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Eu dormi, comi, comi e comi e nada de ninguém abrir a porta, achei que estivessem até esquecido que esse lugar existia, mais aí eu lembrei que alguma hr iam vim pegar alguma comida para fazer e foi oq aconteceu. Ouvi o barulho da porta abrindo e me levantei correndo do chão com um sorriso no rosto, eu estava esperando isso acontecer a madrugada toda. Coloco a mão no rosto por conta da claridade que estava lá fora e vejo uma mulher, ela parecia ter uns 48 ou 50 anos, não sei.

--Oq..oq aconteceu aqui?-- ela pergunta e eu a abraço.

--Obrigada, obrigada msm--Dou um beijo na bochecha dela e saio dali, deixando a msm sem reação junto com a bagunça dos plástico de comida que comi. Nunca pensei que odiaria ficar presa em uma despensa de comida e amaria ver a luz do sol entrando na janela de uma cozinha.

Corro para um banheiro proximo e entro para fazer xixi, que alívio senhor.
Saio do mesmo e olho em volta, gente? Não têm mais ninguém aqui, e a casa, a casa está brilhando. Olho pro lado e vejo a mulher vindo em minha direção

--Eii, não ache que vai fugir igual os outros e deixar aquela bagunça para eu arrumar.-- Ela fala e pega no meu braço-- Não sou paga suficiente para isso. E cadê a sua roupa?? É assim que vcs jovem curtem festas agr? Seminus?

Puxo meu braço pra cobrir meu corpo, eu realmente senti o lençol cair quando eu corri pro banheiro, mais eu não tinha tempo para voltar pra pegar, minha bexiga já estava estourando. Ando mais um pouco com ela me seguindo e pego o lençol do chão e logo jogo o msm por cima de mim.

--Eu não estou fugindo, mais eu realmente preciso ir--digo a ela e a msm me olha de cima a baixo

--Ah, vc vai ter tempo para ir embora não se preocupe. Mas agr vc vai ter que limpar a bagunça que vc fez lá dentro--Ela aponta com a cabeça para a despensa-- eu sou só uma mulher que teve que arrumar a bagunça de um moleque rico, que o pai só me paga para cuidar das plantas e fazer comida, ent não tenha raiva de mim.

-mais...--Resmungo e em seguida fico quieta, não ia adiantar eu reclamar, ela não ia deixar eu ir.

--Boa garota-- ela diz quando eu ando em direção a despensa-- seje rápida, vc não vai querer se esbarrar com o pai de seu amigo.

--"boa garota"?? Eu estou indo a força!

--Na hora de comer não foi a força né!? -- Ela fala e eu reviro os olhos-- eu vi isso em, é melhor não revirar os olhos para uma senhora dnv.

--Isso é abuso de menores sabia? E eu nem tenho culpa de ter ficado presa aqui dentro-- Digo entrando na despensa e catando os plásticos

--Quando eu tinha a sua idade meu pai mandava eu capinar o quintal inteiro de baixo do sol quente, e se ele visse um matinho que eu deixasse passar, eu apanhava, então, não vamos falar de abuso de menores pq eu sei o que é.--Ela fala e cruza os braços enquanto me observa-- Você anda sempre assim? Ou é moda hj em dia?

--Minha roupa estava molhada e eu não tinha mais nada pra por, ent me cobri com o lençol e não, não é moda.

Jogo os plásticos em uma lixeira que tinha ali na cozinha , e volto para a despensa para ver se tinha mais, não me julguem mas eu comi bastante coisa, eu estava ansiosa poxa. E pra vcs saberem eu não comia assim faz tempo, talvez meu corpo esteja feliz por eu ter ficado presa ali.

--Bom, enquanto vc termina aí, eu vou ver algo que eu possa te emprestar para vc vestir.

--Sério? Mto obrigada msm--Agradeço a ela, finalmente vou por uma roupaa

--Não precisa agradecer, eu só não quero que meu chefe te encontre assim e fique te secando, conheço ele e digo que o msm é nojento a ponto de olhar para uma adolescente.-- ela diz virando as costas-- E talvez eu arrume um uniforme para você, assim vc poderá me ajudar com o resto das coisas.

--Você....-- começo a falar mais fico quieta quando vejo que a msm já tinha ido. Pego mais dois plástico de biscoito que estavam do lado da porta e jogo fora. Confiro mais uma vez a despensa e sorrio quando vejo que não têm mais nada. Sento em um banco na cozinha e espero a mulher voltar.

--Está tudo ok senhor, não precisa se preocupar, daqui a 20 minutos eu levo para você. --Ouço a voz dela, mais desta vez ela não está falando comigo, e a voz dela está mais suave, não entendi. Vejo ela entrando na cozinha e jogando a roupa em mim, ela realmente pegou um uniforme.

--Se vista, e saia daqui.--Ela diz indo até o fogão-- eu não achei outra roupa, então não estrage o meu uniforme. E seje rápida pra ele não te ver aqui, ou vc vai ser interrogada.

--Tudo bem!-- vou para um cantinho e visto a roupa, uau, a roupa está duas vezes maior do que eu-- olha, não é querendo se aproveitar de vc mais...vc poderia chamar um taxi para mim? Eu não tenho dinheiro e eu não lembro onde deixei meu celular.

--Nossa, vc realmente está pior do que imaginei--Ela fala e fica um segundo em silêncio-- tá, eu vou pedir.

--Como você se chama?-- Pergunto, ela está me ajudando e eu nem sequer sei o nome dela, sou uma ótima pessoa eu diria.

--Meu nome é rosa, rosa como a flor.

--Hum, obrigada rosa.--Digo e vejo a msm pegando o celular do bolso, ouço ela ligando e conversando com algum taxista.

--Em cinco minutos ele vai chegar, acho melhor vc esperar lá fora-- Ela fala pegando algo do bolso e entregando para mim, logo vejo que são 10 dólares-- Dê a ele.

-Assim que eu tiver dinheiro, eu darei de volta para vc.

--Aguardarei, 10 dólares já é bastante coisa na minha conta--Ela diz e me olha-- Vai lá menina!

--Até mais senhora Rosa.--Digo saindo da cozinha e antes de eu sair da casa ouço o pai do Tayler gritar alguma coisa para Rosa, olha eu que não passo mais um segundo aqui! Minha roupa? Outro dia quando esse homem não tiver eu pego, ou o Tayler pega para mim depois, é, ele pega pra mim, é mais fácil.

Saio completamente da casa e fico em um canto esperando o táxi, logo depois vejo ele chegar e entro no msm sentando no banco traseiro e digo onde vou ficar, mal vejo a hora de chegar em casa e tirar essa roupa com cheiro de loção, e na verdade eu sou grata por estar vestindo ela.
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