus irmãos gêmeos fizeram uma aposta e não param de me encher falando que cairei na casa da cobra. Com toda a certeza meus pais ficaram decepcionados comigo. E nossa, eu estou falando demais, é nervosismo não ligue.
-Tenho certeza que você cairá na casa a qual reflita sua personalidade. Não se preocupe com isso. Meu pai costuma dizer que não importa aonde nós vivemos, mais sim quem somos por dentro. - disse Luna pensativa.
-Uau, que frase ótima. Seu pai deve ser uma pessoa excelente não? E sua mãe? Ela estava aqui? - disse Ginny.
- Ah... minha... minha mãe morreu quando eu tinha nove anos. - a loira falava agora um pouco chateada.
- Oh, me perdoe mesmo, sinto muito por você, não quis te chatear. Mais enfim, eu nem me apresentei. Me chamo Ginny. Ginny Weasley. - a garota respondeu estendendo sua mão ainda sentada.
- Não se preocupe - falou Luna. -E eu me chamo Luna Lovegood. -falou aceitando a mão e apertando levemente a de Ginny.
- Seu nome é tão bonito, eu adoro a Lua, estrelas e todas as galáxias.
Após alguns minutos de conversa entre a platinada e a ruiva, o trem enfim começou a andar. E as garotas agora compartilhavam suas teorias sobre Hogwarts e contavam envergonhadas seus gostos e preferências.
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• bom, esse foi apenas uma introdução, por isso ele ficou bem curto, e pretendo postar o segundo capítulo até sexta-feira :) até mais
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Diary of Tom Riddle.
FanficO que aconteceu para Ginny Weasley ter achado o diário de Tom Riddle? E se Ginny não tivesse sido a primeira pessoa a encontrar e se comunicar com o diário? Como foi o tempo em que passava presa sob o domínio do futuro lorde das trevas? Aqui você...