Capítulo 1

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Andi é arrastada furiosamente por Lourdes até a detenção do EWS, após ser pega pela inspetora tragando seu vape no pátio da escola. Ela nunca se preocupou muito em esconder que estava fumando pelos cantos do internato, mas após ser descoberta aos gritos de Lourdes, um pontinho de preocupação começou a pesar na sua cabeça. Não faziam nem três semanas que as aulas na nova escola haviam começado e arrumar confusão logo no início do ano letivo definitivamente não estava nos seus planos, afinal, após sua expulsão no último colégio que esteve, sua relação com a mãe e o padrasto estava por um fio. 

— Por favor, sente-se, Srta. Agosti! - exclamou Lourdes, enquanto pisava no cigarro eletrônico da novata. 

— Porra, era o meu preferido! - Andi reclamou enquanto se atirava numa carteira no canto da sala. Foi nesse momento que ela ouviu uma risada baixa e reparou que no outro canto estava a garota de mechas loiras, que fez a tour de apresentação da escola antes do inicio das aulas. Emília era o nome dela. Naquele dia, ela havia chamado a atenção de Andi pela sotaque diferente e postura de mean girl com os novatos, mas assim que viu a mesma se agarrando com o seu namorado Sebas no refeitório, logo perdeu o interesse. Afinal, a brasileira nem mesmo fazia o seu tipo. — Srta. Alo, contenha o seu deboche! Já fiquei sabendo do seu momento de estrelismo com a Anita e estou encarregada de passar o castigo para as duas. Pois bem, a diretora Celina está com um projeto de restauração de um porão antigo aqui do EWS e decidimos que ao longo da semana vocês duas irão começar os trabalhos de limpeza.

— Lourdes, não faça isso comigo! Eu não tenho tempo pra isso, a Batalha de Bandas já é no próximo mês, eu preciso ensaiar. Não tem como a gente fazer algum artigo sobre perdão, autoconhecimento, ou sei lá, e tirar uma lição maior de tudo isso? - a brasileira suplicava para a inspetora enquanto a baterista apenas girava suas baquetas entre os dedos por conta do tédio.

— Não estamos abertos a discussão, Emília! Esse é o castigo de vocês e ponto final, e pode acreditar em mim, vocês vão sim tirar uma lição depois de tudo isso.  - a inspetora sorriu para a garota enquanto jogava um par de chaves em cima da classe. — O porão fica atrás da capela, podem começar assim que eu sair. - a inspetora virou as costas e deixou a sala, enquanto a brasileira desolada jogou a cabeça sobre as mãos. 

—  Qual é? Não vai ser tão ruim assim! A gente pode ficar lá só ficar matando o tempo e eles nem vão reparar que a gente não moveu uma cadeira. - a baterista tentou consolar a brasileira ao se levantar e pegar as chaves do tal porão.

— Eu admiro o seu esforço para tentar me consolar, mas ao contrário de vocês novatos eu não tenho tempo de sobra pra ficar atoa fumando por ai! Estou aqui para ganhar essa Batalha de Bandas e ninguém vai me tirar isso. - Andi deu uma risada debochada com o fecho que levou da garota, a seriedade com que ela levava essa competição não fazia nenhum sentido para ela, mas ela já havia entendido que Emília era apenas mais uma adolescente desesperada por fama como todos os outros daquela escola. Assim, seguiu a mesma pelo corredor em direção ao seu castigo.

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Emília abriu a porta do porão e logo começou a tossir com a poeira que se espalhou pelo ar. Enquanto Andi procurava pelo disjuntor para acender as luzes, ela fitava o lugar com a mesma cara fechada que tinha desde que deixaram a sala da detenção. Assim que acendeu as luzes, Andi finalmente percebeu que o lugar estava muito pior do que ela imaginava. Haviam instrumentos por toda parte, caixas, cadeiras quebradas, partituras espalhadas pelo chão e até mesmo um par de gravatas do antigo uniforme do EWS, que Andi reparou serem muito parecidas com as que viu no espaço em homenagem a banda RBD, que fica no corredor principal da escola.

Andi tirou outro vape da sua bolsa e começou a olhar mais de perto a bagunça espalhada pelo lugar, enquanto tragava o vaporizador. 

— Eu não to acreditando em você, garota! Ta querendo ferrar ainda mais comigo? - a brasileira esbravejou quando viu que a morena estava fumando no local do castigo.

— Relaxa, ninguém ta vendo a gente! Eu divido com você, não precisa ficar assim. - Andi respondeu de forma sarcástica, mas a brasileira já não estava mais prestando atenção nela e sim, olhava fixamente para um monte de cartazes ao seu lado.  — Você ta bem? 

— Eu não to acreditando nisso... - Emília se abaixou e pegou um dos cartazes amaçados do chão. Ela virou o mesmo para Andi completamente estremecida e com os olhos esmarejados.

— Que isso? É a falecida RBD? - Andi não pode conter a risada, toda a estética da lendária banda do Elite Way era muito brega pra ela.

— Você não entendeu, Agosti! A gente ta NO PORÃO! - a morena olhou confusa pra brasileira, sem entender o motivo do entusiasmo repentino — Porra, novata! Esse é simplesmente o lugar onde nasceu a RBD

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— Você não entendeu, Agosti! A gente ta NO PORÃO! - a morena olhou confusa pra brasileira, sem entender o motivo do entusiasmo repentino — Porra, novata! Esse é simplesmente o lugar onde nasceu a RBD...


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