Workin' Moms

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N/A.: Ano novo, fic nova...

Após a inspiração, da fic anterior me senti com pontas soltas que eu poderia criar para uma historia, me veio a vontade de criar os capítulos especias, para mostrar minha visão, além da inspiração da música...A fic não tera ordem cronológica, então não se assustem se verem tudo "fora de ordem".Pra quem já finalizou a anterior, espero que gostemPra quem ainda não conhece, segue o link para entenderem melhor: https://www.wattpad.com/story/201978871-nicole-e-waverly-things-of-the-heart

Capítulo sem correção...

Boa leitura!

...

O dia de sentimentos duplos havia chegado e Waverly realmente não se sentia preparada para isso. Realmente se sentia feliz em depois de sete meses, finalmente retornar ao trabalho, a sensação era de liberdade, mas ao mesmo tempo se sentia com o coração apertado por ter de deixar suas garotinhas, que para ela ainda eram tão pequeninas sem sua presença por mais de vinte e quatro horas. 
 
Observa as suas meninas, uma em cada seio sugando como se ainda dependessem exclusivamente daquilo, mesmo com as pequenas refeições que lhes eram oferecidas, as duas loirinha realmente periferiam mamar. O olhar sobre si a fez lançar um pequeno sorriso, seus olhos cheios de lágrimas encararam a esposa. Nicole vestia uma calça de moletom e uma blusa de manga comprida confortável. 
 
-Já tomou banho e está pijama? -Waves perguntou baixinho. 
 
-Uhum... Para dar mais atenção as meninas. -A mais nova sorriu levemente. -E sobre isso. -Ergueu a bolsa junto do jaleco. -Já trouxe para você, achei que gostaria de passar mais tempo com elas. 
 
Waverly sorriu brevemente, os lábios de sua esposa lhe tocaram a tempora assim que o lugar ao seu lado no sofá foi ocupado. 
 
-Amor? -A médica encarou a arquiteta. - Não se culpe por voltar ao trabalho. -Colocou o indicador sobre os lábios da esposa. -Você é a melhor mãe que elas poderiam ter. 
 
Waverly soltou uma risada em meio ao seu pequeno choro. Nick beijou os lábios repetidas vezes. 
 
-Essa é você, meu bem. -Suspirou. -Pode pegar as meninas? Eu realmente preciso me ajeitar para ir, mesmo não querendo. 
 
Sem mesmo pensar duas vezes Nicole primeiro pegou Flora seguindo da gêmea mais velha Faowna. Waverly arrumou o sutiã de amamentação e sua blusa. 
 
-Agora nos vamos enxer a mama de beijos, bebês. 
 
A médica soltou uma pequena gargalhada ao receber as boquinhas das filhas nas bochechas enquanto sua esposa distribuía vários selinhos pelos seus lábios. 
 
-Tem certeza que não quer que a gente te leve? 
 
-Tenho sim, vida! Se você for com elas, não sei se vou conseguir ficar no trabalho, vou querer voltar pra casa. E já estou chamando um carro pelo aplicativo.-Mostrou a tela do celular. 
 
Waverly ajustou a bolsa cheia de coisas no seu ombro, e o jaleco sobre a bolsa. Guardou o celular em seu bolso e se encaminhou para perto da porta, sendo seguida por sua esposa. 
 
A médica pegou a gêmea mais nova no colo e beijou sua bochechinha, repetindo o mesmo ato com Faowna que estava no colo de sua esposa. 
 
-Nicole, qualquer coisa você me... 
 
-Qualquer coisa eu sei todos os remédios das meninas, que por sinal elas nunca nem usam, sei seu número e sei o caminho do hospital, nada vai dar errado. -Riu baixinho. -Vai dar tudo certo. Só não será mais divertido do que com a mama aqui, não é mesmo Naná? -Cheirou o pescocinho da filha que gargalhou.-Você também concorda não é mesmo, Florzinha? 
 
-Céus, como eu amo vocês! -Waverly exclamou. -Vocês duas se comportem garotinhas, obedeçam a mamãe e não dêem muito trabalho. -Falava calmamente para as duas filhas, que estavam novamente no colo da esposa, elas achavam que a comunicação era a melhor maneira de fazer os bebês entenderem, e se adaptarem melhor. -A mama precisa trabalhar e volta amanhã, vai passar rapidinho, mas a mamãe vai estar aqui com vocês. 
 
-Nós vamos ficar esperando por você mama. 
 
A morena abriu a porta e suspirou ao ver que o carro que havia chamado estava ali. 
 
-Eu preciso ir. -Disse com pesar. 
 
-Vá amor, seja brilhante como sempre foi. Você é uma médica incrível e uma mãe incrível mais incrível ainda, temos muito orgulho de você. -Sorriu. -Nós vamos estar aqui para vôce amanhã. 
 
Waverly distribuiu beijinhos pelas bochechinhas das filhas, seguindo de um beijo demorado nos lábios de Nicole. 
 
-Prometo te manter informada e cheia de fotos das nossas gatinhas. -Beijou mais uma vez os lábios dá esposa, se ajeitando para segurar as mãozinhas gordinhas das filhas. -Tchau mama, nós amamos você. 
 
-Eu também amo vocês. 
 
Sabendo que precisava ir, acenou e fechou a porta atrás de sim, indo para o carro que a esperava. 
 
-Boa tarde! -Disse ao entrar no carro. -E me desculpe. 
 
-Boa tarde! -A motorista cumprimentou. -Sem problemas. É a primeira vez que fica longe? -A médica entendeu que ela perguntava sobre suas filhas. 
 
-Não... Desde que o resguardo acabou, minha esposa fica sozinha com elas, para eu poder sair. Mas hoje retorno ao trabalho. -Suspirou. -Só nunca passei tanto tempo longe antes. 
 
... 
 
A arquiteta suspirou pesado deixando seus olhos marejarem assim que a porta foi fechada, jamais deixaria a esposa perceber que aquilo também doía nela. As meninas resmungaram baixinho. Também era assim quando ela própria saía um resmungo que soava quase como um pequeno choro, as gêmeas não gostavam de ficar longe de suas duas mamães. 
 
-Hey não chorem, nós já fizemos isso antes e nos saímos muito bem. -Soltou uma pequena risada. -Seremos nós três, mas logo a mama volta pra gente, ouviram garotinhas. 
 
Nicole deixou suas filhas sentadas sobre o tapete próprio para bebês que tinham em sua sala. Sorriu pois sabia que elas iriam brincar ali da sua maneira, com os brinquedinhos que estavam espalhados no espaço. O celular em seu bolso tocou e ela logo atendeu com um sorriso. 
 
-Oi mamãe. -Riu baixinho. 
 
-Oi querida, tudo certinho por aí? 
 
-Ah... -Suspirou. -Está sim, mas hoje Waverly volta para o hospital. As meninas estão enjoadinhas com isso e a Waves está um pouco chateada. 
 
-Querida, vocês já conversaram sobre isso? 
 
-Uhum. Falei que ela não precisa voltar ao trabalho se não quisesse, muito menos se culpar por querer volta. -Soltou um longo Suspiro. -Disse que eu vou ficar bem com as meninas, que tudo vai dar certo, que eu dou conta sozinha e que se ela quer, deve continuar fazendo o que ama, não é porque ela agora é mãe, que deve se privar de outras coisas que ama. 
 
A risada de Teresa soou nos ouvidos da ruiva a fazendo resmungar baixinho. 
 
-Acho que já tiveram essa conversa antes, não?! -Nicole ia responder mas foi cortada por sua mãe. -Filha, eu sei que você não passa tanto tempo fora, sei que ficar com as crianças não é um problema para você, mas sei que dói ficar longe delas, imagina para Wave que será mais de um dia... 
 
-Eu sei mamãe, eu sei... Flora não peguei a chupeta de sua irmã, minha filha. -Nicole se levantou do sofá indo as gêmeas. -Você tem a sua, amor. Está aqui oh, tem seu nome. -Colocou o objeto rosa pendurado no macacão, na boca da pequenininha. -Aqui Faowna, a mamãe recuperou sua chupeta, pronto. -Acalmou a loirinha que tínhamos os lábios trêmulos. 
 
-Roubo de chupeta? -Nicole riu. 
 
-Digamos que uma gosta de pegar a chupeta da outra, elas acham isso muito divertido. E os brinquedos também. -Nicole disse enquanto pegava o robozinho próximo a ela para que a abelinha musical parasse de ser objeto de desculpa. -Elas amam a abelha que você deu. 
 
-Claro que amam. Filha, Eu liguei para saber como você estava, falei com a Dom mais cedo e acredite, seu apoio está sendo importante para ela. 
 
-Obrigada, mamãe... Mas agora preciso desligar, vou trocar as meninas. 
 
-Tudo bem, amo vocês querida. 
 
-Também amamos você. Mande um beijo para o papai por favor. 
 
-Pode deixar, de um beijinho nas meninas por mim. -Nicole riu, óbvio que ela faria isso. 
 
A arquiteta desligou, logo pegando as loirinhas em seu colo. Ela amava isso, ter uma em cada braço. As bochechas receberam diversos beijinhos carinhosos. 
 
-Vamos deixar esses bumbuns limpinhos e cheirosos. Depois a mamãe vai preparar o nosso jantar. 
 
... 
 
O uniforme rosa já estava em seu corpo, sobre ele o jaleco branco junto estetoscópio em volta do pescoço. A médica deixava apenas o que era necessário para trabalhar dentro de uma frasqueira que estava em seu armário. 
 
-Feliz em estar de volta? 
 
-Claro que sim, Lisa! -Exclamou feliz. -Já com saudade das minhas meninas, mas feliz em estar de volta. 
 
Elisa, colega de trabalho dela soltou uma gargalhada gostosa, para em seguida a abraçar apertado. 
 
-Pronta para trazer bebês ao mundo? -Elisa perguntou. 
 
-Tem noção que a última vez que escutei isso foi no dia em que as gêmeas nasceram? 
 
-Claro que tenho, ao invés de chegar para o plantão, chegou com uma Nicole estranhamente calma,  mesmo com você em trabalho de parto. -Riu baixinho. -Acredite, teve gente que amou participar do parto, somente por ser o seu. 
 
-Isso é ótimo. -Waverly deu um sorriso bobo assim que abriu a notificação que chegou em seu celular. -Olha só isso aqui. -Mostrou a colega de trabalho a foto de suas filhas nas suas respectivas cadeiras de alimentação. Aquela não era a primeira que recebera desde que havia saído de casa, já havia passado no rh e um tempo conversando com sua superior antes de finalmente trocar de roupas. 
 
-Wow, mas já estão jantando? -Perguntou curiosamente. -Elas estão enormes. -Sorriu. -E como anda maternidade? 
 
Elisa sentou no sofá acompanhada pela morena, o plantão já havia começado, agora elas só precisavam esperar por alguma gestante. 
 
-Aham, na verdade elas estão jantando até mais tarde hoje, mas ainda tem muito tetê até irem dormir, não desgrudam do peito. -Riu baixinho. -Estranhamente maravilhosa. -Menor sorriu deixando a cabeça apoiada na palma da mão. -Eu amo ser mãe, sabe?! É incrível ser mãe das minhas filhas e ter ao meu lado uma parceira que compartilha do mesmo pensamento e sentimento que eu. -Sorriu boba ao lembrar de suas filhas. -Aqueles olhinhos verdes me encarando enquanto mamam, as brincadeiras no banho... -Suspirou. -A bagunça da IA. Mas o melhor é aquele sorrisinho preguiçoso que abrem quando chegamos no quartinho delas pela manhã, o choro passa magicamente só de me verem ou verem a Nicole. -Umedeceu os lábios. -Mas... 
 
-Mas? 
 
-Mas existem momentos de dor, sério eu quase surtei nos primeiros dias, meus hormônios estavam incontroláveis, as duas com cólicas... Era o tempo inteiro no peito, uma comigo e a outra com a Nick... Uma quantidade absurda de fraldas sujas. Só se acalmavam com a Nick... -Suspirou. -Então eu me rendi a minha adorável esposa e as chupetas calmantes... -Revirou os olhos de maneira divertida. 
 
-Waverly dando chupeta para as filhas. -Elisa a cortou. 
 
- Sim. -Bufou baixinho. -Acredita que a Nick comprou sem me contar? -Iria protestar mas a obstetra não deixou. -Quando elas estavam com uns dez dias Nicole precisou sair para uma reunião, para acertar a licença maternidade e as férias dela. Teresa e a nossa avó também, mas minha mãe cismou de ir junto. Fiquei sozinha com as meninas sofrendo com cólica mesmo após remédio e massagens, resultado? Quando Nick chegou em casa pedi para ela ir a farmácia comprar chupetas. Ela só foi ao quarto das meninas e pegou. -Soltou uma risada baixa. -Ela disse que assim eu não teria como desistir, mas só deu depois que eu realmente autorizei. A verdade é que meu medo delas largarem o peito, foi em vão. Elas preferem muito mais o peito, mas a chupeta nos ajuda bastante. 
 
-Se funciona para vocês, então é apenas uma aliada. -A mais velha respondeu sincera. 
 
- Sim, mas voltando... As vezes é dolorido, como está sendo agora ficar longe delas. -Suspirou. -O parto não é fácil e tudo isso dos hormônios. Eu amo as meninas demais, amo a minha familia com a Nicole... -Sorri. -Ela costuma dizer que tudo isso de bom e de ruim que nós sentimos da maternidade é faz parte de um combo. Por exemplo a dor do parto foi o que trouxe minhas filhas, o cansaço de dormir pouco é para alimenta-las, nós tivemos sorte com questão da pega correta até porque fizemos a consultoria no dia que saímos daqui, usamos laser e tudo mais... Acabamos por não qualquer problema relevante com amamentação, é mais cansaço que é compensado com aqueles olhinhos lindos e sorrisos, além disso quem mais acorda durante a madrugada é ela, as meninas dormem melhor com a Nick. Mas no final, as coisas boas superam as ruins e tornam a maternidade maravilhosa. 
 
-Eu estou realmente surpresa de ver que aquela adolescente que não querida nada da vida, se tornou uma mulher incrível. -Riu baixinho. -Sério Waves, ninguém imaginou que quando você começou a namorar a Nick hoje ela seria quem ela é. 
 
-Ela é realmentr incrível... Uma esposa incrível, uma mãe mais incrível ainda. Ela torna a maternidade muito mais leve, nossa as meninas e eu temos tanta sorte em tê-la. Ela sempre diz que não faz mais que a obrigação de cuidar das filhas, mas ela faz muito mais... Porque ela faz tudo com tanto amor, carinho e cuidado que torna tudo tão leve e divertido, que... Céus, eu só queria estar com elas agora. 
 
-E a saudade é um ponto negativo da maternidade. 
 
Os bips tocaram fazendo as médicas pularem do sofá. Waverly teria sua primeira paciente depois de tanto tempo, e ela sabia que por mais que a saudade doesse a "Mama Waves" precisava ficar ali naquela sala, para a Dra. Waverly aparecer e assim ela faria. 
 
-Eu juro que te mato, se me engravidar novamente. -A mulher que estava sobre a bola, disse ao marido. 
 
-Mas meu amor, tecnicamente não fui eu. -Ele sussurrou coçando a barba. 
 
-Gabi, Gael... -Lisa cumprimentou os dois. -Trouxe uma grande amiga, a Waverly. 
 
-Earp! Era essa a médicas que a Gabi queria no parto, mas não podia, porque... 
 
-Cala boca Gael! -A mulher resmungou. 
 
-Mas é verdade! -Ele deu de ombros. 
 
-Gabi, eu realmente não podia... Pegaria parte da minha licença maternidade, estou retornando hoje. -Waverly informou. 
 
-Ela vai auxiliar no parto? -A paciente perguntou. 
 
-Se você quiser, sim. -Lisa respondeu. -Acredito que já esteja quase na hora. 
 
-Podemos? -O rapaz perguntou e médica do casal afirmou com a cabeça. 
 
-Então a gente aceita. -A mais nova se segurou na cama, demonstrando uma nova contração. 
 
-Quer me contar um pouco sobre eles? -A morena perguntou. 
 
-Ele é um homem trans, fizeram a inseminação lá na clínica que você trabalhava antes da licença. -Sorriu. -Eu acompanho ela desde o positivo, é o primeiro filhinho deles. Sem interconrrencias e, a única coisa que foge do plano de parto, é você porque sei o quanto a Gabi queria que você participasse. 
 
-Como você está? -Waverly questionou. 
 
-Acho que sinto a cabecinha dele fazendo muita pressão. -Respondeu cansada. 
 
-Então, vamos trazer um bebezinho ao mundo? -Perguntou feliz, ser obstetra também era sua paixão. 
... 
 
Ela se sentia observada e realmente estava sendo, dois pares de olhos verdes a encaravam. A ruiva sorriu ao se virar com os pratinhos das miniaturas da esposa em mãos. As meninas usavam babadores coloridos e isso a fez sorrir. 
 
-Vamos papar tudinho agora. -Colocou cada pratinho na bandeja de cada cadeirão. -Hoje nós temos couve flor, abóbora, batatinha doce, feijão vermelho, bifinho de soja e pêssego. 
 
Nicole e Waverly sempre mostravam para as filhas cada alimento, achavam importante essa comunicação. A mais velha pegou seu prato com os mesmos alimentos das filhas mostrando a elas. 
 
Sorriu enquanto estava perto de suas meninas que exploravam os alimentos com as mãozinhas. Elas ainda estavam em transição de apenas mamar para comer comidinhas, mas hoje elas pareciam particularmente interessadas em comer. 
 
-Está gostoso, Flor? -Perguntou ao ouvir os barulhinhos engraçados da filha mais nova, chupando a  couve flor. -Que delícia está essa abóbora, Naná. -Mostrou para filha que ela também comeria o alimento. 
 
Depois de tudo organizados e suas loirinha de banho tomado e pijamas quentinhos para o clima parcialmente frio que fazia, Nicole tinha suas garotinhas em seu colo enquanto as ninava. Uma em cada peito, os olhinhos fechados, não era a primeira vez que as colocaria para dormir sozinha, mas seria a primeira vez que passaria a noite sozinha com as meninas e não sabia como seria. 
 
Suspirou alto ao receber um parzinho de olhos a encarando, a mãozinha indo de encontro ao seu rosto, de maneira agitada. 
 
-Conta pra mamãe o que está acontecendo, minha filha? -Com a mão que a apoiava, acariciou os fios loiros de Faowna. 
 
A garotinha soltou o peito, começando a chorar alto, fazendo com que a gêmea mais nova fizesse o mesmo. Ela já estava a quase duas horas com as filhas nos seios tentando faze-las dormir. Mas cada hora uma das duas acordava, nunca fora tão difícil, mas parecia que as duas sabiam que a mama Waves não voltaria tão cedo. 
 
Abraçou as menininhas e lhes deu beijinhos nos cabelinhos, agora que as duas tinham o rostinho escondido em seu pescoço enquanto choravam. 
 
-Eu também estou com saudades da mama, gatinhas. -Sussurrou. -Mas a mamãe tá aqui. -Nicole riu baixinho quando Faowna a olhou como se ela não servisse. -Hey, dona Faowna! Eu também sirvo, viu?! -Beijou a bochechinha da filha que riu baixinho. -Já sei! Vamos dormir na cama das mamães! 
 
A ruiva se levantou, deixando as filhas recostadas no sofá, que usavam pra amamentar suas garotinhas. 
 
-Não chorem, mamãe só vai pegar umas coisinhas pra levar pra lá, caso a gente precise trocar a fraldinha. -Jogou um beijinho pras filhas e sorriu. -Mamãe ama vocês. 
 
... 
 
Um parto realizado antes da uma da manhã e outro depois das seis, ela realmente se sentia plena depois disso, mesmo diante de todo cansaço. Mesmo diante da saudade. Voltar ao trabalho era magnífico. 
 
-Eu acho que você ainda faz mais uns dois partos antes de acabar seu plantão. -Natalie pediatra das menina disse. -Sério, ainda faltam algumas horas e temos algumas mamães com bebês para nascer. 

Nicole e Waverly - Things of the heart : Capítulos especiaisOnde histórias criam vida. Descubra agora