🚨AVISO: hoje, às 21h, teremos live de lançamento do livro 2, MINHA ESPOSA POR DESTINO, na Amazon! O lançamento é amanhã, mas sempre envio o livro na noite da véspera, no caso, hoje, 24/01. Então, muito provavelmente, ainda hoje o livro aparece no site! A live será no meu IG, conto com a participação de vocês!🚨
CONVIDADO INDESEJADO
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A noite surge com um céu incandescente, pintado de estrelas e uma lua cheia. Do quarto, ouço o burburinho lá em baixo, confirmando que a casa está lotada, enquanto desço as escadas ao lado de Duda. Estamos ambas deslumbrantes em vestidos de gala. Eu de vermelho-sangue e ela de preto.
Antes que possamos chegar ao piso do hall, somos bombardeadas por vários fotógrafos. Como de costume, pousamos para os flashes. Essa parte eu gosto, confesso. Amo estar linda, poderosa e me sentir no controle.
— Nossa, está todo mundo aqui e mais um pouco, até as duas vacas, filhas do vice-prefeito... oi — Eduarda acena para as jovens que citou, sorrindo falsamente, arrancando-me uma gargalhada divertida. — Olha lá, as nossas famílias. Vamos, preciso mostrar ao papai que estou viva.
— Vamos — caminhamos até os homens de terno e as mulheres em looks impressionantes. Realmente é uma grande noite. A ornamentação está magnífica, com rosas brancas por todas as partes, lustres lindíssimos no teto e grandes cortinas nas janelas que meneiam com o vento. — Boa noite a todos — cumprimento, recebendo os olhares do grupo composto por meus pais, os pais de Duda e os pais de Alec.
Eles nos cumprimentam, nos contemplando.
— Por que não esperou para vir conosco, mocinha? — Ramon Cabral pergunta à filha.
— Ah, papai, o senhor sabe que eu e Aurora nos damos muito bem. Ela cuida de mim — Duda acaricia-me no braço.
— É uma tarefa árdua, senhor prefeito, mas até o momento ela está em segurança, não se preocupe — sorrio.
— Em segurança ao seu lado sei que ela sempre estará, minha cara. O que me preocupa mesmo é o controle, Eduarda é ilimitada.
— Mas Aurora é o meu freio, papai. Olá, mamãe! — ela vai até a sua genitora.
— Victória, Willian — me aproximo deles após ignorar papai e mamãe e noto os seus semblantes não muito agradáveis. Será que Alec já atacou? — Tudo bem?
— Tudo ótimo, querida, e com você? — Victória força o seu melhor sorriso. É esguia, na casa dos cinquenta anos, cabelos longos e pretos. Rica, poderosa.
— Tudo maravilhoso.
— Já viu Alec? — Willian quer saber. É um homem na casa dos setenta anos, cabelos grisalhos.
— Sim, assim que chegou nos encontramos por acaso — sou sincera.
