I'll Be The Matriarch in This Life

°●𝕮𝖆𝖕í𝖙𝖚𝖑𝖔 2●°

[Florentia:"....Pai?"]

Eu podia ver um homem de cabelos castanhos em seus vinte e tantos anos lendo um livro.

[Florentia:"... pa-, não ... pai?"]

Os olhos verdes que se pareciam com os meus olharam para mim.

[Gallahan:"O que há de errado, flore?"]

Ao ouvir a voz de que me lembrava distintamente, tive arrepios nos braços.

O quê, isso é real?

O cheiro dos livros e o ambiente da biblioteca eram claros demais para serem considerados uma mera memória antes de morrer.

Tentei descobrir a situação piscando várias vezes.

Por que estou de repente na biblioteca da mansão, quando, em vez disso, esperava minha morte ao ser atropelado por uma carruagem?

Por que a estante de livros é tão grande e a mesa tão alta?

[Gallahan:"Tia?"]

Quando foi a última vez que alguém falou comigo com tanto carinho?

Eu senti que estava prestes a chorar quando olhei para os olhos verdes familiares.

Meu pai era o jovem de quem me lembrava em minhas memórias.

[Gallahan:"Flore, você está bem querida?"]

Não sei o que diabos estava acontecendo, mas primeiro preciso sair deste lugar.

[Florentia:"Espere um minuto. A questão é, posso ir para o meu quarto? "]

Meu pai, que inclinou a cabeça, acenou para mim enquanto fechava os olhos com alívio.

[Gallahan:"Sim você pode. Você quer que eu vá com você?? "]

[Florentia:"N-não! Eu posso ir sozinha!! "]

[Gallahan:"Haha. Você está mais enérgica hoje. Então, por favor, vá com cuidado flore. "

[Florentia:"Sim. Bem, eu já volto. Fique aqui por um momento! "

Dizendo isso, comecei a correr.

Enquanto eu olhava para a biblioteca enquanto corria, ela parecia ter mantido sua aparência antiga.

Era a aparência que existia antes de eu me tornar a bibliotecária e mudá-la com eficiência.

É estranho! Realmente estranho!

Enquanto eu corria para fora da biblioteca, um corredor familiar, embora desconhecido, me cumprimentou.

Meu quarto era muito longe, então entrei em uma sala aleatória quando sua porta estava aberta.

O quarto com uma cama de solteiro e móveis simples parecia não pertencer a ninguém.

Achei que fosse o quarto de hóspedes, mas isso não era importante agora.

Era impossível contar o número de quartos vagos na mansão, a ponto de quase parecer uma aldeia.

[Florentia:"Espelho! Sim, espelho! "]

Felizmente, consegui encontrar um espelho de corpo inteiro colocado no canto da sala.

Não parecia longe o suficiente. Mas, estranhamente, tive que dar vários passos para alcançá-lo.

E no momento em que parei na frente do espelho, pude ver por quê.

[Florentia:"Por que sou tão pequena ?!"]