Quando um Alfa ama...

008.

N/A: Atrasada. Fiquei sem note e não pude atualizar, então esse cap é mais curtinho do que costumo fazer, mas espero que gostem. Obrigada a Lotus-de-Gelo pela ajuda com algumas correções. Te amo garota! Boa leitura.

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Segunda vida.

Bái láng - lobo branco*

Hēi láng - lobo negro*

A tribo WuJi, era a última tribo de lobos que se transformava, a última tribo que sobreviveu ao caos de um vulcão. Eles eram fortes e rápidos, descendentes diretos dos lobos de duas matilhas que um dia foram inimigas e tinham uma das lendas mais bonitas e tristes. Quando o primeiro filhote de lobo conseguiu se transformar em humano, um outro filhote se transformou também, do outro lado do continente, em outra matilha. As duas matilhas principais finalmente tinha seu hibrido, mas ao invés de manter a paz elas entraram em guerra, sucumbindo a ganância por território e quase colocando a espécie em extinção. A guerra durou muitas e muitas gerações, o que foi suficiente para que quase todos que viviam na terra fossem meio humanos e meio lobos. Depois de quase 4 séculos, um dos sacerdotes da matilha Hēi teve uma visão, uma união colocaria fim a guerra e assim foi feito... um ômega e um alfa da tribo BáiWu e um alfa e ômega da tribo de HēiJi se uniram em matrimonio, afim de colocar equilíbrio e cessar a guerra, mas eles não se amavam, nunca se amaram e seus filhos nasceram apenas para dar continuidade a sua linhagem, a linhagem mais pura da, agora, tribo WuJi, até então. Depois de mais de 200 anos de paz, dois primos se apaixonaram, Zhan, um alfa, com seu lobo de pelagem branca, e Ying, um ômega, com seu lobo com pelos mais negros que a noite. E mais uma vez, o destino brincava com as almas, pois aqueles lobos era a primeira reencarnação de Vênus e Eros...Os dois cresceram juntos, brincaram juntos e brigaram durante toda a infância, mas na adolescência eles se apaixonaram, seus olhos se conectaram, e eles sabiam que só poderiam ser um do outro. As famílias, mesmo sem aceitar, sabiam que não os podia separar, mas um sacerdote, que cresceu entre os dois, e amava o ômega, fez uma falsa previsão...Um vulcão entraria em erupção e apenas um sacrifício, feito de livre e espontânea vontade, de um alfa puro, que saciaria a fome da montanha de lava. O primogênito da tribo, o chamado Zhan Bái láng, se ofereceu e ao olhar as orbes de seu amado, viu como suas almas estavam conectada. Mas mesmo assim Zhan partiu... partiu, mas foi seguido por Ying. Eles se entregaram um ao outro e se amaram ao pé da montanha, se marcaram com as mordidas e o nó. O nó era um ato natural e já conhecido, mas a marca da mordida se originou ali, nunca nenhum lobo havia reivindicado o parceiro de tal forma e com tal força. Mas eles queriam ter certeza que se encontrariam na próxima vida. Zhan se sacrificou, o vulcão nunca entrou em erupção... assim sendo a falsa profecia foi considerada verdadeira. Ying definhou aos poucos, ficando doente e fraco. Ele lutou mais um pouco ao descobrir que carregava o fruto de seu amor, fruto esse que nunca pode ver no fim, pois morreu durante o parto.
O sacerdote fajuto, quando viu seu amado marcado, uma marca tão profunda e intensa, ele sabia que aquilo o afastaria para sempre do ômega e não suportando o ver cada dia mais doente e se culpando pela infelicidade de Ying e pelo sacrifício em vão de Zhan, ele tirou a própria vida.

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Wei Ying descia as escadas em câmera lenta, animado e assustado ao mesmo tempo. Assim que olhou para o final dela, seu coração errou uma batida, pois Lan Zhan o olhava de forma adoradora, quase babando, como se estivesse em transe. Ao alcançar o alfa, ouviu apenas um arfar, e um leve rosnado, o que fez com que desse um risinho encantador.