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N/A: Monamores! Chegamos! Bora pra mais uma jornada?

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Wei Ying é um lindo ômega com uma beleza tão altiva, que causa inveja em outros ômegas, e deixa qualquer alfa aos seus pés. Ele vinha de uma família que tinha dinheiro, ou pelo menos era o que ele achava. Seu irmão mais velho saiu cedo de casa, se casando com um homem respeitado e que lhe proporcionava boa vida, se mudando para outra cidade para assim construir sua família. Depois do casamento de Wei Cheng, ele se afastou, e mesmo que amasse o irmão, os próprios pais garantiram que tudo ficaria bem, e que estava na hora dele deixar o irmãozinho crescer. 

Quando tinha 16 anos foi informado que se casaria. Não era o que ele queria, mas sua mãe sempre o tratou mal por ser um ômega livre e extremamente serelepe, demonstrando com afinco seu desgosto pela personalidade do garoto. Já seu pai havia lhe garantido que era um homem bom, e que estava disposto a cuidar de si com todo carinho que ele merece, então, no fim, ele acreditava que sair de perto de sua mãe seria o melhor negocio. Durante o ano de noivado, o Alfa de nome Wen Chao, foi maravilhosamente carinhoso com Wei. O levava pra sair, comprava presentes caros, sempre respeitava o ômega, nunca avançado o sinal, tanto que o máximo que fizeram até então foi trocas carinhosas de beijos, que nem mesmo língua tinham. O alfa sempre o elogiava, e dizia com orgulho que ele seria o homem mais feliz por se casar com tamanha preciosidade, e Wei a certa altura se sentia apaixonado, porque nem mesmo o pai lhe tratou tão bem em toda a sua vida. Sempre que seu irmão ligava, ele deixava claro como estava feliz, e que seu futuro marido era um homem bom. No jantar de noivado, alguns poucos meses antes do casamento, Cheng fez questão de interrogar o futuro cunhado, e mesmo este se mostrando bastante satisfeito e sempre frisando o quanto amava e queria o bem de Wei, algo não deixava o ômega Wei mais velho confortável, e ele saiu dali desconfiado, principalmente quando Chao deixou escapar que depois do casamento iria para Qishan, uma província que ficava a pelo menos 4 horas de distancia de Yunmeng e ainda mais distante de Gusu, onde Cheng morava atualmente. 

O dia do casamento foi tranquilo, mesmo Wei estando nervoso, ele se sentia radiante, porque acreditava que estava para iniciar um lindo capitulo em sua vida, ao lado de um homem que o amava e faria qualquer coisa por ele. A cerimonia foi belíssima, tradicional e rica em detalhes, e a festa recheada de bebidas, comidas e musica. Houve toda uma comoção na saída dos agora maridos do local, pétalas de rosas foram jogadas por cima do casal, muitos envelopes com mimos, dinheiro e felicitação, e depois de uma viagem exaustiva de carro, enfim o casal chegou em uma casa enorme da província de Qishan.

A casa era equivalente a um palácio, e ficava em um belo terreno, cercado por um enorme muro, com grandes portões de ferro. Em volta, arvores de todos os tipos, um pequeno lago com carpas e um pequeno canil ao fundo, deixavam tudo com um ar de superioridade. Wei reparou que haviam muitos seguranças, e câmeras espalhadas por toda a extensão do terreno. Assim que a limusine em que viajaram parou na porta, Wen Chao pegou seu ômega no colo, e entrou pela porta da frente, subindo com ele direto para o quarto. Wei Ying estava nervoso, seu esposo sabia disso, então prometeu que seria paciente, e não avançaria até Wei estar pronto. 

Duas semanas foi o tempo que a paciência do alfa durou, e até então, os dois viviam como um casal de adolescentes apaixonadas, trocando caricias castas e sorrisos amorosos. Naquela manha de segunda, ele saiu para se reunir com os sogros e tudo ia bem até os mesmos finalmente cobrarem pelo seu casamento. Wei não sabia, mas tinha sido praticamente vendido ao alfa, já que seus pais estavam falidos. Mas como ainda faltava uma parte, Wen Chao foi pressionado, e quando contou que nem sequer havia consumado o casamente, sofreu um enxame de desaforos de sua sogra, dizendo que achava que ele não era alfa o suficiente para ter o que era seu de direito.  Ele o queria, queria marca-lo como seu, e estava disposto a esperar, mas aquela reunião foi a gota d'agua. Já eram mais de dez da noite quando ele chegou. Ele tinha bebido, mas não estava desorientado, parecia apenas que a bebida lhe deu o empurrão final, para findar qualquer cortesia que ele vinha mostrando ao seu ômega. 

Quando um Alfa ama...Onde histórias criam vida. Descubra agora