A Fuga Dos Irmãos Malfoys

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Alioth chega em casa sendo saudado pelo maravilhoso cheiro de iguarias que sabia que a cozinheira principal estava preparando o jantar. Ele estava ciente de seu atrasado, então ficou surpreso que a mesa do jantar ainda estava vazia, estando apenas enfeitada com a louça delicada ocupando três lugares e alguns aperitivos. Sentado em umas das cadeiras, a presença orgulhosa do seu irmão mais novo segurando um pequeno caderno traz na cena um ar mais aristocrático, umas das posturas que herdou do pai perfeitamente.

O que fez o filho mais velho do Malfoy estranhar imediatamente. Normalmente, seu pai estaria sentando na cadeira principal, comentando ou ajudando o jovem bruxo nas suas anotações e quitando suas dúvidas. Antes mesmo de falar o que estava pensando seu irmão levantou a mão não ocupada, pedindo silenciosamente uma pausa e depois pegou uma pena e escreveu algo no cardeninho.

— Sabe que o pai disse para não escrever na mesa durante a refeição? — Disse enquanto guardava as armas e o casaco nos seus lugares.

— Sim. Eu normalmente o ignoro e faço — Draco continuou escrever, com um sorriso soberbo — E a comida ainda não está na mesa, então não é o horário da janta.

— Patife presunçoso.

— Idiota desditoso¹ — Contra atacou Draco.

— Me chamou de Infeliz?

O mais novo parou o que estava fazendo e o encarou sem tirar seu sorriso.

— Na verdade, tinha intenção de te chamar de azarado. Mas se a carapuça serviu, quem sou eu para contraria-lo.

Antes do outro responder, Draco continuou:

— Quer que eu te arranjo um encontro, sabe, para te tirar na seca. Não, não é uma boa ideia. Coitada da garota, ninguém merece ficar com o chato do meu irmão.

— Ora seu...

Antes de fazer qualquer movimento, o caçula correu e fugiu para a sala da lareira com seu irmão nos calcanhares. O que os dois faziam era comum desde que Draco aprendeu a falar, um deles provocava o outro até começar uma disputa no chão. Por isso que as empregadas ignoraram a pequena briga na sala e os pedidos de socorro do mais novo dos Malfoy, levando a janta até a mesa da família.

O novo caçador estava ganhando da brincadeira, fazendo o outro pedir uma pausa, o que não fez. Enquanto a luta continua, um pequeno papel caiu dos bolsos de Alioth, sendo percebido pelos dois, que pararam imediatamente. Como que Draco estava mais perto onde o papel tinha caído, ele o pegou e começou a lê-lo:

" Prezado Herdeiro Malfoy, eu declaro por meio desse convite, que esperamos sua presença e de um amigo da sua escolha, para A Noite. Quando o último toque de recolher ser ouvido, saia de seu estabelecimento com o convite em mãos e segue a luz. Estaremos ao aguardo. Por Lorde Potter, líder do Pack Negro"

Ao terminar a leitura, o pedaço de papel flutuou e pegou fogo, as cinzas virando um mini lírio de prata voltando nas mãos do rapaz. Esse olhou para o seu irmão com olhos arregalados e euforia contida, apenas seu sorriso o entregando. Antes mesmo de dizer algo, foi interrompido.

— Não — Disse o Caçador levantando e arrumando suas vestes.

— O que!? Mas está escrito... — Levantou o aprendiz bruxo, nem se preocupando de arrumar a roupa.

— Você é muito jovem — Pegou o objeto nas mãos do rapaz.

— Tenho 20 anos....

— A maioria que vai tem por volta de 26 anos.

— Mas o anfitrião tem a minha idade...

— Os lobisomens viram adultos aos 16, você mal é um adulto nas leis dos ho...

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