First Step

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Pov's Regina Mills


Hoje completo 19 anos, mas nesse exato momento estou em um avião. Pra onde estou indo? Todos sabem. Storybrook, Maine. Resolvi que sairia bem cedo, não queria dar chances para alguém se despedir. Meus pais e minha irmã me levaram ao aeroporto, ainda era madrugada quando saímos de casa.

Sim, sem despedidas, sem novos motivos para mais choro. Até porque, não é um adeus, sim um até logo.

Descobri que a chave que meu amigo me deixou, não abre porta nenhuma aqui, pelo menos não aqui em Seattle. Ao abrir o meu passaporte, encontrei um bilhete, mas como assim ele sabia que eu iria me mudar ou até mesmo viajar?

"Regina, não me surpreendo com a sua escolha, Storybrook, sério? Procure o endereço na capa do meu livro favorito! Todos os nossos tesouros te aguardam lá. Como está a Ruby? Não me diga que a mandou para a adoção novamente!"

Desde o aniversario do Robin, quatro dias atrás, eu não durmo durmo bem. Me perguntava o tempo o que a maldita chave abria, não cheguei a nenhuma conclusão, mas descobri que na carta anterior, onde dizia o "ame-a como eu te amei..." e sua pergunta sobre a "Ruby", no ultimo bilhete, Robin se referia a Lola, A cadela que ele adotou e me deixou como seu ultimo presente. Ela realmente se tornou a minha companheira, está ao meu lado desde que me foi entregue.

Após horas de voo, finalmente estamos a espera de um taxi, finalmente? Finalmente nada, preferia ainda está no avião. Acho que não tem taxi nessa cidade. Já sei que preciso de um carro, ou do contrario, Lola e eu teremos longas caminhadas.

Lola e eu, eu e Lola... Essa é a minha realidade, a minha nova e sonhada realidade. A parte caótica é que está chovendo, está frio, eu estou com fome, não conheço ninguém aqui e estou com uma cadela dentro do meu casaco. Estranho, mas eu não vou deixar a minha pequena sentir tanto frio.

Ainda sentada esperando por um taxi, vejo uma morena com mechas vermelhas deixando uma senhora no aeroporto, elas conversam sobre algo e quando se aproximam ouço a senhora a alertando sobre ter cuidado durante a sua volta para Storybrook, sem pensar muito, me levanto do banco e as interrompo.

-Humm, desculpe interromper vocês, eu estava aqui sentada e acabei ouvindo a conversa e.. Podem me dizer se tem algum taxi pra lá? Eu sou nova por aqui, estou esperando a horas, mas até agora nada..

-Menina, desse jeito vocês nunca vai chegar lá, nenhum taxi vai levar vocês, a minha neta vai voltar pra lá e vai dar uma carona pra vocês, Ruby, seja gentil, as leve e se for preciso, as acomode na pensão, quando eu voltar acerto com você.

-Tudo bem vovó.. Quando chegar me avise, sabe que me preocupo... 

-Eu sei minha menina.. Nada de festas ou amigos em casa, sabe o que aconteceu da ultima vez.

com um simples aceno de cabeça, a morena se despede de sua avó e me olha, suspira e olha para as minhas poucas malas, até pensei em falar algo, mas não tive tempo, Ruby, o nome que eu acho ser seu, pega duas de minhas malas enquanto eu coloco Lola no chão e pego as outras que haviam ficado, a sigo ate o carro e ainda em silencio, guardamos as malas.

E assim seguimos viagem, Lola a morena que descobri realmente se chamar Ruby e eu. Desde que entramos no carro, Ruby não falou uma só palavra, o silencio ali presente estava se tornando incomodo, podendo-se ouvir o motor do carro e a chuva forte que caia do lado de fora. Barulho de outros carro? Não, a estrava estava vazia e escura, se não fosse pelos faróis do carro, duvido que a morena ao volante estaria enxergando algo. Mas voltando a questão do silencio, suspiro tomando coragem e resolvo quebra-lo. 

After YouOnde histórias criam vida. Descubra agora