Prólogo

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El punto de vista de Luka Colucci

- Luka? Acorda querido. - Ouço uma voz feminina bem distante, bem longe mesmo e, por um milésimo segundo a ignorei, mas a pessoa era bem insistente então, abri os olhos lentamente.

Era Joana, a governanta do meu pai e, assim que nota meus olhos confusos e meio abertos, seu sorriso doce se alarga e, ela afaga levemente meus cabelos.

- Está na hora de levantar filho. Seu alarme já tocou quatro vezes. - Riu levantando-se da minha cama.

- Não me diga que já é hoje? - Semicerrei os olhos e olhei-a com expectativa, mesmo já sabendo do que se tratava o dia de hoje.

- Sim querido, hoje volta ao Elite Way School. - Com suas duas mãos, fechadas em punho na frente de seus lábios, ela se remexe animadamente e, juro que tentei me contagiar com a animação dela, mas não dava.

Murmurando tristemente me jogo uma última vez na cama, xingando baixo todos os nomes possíveis que eu conhecia. Aquela tinha sido as melhores férias de verão da minha vida e, agora estava tudo acabado.

Joana me impulsiona para cima e, a muito contragosto me levantei, andando - lê-se arrastando - até o meu banheiro.

ʕ'•ᴥ•'ʔ

- Animado para voltar às aulas Luka? - Marcelo pergunta assim que me nota na mesa do café.

- Obviamente que não. - Solto um riso sarcástico, pegando um pão e comendo. Marcelo direciona seu olhar a mim novamente e revira os olhos, movendo a cabeça em reprovação.

- Não vai dá pra te levar hoje no colégio, o motorista te leva. - Incrédulo eu o encaro firmemente deixando o pão de lado, aderindo a minha melhor cara de deboche, que eu sei que ele odeia.

- Como sempre não é. Marcelo e sua negligência com a própria família. - Era palpável a acidez na minha voz.

- Olha aqui Luka, não me provoca. Sabe que sou muito ocupado com as reuniões do trabalho. - E mais uma vez, ele nem fazia questão de me olhar nos olhos, a única coisa que o prendia era a porra do seu notebook de trabalho.

- Não me provoca você. - Elevei meu tom de voz em busca de sua atenção e finalmente obtive. - Estou cansado disso. - Meu semblante era de decepção e desgosto. Marcelo simplesmente olha seu relógio de pulso e, levanta da cadeira onde estava. Semicerrei os olhos e ri ainda mais. Bem, não era como se eu me importasse.

- Estou atrasado para o trabalho. Te vejo depois, o motorista já está te esperando. - Ajeitando seu nó na gravata e me olhando uma última vez, ele sai da sala e o perco de vista.

- Que se foda. - Com raiva, levantei abruptamente da cadeira guardando meu celular na bolsa e, sai daquela casa carregada de negatividade.

ʕ'•ᴥ•'ʔ

Andando por aqueles corredores pude ver que a escola estava intacta, da mesma forma, só algumas caras novas, mas não dei nenhuma importância. Eu só queria encontrar minha sala e ficar em paz, mas a vida me odeia e logo na porta, M.J me aborda.

- Olha quem chegou. - Selena fala tão empolgada e, extremamente fofa que me deu náuseas e diabetes. Ou talvez, eu só seja muito ranzinza.

Un amor casi imposibleOnde histórias criam vida. Descubra agora