uma quase família

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Acordei com um peso sobre a minha cintura. Olhei para o lado e vi que era o Gallagher.

— bom dia, gallagher — seus lindos olhos esmeraldas me fitavam.

— bom dia, Miller — vejo um mini ser abrindo a porta com tanta alegria, era Helena.

— bom dia, papai — a mesma me olha —mamãe, o que a senhora está fazendo na cama do papai?

— longa história filha.

— então vocês vão morar juntos?

— Não! — não era o certo a se fazer.

— viu, é sua mãe que não quer morar com a gente — como se isso fosse a pior coisa do mundo.

— não começa Gallagher — era só o que me faltava — o que deu em você, hein?

— nada, só estou precisando de carinho.

— estou te estranhando.

— o papai é doido mamãe — fato!

— estou vendo — sorrio ao ver como minha filha parece comigo.

— que tal a gente se arrumar para sair? — Gallagher balbucia.

— eu topo!

— nada disso mocinha, você tem escola.

— Aaaa. Deixa eu faltar hoje, pai?

— é S/n, para de ser chata.

— não, agora bora se arrumar — filha minha não iria perder a escola como eu pedir.

— tá bom...

(...)

— estou pronta, mamãe.

— agora vamos tomar café da manhã para irmos à escola.

— vamos!

— seu pai irá trabalhar hoje?

— vai, mas porque? — a pequena me olha de leve.

— só uma pergunta mesmo.

— hummm.

(...)

— Helena, come rápido.

— acalma, eu não sou o flash, papai.

— isso mesmo, come devagar porque se não você pode passar mal.

— minha nutricionista falou a mesma coisa — diz a mesma se gabando.

— mas nós vamos nos atrasar.

— tá bom, vamos logo

— nossa, mas você é muito chato — digo a Aidan

— Você quer fazer os gostos dela.

— eu estou 10 minutos atrasada! — Helena fica fitando os pés.

— vamos logo gallagher.

A mãe da minha filha Onde histórias criam vida. Descubra agora