𝑻𝑯𝑬 𝑩𝑳𝑨𝑪𝑲

18- 𝐒𝐓. 𝐌𝐔𝐍𝐆𝐔𝐒

ST. MUNGUS é um hospital do mundo bruxo, para acidentes e feitiços, regulus iria aparatar para onde Emma estivesse, mas pensou que isso só iria complicar as coisas, o garoto então foi para o hospital, quando chegou lá, estava fraco, sem forças e desacordado, e ficou um longo tempo assim.

As pessoas ficaram assustadas com sua chegada, aliás foi do nada, pessoas correram para socorrerem o garoto, que agora estava em uma sala, onde era calma, tinha medicamentos em uma estante, e era um lugar muito gelado.

Regulus ficou desacordado por um longo período, até pelo motivo de ter levado alguns Crucios, os curandeiros ficaram preocupados com a situação que o garoto chegou, até porquê o garoto chegou no meio da noite de natal e tinha sofrido com crucio, a maldição imperdoável.

Não conseguiu avisar Emma, o que queria muito, também não conseguiu tomar aquela maldita sorte, estava desacordado.

E só acordou quatro dias depois, mesmo assim, o garoto não foi liberado, ele falava de forma absurda para avisarem uma tal de "Emma", mas sua cabeça e seus pensamentos ainda estavam muito bagunçados para especificar.

Ele murmurava muitas coisas, sabia que tinha sido ferido, falou para os curandeiros não tentarem achar sua família.

A cada dia que passava ele ficava mais nervoso, precisava urgentemente avisar a Emma, ou a Sirius.

Queria contar a seu irmão que conseguiu negar, e não havia marca alguma em seus braços, e que ele conseguiu ser forte, Sirius se orgulharia por alguma coisa, era um saco ficar naquele lugar, não tinha pessoas para conversar, não que ele gostasse muito.

Não sabia que dia era hoje, provavelmente os estudantes já deviam estar se preparando para voltar a escola de hogwarts.

Numa manhã, regulus dormia profundamente, sonhava com seu irmão, não era um sonho, era mais como uma lembrança, sirius levando aquele maldito feitiço, Sirius se colocando na frente de regulus para ser castigado.

Quando o garoto acordou pequenos olhos azuis cobertos por óculos meia lua o olhavam, cabelos quase totalmente brancos, Dumbledore.

- Oh, black, o que faz aqui? - a voz calma de Dumbledore soara em seus ouvidos, o que era óbvio, pois Dumbledore falou.

Regulus olhou seus olhos, seus cabelos, queria garantir que era ele mesmo, o estudou profundamente, mas pensou que ninguém passaria por Dumbledore tão bem, quanto ele mesmo.

- Hum, sendo tratado, talvez? - regulus respondeu.

- Bem, eu iria avisar Sra Black, mas queria ter sua autorização, ela veio em minha procura quando você sumiu, e eu tive que o procurar.

- Por favor, não avise que eu estou aqui. - Regulus murmurou.

- Não irei, tenho algumas perguntas a você. - Dumbledore falou bebendo um pouco de água que estava na mesa ao lado da cama, regulus acenou com a cabeça para que o homem continuasse. - Quem fez isso a você?

- Wall...wallburga. - ele parecia não ter força suficiente para falar muito bem. - Emma.

- Quer saber sobre Emma Potter? - Dumbledore perguntou para o garoto que acenou. - Bem, ela voltou para hogwarts ontem, esteve procurando você, veio conversar comigo, perguntou se eu sabia de algo, quer que eu a avise? Eu não acharia um boa ideia, a garota está realmente muito preocupada, e irá querer vir aqui, e você precisa descansar. Posso continuar?

- sim.

- Por qual motivo você apareceu aqui? - o diretor perguntou.

- Ia virar seguidor de Voldemort, mas neguei. - Ele falou e Dumbledore o olhou atentamente por trás das lentes. - Minha mãe me torturou.

- Oh, como Sirius, garoto, você precisa descansar, quando voltar a hogwarts conversaremos melhor.

- até quando ficarei aqui? - Regulus perguntou e Dumbledore que já tinha levantado da cama se virou.

- alguns dias

- Mas eu muito!

- Mas você precisa se recuperar, e fique tranquilo, wallburga não vira aqui. - foram as últimas palavras de Dumbledore, que saiu e fechou a porta calmamente.

Regulus sentiu um pouco de raiva do homem, como ele simplesmente chega, pergunta quando obtém as respostas que quer vai embora? Nem perguntou se o garoto estava bem.

Regulus odiava aquele lugar, queria enviar uma carta a seu irmão, mas os curandeiros não permitiram, de acordo com eles o garoto se esforçaria demais, e ele tinha que descansar para ficar melhor.

Sempre que chegavam para lhe medicar o garoto pedia para escrever algo, e eles negavam, diziam que entendiam que ele precisava avisar sua família, mas que Dumbledore os alertou a não permitir.

Ora? Dumbledore sabe que o garoto não escreveria para os Blacks!

Todas as tardes eram silenciosas e sem graças, quando o garoto já estava bem melhor, e com os pensamentos fluindo normalmente em sua cabeça, Dumbledore apareceu novamente na sala.

- Eu preciso conversar, e lhe perguntar mais coisas.

- Não irei as responder, não se o senhor não me permitir escrever a porra de uma carta para meu irmão. - o garoto pareci nervoso, mas Dumbledore não mudou sua expressão em momento algum.

- eu o avisarei, mas preciso que você me responda com mais detalhes agora que está bem, foi wallburga certo?.

- Eu te disse que sim. - Ele falou e Dumbledore o olhou profundamente. - está bem, eu tinha convencido minha mãe a chamar voldemort para que eu me juntasse, e ela achou incrível, Voldemort pediu para que eu realizasse algumas coisas em lealdade e eu as fiz, então no natal eu me transformaria em seu seguidor, mas eu mudei minha ideia e opinião sobre isso, e neguei, minha mãe ficou furiosa e me torturou, e tudo isso que queria? Aliás eu preciso descansar, não é mesmo?

- Vamos, Regulus, você tem apenas mais três dias aqui. - Ele falou - Tenho mais algumas coisas, Por qual motivo você mudou de ideia?

- Porque eu quis. - Regulus falou e o diretor o olhou novamente, mas caramba parece que quando ele o olha você se sente na obrigação de falar. - Eu mudei de ideia porquê vi o quão cruel ele é.

- Está bem, e que tipo de coisas você realizou para ele.

- Bem, eu realizei algumas atividades, e ataques no verão do ano passado, mas lhe prometo que não machuquei ninguém, eu apenas acompanhava para ver como era, eu não ataquei um mosquito nesse tempo.

- Eu acredito, Regulus. - Dumbledore falou - Você sabe quem participava desses ataques?

- Bem, certamente não, eles usavam máscaras, as únicas pessoas que tenho concreta certeza e só de Bellatriz e Lucius Malfoy.

- Obrigado, Regulus, agora eu preciso ir, tenho alguns assuntos importantes, se cuide, são apenas três dias, logo voltará a hogwarts.

O diretor saiu da sala, desta vez regulus não tinha vontade de socar o velho, apenas de o xingar, está tarde lhe deixaram uma folha de papel e um lápis como entretenimento, o que ajudou MUITO, o garoto não sabia desenhar, e nem o que fazer.

Ficar naquele hospital era um tédio imenso, era entediante e sem graça, não era nada animado, era melhor passar uma tarde discutindo com Snape do que naquele quarto sem graça.

O garoto rabiscou a folha aleatoriamente, mas era a única coisa que sabia fazer, e que faria facilmente.

Quando o dia acabou regulus dormiu, o que mais fazia ultimamente, dormir fazia o tempo passar rápido, tão rápido que quando ele olhou estava se arrumando para ir embora, Dumbledore o disponibilizou uma roupa para chegar até hogwarts.

Depois de uma longa viajem sozinho no trem de hogwarts, o garoto finalmente chegou, e foi de imediato a alguns lugares em que Emma poderia estar.