Capítulo 32

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  Jungkook

A barriga do meu amor já está grandona, ele já está de trinta e sete semanas.

A qualquer hora a ômega pode vir ao mundo.

Meu Jimin já está de "licença" mas continua vindo porque ele não aguenta mais ficar sem mim.

Se eu saio de perto dele meu anjinho fica todo mal, nesse final de gestação ele está bem dependente de mim.

A coisa mais fofa do mundo.

No momento eu estou concentrado no trabalho, ou fingindo que estou fazendo isso já que eu estou em uma ansiedade tremenda de que meu bebezinho acorde.

Eu decidi que já tinha passado da hora de pedir ele em casamento, meu anjo fica todo tristinho quando alguém vem elogiar sua barriga e pergunta quanto tempo de casado nós temos.

Jimin fica todo sem graça "ah não, nós não somos casados".

Eu sempre complemento com um "ainda" deixando ele menos sem jeito.

No começo nós não víamos necessidade de um casamento tão rápido, nós já moramos juntos e nos consideramos casados, somos marcados e felizes.

Mas com os hormônios da gravidez ele fica sensível e com tanta especulação ele fica tristonho.

Principalmente quando alguém sem noção vem dizendo "Ah, são namorados ainda, essa gravidez é um pouco precipitada então não é? Poderiam ter esperado o casamento".

Eu fico com um ódio tão grande que nem sei o que dizer.

-Jun. -Meu amor acordou, ele estava dormindo todo neném no sofá com a mãozinha na barriga.

-Oi meu denguinho.

-Me ajuda aqui? -Sorri e me levantei, meu bebê está com muita dificuldade para se levantar sozinho.

Andei até ele e segurei sua pequena mãozinha o ajudando a se sentar.

-Ta muito ocupado amor?

-Eu nunca estou muito ocupado pra você meu bem, você sabe disso. -Sentei do seu lado e coloquei uma de duas pernas sobre a minha.

Ele fica todo relaxadinho assim, a pressão em sua entradinha diminui.

-Fica um pouco comigo, eu quero ficar bem pertinho e, o que é isso? -Sorri contido.

-Isso o'que, minha vida?

-Isso ali em cima. -Meu bebê é muito observador, por isso eu sabia que colocar a caixinha na penúltima prateleira onde eu deixo alguns livros ele iria ver.

-O que amor?

-Aquilo vermelhinho vida, não está vendo? -Fiz que não com a cabeça e me levantei, Jimin me instruiu até o lugar e eu peguei pra ele. -O que é?

-Não sei bebê, abre. -Não era uma caixinha tradicional como as que ficam alianças, era uma caixinha quadrada vermelha.

Meu anjo abriu e pegou o papelzinho.

-Meu Jimin, estou aqui através dessa carta para uma coisa que eu deveria ter feito a muito tempo, estamos juntos a tempo o suficiente pra isso, na verdade eu enrolei bastante para esse momento. Eu poderia escrever milhares de coisas nesse papel, os milhões de motivos por eu amar você mas aí você teria que ficar dias e dias lendo. -Ele olhou pra mim e eu o incentivei a continuar lendo. -Como é que se pede alguém em casamento com uma carta? Jimin, amor da minha vida aceita -Não, assim não. -Ele sorriu com lágrimas nos olhos mas continuou lendo. -Meu amor, eu sei que posso estar parecendo patético fazendo isso aqui mas eu realmente não me importo, eu sou a pessoa que vai te pedir em casamento através de uma carta feita a mão, nesse momento eu sei que você vai estar chorando porque meu amor é sensível. -Ele assentiu com lágrimas caindo de seus olhinhos mas o sorriso lindo traçava seus lábios. -Então eu vou parar de enrolar e ir direto ao ponto ou vou atrapalhar você terminar de ler porque não vou aguentar te ver chorar por muito tempo. Bebê, meu bebê, meu denguinho, você aceita se casar com esse alfa que é completamente louco por você?

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