Finalmente tinha voltado para o mundo encantado digamos assim, aqui é um mundo onde o tempo se passa de forma diferente e um mundo onde os humanos tem medo de entrar, todos esses anos que se passaram eu estava no mundo humano eu era uma prisioneira e sofri fortes consequências quando conseguir fugir com os meus 50 anos consegui fugir do rei daquele lugar passei cerca de 20 anos me mudando de cidade em cidade eu passava um tempo na cidade trabalhava de manhã de forma legal e a noite de forma ilegal, meu corpo ganhou algumas cicatrizes tanto do meu tempo de prisioneira quando meu tempo que meu trabalho ilegal
Agora com meus 100 anos finalmente consegui voltar ao meu mundo, eu tinha achado uma casa para ficar ela não era muito grande mas era perfeita para mim
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(sua casa)
Era cerca de umas 05:00 da manhã e eu ja estava de pé eu sempre faço uma corrida matinal tanto na minha forma de raposa quanto minha forma humana, uma coisa que mudou nesse tempo minha forma de raposa a minha raposa ela é do meu tamanho 1,79m sim uma raposa bem grande
Me levanto da minha cama me viro para trás e vejo minhas 9 caudas, pego as mesmas e as desenrolo as vezes eu me mexia a noite e elas acabava se enrolando uma na outra depois de soltas, vou para o meu banheiro faço minha higiene matinal faço um coque firme em meu cabelo tomo um banho, saio do banho seco meu corpo seco minhas caudas e vou para o meu armario ali coloco uma cueca cinza, um top esportivo branco, coloco uma bermuda
Saio do meu quarto desço as escadas e vou até a minha cozinha, abro uma parte do armario ali pego uma vasilha,abro a geladeira pego algumas frutas coloco na vasilha, pego na pia um copo e coloco um pouco de leite, me sento no cadeira do balcão da cozinha, depois de comer lavo tudo que sujo, seco e guardo tudo em seu devido lugar
Saio de casa me transformo na minha forma de raposa e começo a correr por ai sem destino, cerca de 1 hora e 30 minutos me transformo em minha forma humana e volto correndo para minha casa cerca de 1 hora e 30 minutos chego em casa como ainda estava com disposição continuo correndo só que agora por volta da minha casa
Estava tudo bem comigo correndo quando escuto um grito alto, um grito de dor bem alto, dou um leve pulo por não estava esperando por isso, olho em volta mais não vejo nada decido ignorar o grito só que escuto outro grito não tão alto como o outro mesmo assim um grito, descido seguir o lugar de onde possivelmente veio o grito, começo a andar e vejo perto de um riacho pequeno e calmo em uma pequena colina uma mulher
Ela era bonita e tinha cifres o que eu achei estranho mais não me importei fui me aproximando de forma cautelosa da mulher a minha frente ela estava com a cabeça abaixada ela estava com as mãos nas costas na altura dos ombros, sem perceber acabo pisando em um galho seco fazendo ele quebrar e a mulher tentar se levantar mais falar antes dela cair corri pulei o pequeno rio e subir na colina e a segurei pela cintura
- me solta-ela fala
- calma moça não vou te machucar só quero te ajudar-falo
- eu recuso a sua ajuda-ela fala
- mais você está machucada deixa eu te ajudar-falo
- não eu sei me virar-ela fala
- oh mulher teimosa-resmungo
- eu não sou teimosa-ela fala tentando sair dos meus braços e quase caindo no processo a peguei novamente
- deixa eu te ajudar moça suas costas estão machucadas não vai conseguir se mexer assim-falo
- ok eu deixo você me ajudar mais sem tentar nenhuma gracinha-ela fala
- não irei tentar nada deixe-me só te ajudar-falo, ela concorda com a cabeça coloco seu braço em volta do meu pescoço e seguro em sua cintura com movimentos calmos e leves fomos andando comigo escutando alguns resmungos de dor da mesma
- onde estamos?-ela pergunta olhando para minha cabana
- minha casa-falo
- porque me trouxe aqui?-ela fala
- para cuidar de seus machucados-falo e entro com ela subimos devagar as escadas a coloco na minha cama- fique aqui irei pegar algumas coisas para cuidar de seus machucados-falo e desço as escadas correndo, passo na cozinha pego uma cumbuca de madeira vou para o lado de fora e me aproximo do pequeno lago que tinha ali
Pego o musgo que tinha ali ele era medicinal então iria ajudar ela, vou até a floresta e pego algumas folhas que seria boa para os machucados, volto para casa pego um socador e começo a socar tudo junto com um pouco de água, depois de tudo formar uma pasta, subo as escadas correndo e velho ali a mulher sentada e olhando pela janela do lado de fora
- hum aqui tem uma pasta que eu mesma fiz, ela pode ter ajudar com os seus machucados então eu vou deixar aqui para você passar e vou estar lá embaixo se precisar de ajuda-falo deixando a cumbuca na sua frente e saindo dali
- você poderia me ajudar a passar?-ela fala
- mas achei que você não quisesse que eu te tocasse?-pergunto confusa
- mais acho que eu não alcancaria nas minhas costas para passar-ela fala
- bem...okay...eu te ajudo pode tirar a parte de cima da sua roupa?-falo, e ela começa a se mexer com cuidado e tira a roupa, ela era linda seus cabelos negros caiam no meio de suas costas costas lindas brancas
Me aproximo dela e me sento atrás dela, passo a mão no pote e levo até os seu machucado com cuidado passo a pasta sinto seu corpo da uma leve tremida seu corpo estava frio e o meu quente, depois de passar a pasta me afasto dela vou ate o meu armario e dou uma camisa para ela essa camisa era aberta atras então não tiraria a pasta
- obrigada por me ajudar-ela fala
- de nada moça-falo
- me chamo Malevola-ela fala
- de nada Malevola-falo e sorrio- me chamo S/N-falo
- porque você tem caldas?-ela fala
- porque sou uma kitsune e você porque tem chifres?-falo
- porque sou uma fada-ela fala
- e cade suas asas?-pergunto curiosa e virando o meu rosto
- elas foram tiradas de mim-ela fala triste
- os machucados em suas costas eram onde elas ficavam-falo juntando os pontos
- sim-ela fala
- bem me fale de você Malevola estou curiosa sobre você fada-falo me sentando no chão do seu lado
- o que quer saber de mim?-ela fala
- tudo temos tempo não irei deixar você ir embora com as costas machucadas-falo
- hum..ok-ela fala
Começamos a conversar sobre nossas vidas contei uma parte da minha vida não tudo porque percebi que ela tambem não contou da sua
