Através dos campos agrícolas cheios de primavera

Ladrão (2)

“Ah, pai, você não deve dizer mais nada...” Antes que alguém pudesse dizer qualquer coisa, Huang Xigou gritou lamentavelmente. Seu pai não o está levando ao limite com essas palavras?

“Hmph, se você tivesse tomado essa decisão há muito tempo, seu filho não teria ido pelo caminho errado! - disse um dos anciãos com desgosto, odiando o fato de que o ferro não pode virar aço*. Agora é tarde demais para fazer um show.

(PP: decepção por alguém não corresponder às expectativas)

“Já que o tio Huang quer ouvir isso, vamos também ouvir o que Huang Sigou fez no meio da noite.” O chefe Li não conseguiu se acostumar com o comportamento desses dois cônjuges. Felizmente, o menino Feng e os outros trouxeram o homem à noite, então o chefe imediatamente o forçou a assinar uma confissão. Claro, não foi sem a ajuda de Li Feng e alguma pressão do Dr. Hu.

O diretor Li pegou uma confissão assinada por Huang Sigou e a passou para um jovem que era alfabetizado e pediu que ele a lesse em voz alta.

O próprio Huang Sigou admitiu que queria invadir a casa no meio da noite e tentar roubar dinheiro. Ele tinha ouvido de outros que Tang Chongming ganhava muito dinheiro no Restaurante Jinji e muitas vezes tinha dinheiro em mãos. Ele tinha certeza de que Ge-er, que não tem como resistir, obedientemente entregará o dinheiro quando chegar a hora.

Mas antes que ele pudesse entrar na casa, um cavalo o chutou e quebrou sua perna. Então o cachorro o mordeu nas nádegas.

O rosto de Padre Juan mudou de cor de azul para vermelho, e ele não sabia mais o que dizer, incapaz de levantar a cabeça. Ao contrário de sua esposa, que não tinha vergonha, ele não podia retirar suas palavras. Ele nem se atreveu a olhar para os rostos dos outros, eles provavelmente riem dele.

O velho Juan se virou e se levantou. Ele viu um pedaço de pau na base do muro, correu e agarrou-o nas mãos, dizendo com ódio:

“Eu não preciso da aldeia para fazer nada. Hoje eu vou quebrar a outra perna daquele filho da puta para que ele nunca mais possa sair e fazer algo ruim de novo!

Mas seu marido não podia permitir que seu precioso filho fosse espancado. Vendo que seu próprio marido pegou um pau e estava prestes a subir e bater em seu filho, ele parou de chorar, pulou e o atacou.

Ele jurou com raiva:

- Não ouse bater no meu filho! Seagou já quebrou uma perna. Se você quebrar a outra perna, ele pode sobreviver? Meu pobre filho, meu único filho restante. Se seus irmãos sobrevivessem, não estaríamos nessa situação. Se você bater no meu filho, eu vou lutar com você até a morte. Eu ainda não quero viver sem meu filho!

A mãe louca correu para Padre Juan e desesperadamente arranhou o marido com as unhas. O pai de Juan tinha uma vara nas mãos, mas não podia usá-la contra sua própria esposa, então logo se viu em desvantagem. Em pouco tempo, seu rosto e pescoço estavam cobertos de sangue de suas unhas.

Os dois homens lutaram no chão, levantando nuvens de poeira. Seu neto foi jogado de lado e choramingou de medo como um gato.

Veias pulsavam na testa de cada um dos anciões do clã. Eles ficaram com vergonha de ver tamanha humilhação na frente de toda a aldeia. O chefe ficou com tanta raiva que pegou alguma coisa e a esmagou.

Ele disse com raiva:

- Se você quer lutar, vá para sua casa e lute. Não estamos preocupados se vocês matarem ou mutilarem um ao outro. Quanto a Juan Sigou, ele deve ser enviado direto para o yamen. De qualquer forma, vocês dois não querem puni-lo e não podem educá-lo.

Qualquer um que conhecesse bem a família sabia que eles estavam simplesmente tentando fazer com que a aldeia tratasse Juan Sigou com mais gentileza. Se o pai de Juan realmente queria bater em seu filho, como sua esposa poderia impedi-lo? Apenas sabendo que sua esposa o impediria, ele se comportou de tal maneira que os outros pudessem ver e ninguém poderia acusá-lo de inação. No final, todos teriam deixado essa questão sem solução e essa teria sido a melhor solução para a família Huang.