CORRUPTED

Uma carta bate à porta

Era domingo. Uma manhã tranquila, pacífica. Os únicos barulhos os quais eram ouvidos eram os dos pássaros. Era tudo muito silencioso. Até que no apartamento de Anne, o qual estava sendo arrumado pra ela se mudar para a casa dos avós, chega uma carta. Essa carta era uma intimação judicial. Anne estava sendo acusada de sequestro e ocultação de cadáver. E por mais incrível que seja, eles tinham provas. O encontro seria na segunda, próximo dia, e Anne não sabia como reagir. Ela logo percebeu que tinha algo muito errado nisso. Estavam acontecendo muitas coisas estranhas, sem um único motivo. Ela não fazia a menor ideia do que era, mas tinha absoluta certeza que havia algo de errado. Ela tinha que ir depor. Ela escreveu uma carta, e se reuniu com seus amigos, e na carta estava escrito - "Pessoal, chegou uma intimação na minha casa, me acusando de sequestro e ocultação de cadáver.  Passei todos esses últimos meses com vocês, saía com vocês e até mesmo contei pra Sophie de quem eu gosto, passei por muitos problemas ao lado de vocês, e agora peço que fiquem ao meu lado. Por favor."
Sophie logo respondeu - Não sei, talvez você tenha feito algo nos momentos vazios...
Cala a boca Sophie, olha a merda que você tá falando. - Respondeu Levi. - Não é uma simples brincadeira, é uma acusação de um crime, ou melhor, dois crimes!
Pois é. Sabemos que a Anne não faria isso. Não se faça de babaca, Sophie. - Disse Lucca. - Quer outro chute?
Vocês falam isso como se ela fosse a supremacia. - Disse Sophie.
Supremacia uma ova, se você não confia na garota que lhe conta segredos, e até alguns dias atrás disse que era amiga dela, e você quer meter uma dessa? - Disse Lucca. - Você parece idiota, tá com ciúme? Assume logo de uma vez e não passa essa vergonha, sua vagabunda.
Então Sophie respondeu - Mas e se ela realmente cometeu um crime? Vocês estão defendendo uma cr-
Ela não cometeu crime nenhum. - Disse Levi. - Eu confio nela. Se você não confia, peço que suma desse lugar, e não apareça mais na minha frente.
Levi estava com um olhar sombrio. Assustava Sophie somente dela olhar para seus olhos. Seu olhar parecia corroer a alma de Sophie.
Seu desgraçado! - Gritou Sophie. - Pare de defender essa garota! Você ao menos sabe se ela é inocente!?
E num momento de raiva, Levi desfere um soco contra Sophie e Sophie cai desacordada no chão.
Eu perdi a minha razão. - Disse Levi. - Mas ninguém aqui, vai acusar um ao outro. Peço desculpas, Anne. Eu agredi ela num momento de raiva, e peço seu perdão.
Anne fez um sinal de que estava tudo bem, afinal, também tinha raiva de Sophie.
E então Anne diz - Eu... Pensei que podia... confiar em... você...
Anne vira desanimada, e volta para sua casa.
Lucca coloca a mão em seu ombro.
Anne. Pode confiar na gente. - Disse Lucca. - Vamos levar a Sophie pra casa, e falar com o comandante do QG.
Anne sorriu.
E então Lucca e Levi levam Sophie, já acordada, para a casa dela.
Não fale mais conosco. - Disse friamente Levi.  - Estamos cortando todo e qualquer laço com você.
Sophie simplesmente virou-se e entrou pra sua casa.
Lucca, nervoso, bateu a porta.
Lucca, se acalma! - Disse Levi. - Você tá mais nervoso que a Anne!
Tá certo. Vou me acalmar. - Respondeu Lucca.
Eles foram pra casa da Anne.
Chegando lá, Anne estava terminando de arrumar para se mudar. Anne perguntou, usando uma carta, se eles podiam ajudá-la com as mudanças, e eles aceitaram. E o dia passou.
Chegou o momento de saída. Anne teria que ir no júri, responder por um crime que não cometeu. E foi o que ela fez. Anne foi, junto de advogados, ao júri defender-se.
Durante o Júri, tudo ocorreu bem. A acusação foi provada falsa, e o acusador foi preso. Só que, durante a saída, a casa atingiu o Júri, levando 28 pessoas, mais o juiz. Anne entendeu na hora, diante de vários corpos esmagados, e destroços para todo lado. Anne ligou para seus amigos, e todos foram em direção da casa.