Capítulo 2

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NOAH URREA

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NOAH URREA

Aeroporto LaGuardia - New York

Cheguei no aeroporto em cima do laço, vinte minutos pro meu embarque às 13h30. Pepe me mandou uma mensagem dizendo que ele, Sabina e a amiga deles chegaram ao Hotel, mas só consegui visualizar a mensagem agora.

Honestamente, não sei se estou muito animado para passar frio por três dias. Tirei alguns dias de folga e poderia passar em qualquer outro lugar, mas aceitei ir para Omaha, onde o inverno nos castiga todos os anos. Sei disso, pois já passei alguns natais com a família tempos atrás no Nebraska. Mas minha maior vontade é de viver em um país quente em todos os sentidos, tipo o Brasil? É, seria ótimo.

Por fim, concordei com essa viagem, mais pelo fato de estar precisando desse tempo pra mim. Confesso que desde que soube que a tal "amiga" deles estaria lá, me mantive bem apreensivo, pois apesar de muito amigo meu, Pepe era o rei das "tramóias", sentia cheiro de "problema" de longe.

A parte desagradável de tirar "folgas", era que ainda que tentando relaxar, continuava meio que trabalhando. É inevitável. Ser CEO de uma empresa como a da minha família não é para fracos. Tenho o Alex, Lamar e o Gonzalez ao meu lado sempre me dando suporte, o que eu fico em partes tranquilo, porém não totalmente, no fim, meu nome é que fica assinado como responsável, meu nome é que fica em "jogo". Os três são meus "legislativo, executivo e judiciário ", experientes, confiáveis e eficientes. Disso não tenho do que reclamar, mas no meu natural sou exigente com tudo que é da minha alçada.

A Urrea's Company, é uma empresa multibilionária dentro do ramo de construção civil, e que abrange atendendo em vários setores desse ramo, desde construir um prédio, ou suas filiais, até detalhes como design, por exemplo. Temos parceiros fiéis em toda Manhattan e mundo. Um mundo imenso e ao mesmo tempo pequeno. Sempre digo isso.

Aos 21 quando concluí a faculdade, meu pai, Marco Urrea, passou o comando de toda empresa pra mim, ficando apenas monitorando de fora, uma espécie de consultor. Isso é bom, pois dá tempo para ele viver viajando com a minha mamãe por diversos lugares.

No auge dos meus negócios, agora com 25 anos, minha carreira mesmo que seja um "legado" da família tendo empresários de geração a geração desde meu tataravô, me dá possibilidades de fazer algo que sou apto e até gosto. Admito, eu amo essa vida. Amo mesmo. Ser CEO me fez mais maduro, pondo em prova para a família ser o "gêmeo responsável". Não que eu seja caretão, quando dá na telha me aventuro, mas sempre ponho a palavra responsabilidade em primeiro lugar. E sim! Você entenderam bem, tenho um irmão gêmeo, o Nathan.

Somos gêmeos idênticos, no entanto digamos que meu "amado" irmão é um pouco diferente no quisito personalidade, além de termos nossos atritos e um relacionamento difícil.

Tudo piorou mais quando meu pai informou que eu seria o CEO da empresa e não ele. Foi quando quase aconteceu o fim do mundo, literalmente. Nathan sempre foi mais "rebelde" e sempre quis se sobressair entre nós dois, até referente à Lin e ao Nico também. Com isso, vocês já devem imaginar o drama familiar que é quando estamos todos reunidos em datas específicas ou comemorativas.

Lips on You (em atualização)Onde histórias criam vida. Descubra agora