Torloni e Antony entregues à bebida de Baco em terras lusas - parte final

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Fiquei ali na cama de olhos fechados sentindo o pulsar do meu corpo depois daquele orgasmo bárbaro. Tava tão leve, relaxada e despreocupada que sequer me passou pela cabeça a existência de vida lá fora. Como eu digo sempre, o ato do amor é das coisas que param o tempo, mas esse momento pós-ato do amor também tem um poder especial: o de sumir com as preocupações. Ainda bem que não pensei sobre nada. Bom também que não estava mais com sono, só assim pude ficar por ali apreciando o momento com aquele sorrisinho de satisfação que não saía do meu rosto. Ê delícia!

Um tempo depois, percebi Marcello voltando devagar, mas permaneci como estava. Imaginei que ele viesse silenciosamente porque achava que eu tinha adormecido e não queria me despertar.

Ele sentou lentamente ao meu lado. Achei curiosa a inércia momentânea que ocupou os segundos seguintes, mas preferi continuar quieta. Dali a pouco... Marcello elevou o corpo mais pra perto de mim. De olhos ainda fechados, eu lia a energia de todos os movimentos. Logo após, senti seu dedo úmido passando pelos meus lábios. Ele havia molhado o indicador na água gelada do copo e agora aliviava um pouco da minha sede emprestando o sabor da sua digital pro calor da minha boca. Continuava empenhado em saciar minha sede, tal como eu havia pedido depois do último orgasmo, pensei.

Abri os olhos, fitei o rosto convidativo e cheio de desejo dele e abocanhei o dedo, chupando em seguida. Dessa vez, quem fechou os olhos foi ele. Senti seu tesão começar a se espalhar por toda a extensão do corpo apenas por me ver e sentir chupando seu indicador; e eu queria mais disso. Estava a fim de provocá-lo, instigá-lo e por que não dizer maltratá-lo?

 Estava a fim de provocá-lo, instigá-lo e por que não dizer maltratá-lo?

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Fui levantando aos poucos e me posicionei atrás das costas dele. Comecei a beijar devagar a sua nuca descendo costas abaixo. Vez ou outra, dava mordidinhas nas laterais e sentia seu corpo reagir de imediato. Numa dessas, segui beijando seu braço e passando para a frente, convidando-o – sem chances de recusas – a se volver pra mim. Marcello foi virando, virando... em seguida, empurrei lentamente o corpo dele pra que deitasse. Ele respeitava todas as minhas coordenadas com cara de desejo, tal como se estivesse submetido a um adestramento nada –ou tudo! – consciente.

Marcello deitou e eu tratei de colocar a perna direita entre as suas, garantindo que minha Chrisinha molhada se encaixasse na coxa dele. Eu, toda nua, comecei um movimento lento de vai e vem. Como já estava cheia de tesão, aquele ato de me esfregar na perna dele inflamou meu desejo ainda mais, mas eu decidi me segurar um pouco.

Entre uma mordiscada no lábio e uma respirada profunda, ele me olhava fixamente. Desci o tronco do meu corpo em sua direção e levei minha boca pra perto da dele. Beijei lentamente o encontro dos recortes de seus lábios com a bochecha. Nesse mesmo momento, levei minha mão direita ao encontro do pau dele que, de tão duro de tesão, já encaixava deliciosamente. Quase que em simultâneo iniciei um beijo intenso, levando meus lábios e língua a se perderem – ou se acharem! – entre os dele, enquanto minha mão seguia num jogo de sobe e desce naquele pênis excitado e excitante. Ficamos assim, apreciando todas as sensações, por um tempo. Meu corpo tremia e eu sentia o dele estremecer também.

Torloni e Antony em: a revanche do riso, do amor e do prazerOnde histórias criam vida. Descubra agora