Estou aturdida em memórias há anos modeladas.
A idade se aproxima numa vagarosidade desconfortante,
E eu já não quero mais brincar lá fora.Por vezes me pego forçando lágrimas.
Forçando lágrimas!
Porque me drogo de falsas realidades,
As quais surgem e ressurgem redundantemente durante o dia.Meu abdômen dói,
Me sento torta na cadeira, no meu canto.
Dedico ali horas a fio ao nada,
É meu canto e somente meu.Desassossego rápido,
Me incomodo, me inquieto, resisto;
Eu nem me preocupo mais em rimar.