◆Filho da Lua- Billdip ◆

Capítulo 7

MASON

UMA SEMANA DEPOIS_DEPOIS DO ALMOÇO

Eu estou dando um passeio com os irmão Cipher. Não que eu queira ir, me obrigaram.

Então aqui estamos. Sem dizer uma palavra.

Para cortar esse clima estranho é constrangedor, Pacífica comenta algo que me deixa preocupado.

-...éééé...alguém tem visto a Mabel?

Paro de andar para analisar a situação.

A Mabel nunca iria sumir assim do nada, sem avisar para ninguém. Principalmente para mim.

-Eu acho qu...-Bill  começa a falar mas é interrompido por uma mulher.

"É a mãe da Mabel! Ela parece ter chorado por dias.",penso.

-A...alteza! Me ajude!- vem até mim e me abraça  chorando.

-Calma,ok? Me diz o que aconteceu.

Depois de conseguir regular a respiração, ela separa o abraço secando as lágrimas que caiam, mas em quantidade menor.

Bill e Pacífica se aproximaram para saber o que houve.

-A...a... a Mabel...ela não aparece a dias!

-O quê?!!!-exclamo junto de Pacífica.

"Não! Ela não pode ter sumido assim do nada. Sem dar sinal de algo estranho!"

-V-você sabe onde está minha menina, alteza?-o olhar que Carla me manda, me faz querer morrer naquela hora, pois eu não sei onde ela está.

-Olha, senhora Carla.-ela me olha-...ninguém meche com a minha família sem consequências!-aperto os punhos sentindo a magia azul escuro em volta deles.

-Dipper. Se acalma. Ela deve estar bem, ela é uma garota forte, lembra?-diz Pacífica colocando a mão no meu ombro, numa tentativa de me acalmar.

"Pacífica tem razão! Me exaltar não vai ajudar em nada!"

-Nós vamos cuidar disso, senhora Carla. Se nos der licença.

Após isso nos teletransporto para a entrada do castelo.

-Avisem todos que quero uma reunião na sala do trono, rápido.

E entro, pensando onde poderia estar minha irmãzinha.

"Mabel...onde você se meteu?"

MABEL

PORÃO

Já têm uma semana que estou presa aqui, sendo feita de empregada e torturada por não fazer algo direito. Não consigo e nem posso usar magia.

"Eles" arranjaram algum jeito de tirar minha magia. E eu não sou a única aqui.

Tem um garoto, um Cipher, chamado Will. Por incrível que pareça ele é o mais velho, tendo 20 anos.

E por ele ser mais forte que eu, ele é torturado 3/9 vezes pior que eu. Ao contrário de mim, ele está aqui desde os seus 12 anos.

A família dos Cipher's não aceita que algum deles seja "amoroso" ou "gentil" de mais com os outros, mesmo sendo amigos ou da própria família.

Eu acho isso uma crueldade.

Por ele ser assim, eles o venderam para as pessoas que me sequestraram.

Mas por algum motivo, essas pessoas tem o mesmo sobrenome que o assassino de aluguel, Stanford Glefful.

Dizem que ele odeia os Cipher e a família real por motivos complexos e pessoais.

Enfim, voltando.

Eu estou presa no porão da casa, que agora é meu quarto. Se é que posso chamar de quarto.

Ele é escuro e de luz só tem um lampada bem fraquinha no canto da sala.

Além disso, durmo no chão, todo sujo de poeira e sangue.

Eu divido ele com Will, mas não nos falamos muito, somente quando necessário.

Eu percebi que ele é bem tímido e que gosta de azul. Ao contrário de Bill que é louco por amarelo.

Apesar de seu olhar cansado e triste, ele é bem bonito. Tendo um cabelo diferenciado e levando nas suas mechas e em seus olhos, a cor azul claro.

Ele se parece bastante com Bill, o que os diferencia é a cor e a
personalidade.

-MABEL!!!-a não. "Ele" está me chamando e parece furioso.

Vou até a sala que ele está com medo do que pode acontecer.

"Dipper...socorro!"

-S-sim, senhor?-pergunto me curvando para ele.

Ele vem até mim e segura meu rosto gentilmente, o levantando. Quando pensei que finalmente ele seria gentil comigo, recebo um tapa me fazendo cair no chão.

Com lágrimas nos olhos, coloco a mão esquerda no lugar do tapa e o lhos.

-Sua ladra, nojenta!-cospe as palavras em mim, como se eu fosse o ser mais desprezível do mundo.-...só vou perguntar uma vez...-ele se agacha até mim e segura meu maxilar com força e fecho os olhos com dor.

"Socorro!"

-Onde. Está. O. Meu. Livro?-pergunta pausando a fala.

Ele tem um livro que ele escreve sobre os poderes das vítimas que ele já matou.

-E-eu não sei, s-senhor. E-eu não peguei ele, juro!-falo com dificuldade.

Gideon me fuzila com o olhar.

-Veremos se é verdade!

Me puxando pelo braço, ele me leva até o corredor que eu odeio.

Em desespero, tento me soltar do aperto.

-NÃO, POR FAVOR! EU JURO QUE NÃO PEGUEI O LIVRO, SENHOR! ACREDITE EM MIM!-ele para.

"Será que não irei para aquele cômodo?"

-Você não irá para lá ainda. Mas terá...-ele me joga no chão e caio com tudo.-...24 horas para achar o meu livro, ou você é aquele inútil chorão irão sofrer o dobro. E não será por mim.

E me deixa sozinha no chão.

Me encosto na parede e abraço meus  joelhos e ponho o rosto entre eles.

-...me ajuda, Dipper!-sussurro.

"Me ajuda, Bill!"