Un amor casi imposible

Solo quédate

O dia seguinte veio como um balde de água fria para alguns alunos que torciam para que o fim de semana chegasse logo. Um deles sendo Luka, que acordara com o barulho incessante do seu despertador e, foi presenteado com uma forte dor de cabeça devido as latinhas de ontem a noite, fazendo uma nota mental de assassinar Sebastian até o fim daquele dia.

Sentado com as costas encostadas na cabeceira da cama, esticou seu braço direito até a cômoda e puxou de lá seu Z Flip 4. Verificou a hora e constatou que estava meia hora atrasado para a primeira aula. E quando ele estava prestes a se desesperar recebeu uma mensagem de Jesse no grupo da turma de música.

Jesse
Pessoal bom dia, quero todos na sala de música as 08:00 em ponto. Conversaremos sobre a organização das inscrições para o festival de talentos.

Espero que todos estejam lembrados que ficamos responsáveis pelo evento esse semestre e vale nota, ok?

Luka revirou os olhos fortemente. Bom, pelo menos ele ganhou meia hora para se arrumar. E bufando alto, ele levantou-se preguiçosamente da cama arrastando-se até o banheiro, pronto para sua higiene matinal.

08:06a.m

Faziam apenas cinco minutos que Jesse começara a falar, mas para Luka parecia uma eternidade. Ele só queria dormir e, esquecer que teria que trabalhar em grupo com aqueles analfabetos funcionais que apelidava carinhosamente de colegas. Trabalho em grupo era o seu pior pesadelo.

— Luka, Sebas e Joana, vocês três ficarão responsáveis por fazer as inscrições da galera. Já temos a mesa montada no auditório, e lá irão encontrar uma pilha de fichas que quero todas preenchidas com novos talentos até o fim do dia. — A cada palavra proferida por Jesse, o ódio consumia o corpo de Luka. Não era possível o universo querer tanto que ele tomasse no cu, chegava a ser piada. E nem era da forma que ele gostava.

Olhou ao redor e seus olhos azuis encontraram o de cabelos negros no final da sala, de cabeça abaixada e visivelmente abatido. Parece que a bebedeira de ontem também havia o derrubado afinal. Soltando um riso nasalado e debochado, ele torna seu olhar para Jesse que agora dispensava os alunos para irem fazer suas tarefas.

Ele respirou fundo e contou até dez, girando os calcanhares e andando até o fim da sala, e teria tido êxito se uma figura baixinha não tivesse entrado em seu caminho.

— Oi, sou Joana. — A garota tinha um sorriso tímido nos lábios, colocando alguns fios de cabelo rebeldes atrás de sua orelha. Luka apertou os olhos e a olhou confuso.

— Quê? — Olhou a tal Joana de cima a baixo e quase desmaiou em desgosto pela breguice da menina. — Querida, pode me dá licença por favor! — Olhou por cima dos ombros da garota e buscou Sebastian por ali, mas ele já não estava mais lá. Bufando alto e sem entender seu incomodo com aquilo ele volta a olhar Joana.

— Vamos ficar juntos para as inscrições. — Respondeu mordendo os lábios logo em seguida, tentando esconder o sorrisinho que pairava em seus lábios. Luka queria rir muito, mas se conteve. Invés disso, a deu as costas e saiu da sala, com a garota em seu encalço.

ʕ⁠'⁠•⁠ᴥ⁠•⁠'⁠ʔ

— Você gosta de donuts? — Era a vigésima pergunta que Joana fazia em um intervalo de cinco minutos. Sebastian que estava ali sentado com os dois até tentou segurar o riso, mas estava difícil. Não fazia nem meia hora que estavam ali e o Luka já desejava morrer o mais rápido possível, estava fazendo um esforço enorme para não ser grosso com a garota.