Imagines Vinnie Hacker

Longe

E aí pessoal, tudo bom? Voltei com a cara mais lisa do mundo, sorry. 

Achei que eu teria férias e não mais trabalho, mas é a vida, né. 

Esse capítulo vai ser bem diferente, na verdade, eu nunca li um imagines desse tipo com o Vinnie, se tiverem lido, falem ai nos comentários, por favor. 

Enfim, no capítulo de hoje, Vinnie serve para o exército dos Estados Unidos e está em uma missão no Irã, vocês dois têm um namoro a distância e todas as noites conversam pelo telefone que o pessoal do exército fornece para os homens falarem com a família, namorada, etc. 

Espero que gostem, curtam e comentem! 

Continuação da maratona

4/5

P.o.v Vinnie 

- Hacker! - escuto o Tenente Graham me chamar e me ponho a postos. 

- Sim, senhor! 

- Você é o próximo. Trinta e cinco minutos, entendido? 

- Entendido, senhor! - faço meus comprimentos e entro na tenda. 

Não falo com Scarlett há mais de um mês. Nem sei quando foi a última vez que nos falamos, de quando ouvi sua voz, ou quando escutei sua risada. Sinto muito sua falta e mal vejo a hora de encontrá-la. 

Mas por enquanto, o que me resta é trinta e cinco minutos no telefone para colocar a conversa de meses em dia. 

Passo pelas cabines, vendo meus colegas conversando com suas famílias, esposas, namoradas, todos em situações como a minha: longe de casa e com a incerteza se volta vivo ou morto. Escolhemos isso, escolhemos servir ao nosso país e proteger os cidadãos, não importa a consequência. 

Vou até as últimas cabines e me sento na cadeira velha, eu e Scarlett temos um assunto para conversar e não é muito apropriado meus colegas homens escutarem. Pego o telefone e coloco no ouvido, esperando a ligação ser encaminhada, escuto uns ruídos, uns bipes e logo depois quem eu mais queria escutar. 

- Oi, meu amor! - meu coração enche de felicidade, porra, como senti falta dela. 

- Oi, baby. Há quanto tempo... 

- Eu sinto muito sua falta, Vinnie. - ela interrompe. - Como você está? O que está acontecendo aí?

- Eu também sinto muito sua falta, meu bem, você não tem noção. - respiro fundo. - Eu poderia estar bem melhor se estivesse em casa, com você, mas estou bem. Por favor, não me pergunte do trabalho, esse é o único momento que tenho que não o envolve, só quero aproveitar. 

- Desculpa. É que eu me preocupo e não tive notícias, nem ligações suas por mais de um mês, eu achava que estivesse... - ela para de falar, sua voz estava agitada e agoniada. 

- Eu sei, eu sei, mas estou bem e por enquanto, inteiro. 

- Não fale isto, Vincent. - rio fraco. Sei o quanto ela se incomoda com esse tipo de assunto. 

- Ok, ok. Mas temos uma coisinha para conversarmos, não acha? - me escoro na parede da cabine que me separa dos demais. 

- Ah, claro. Falando nisso, gostou do presente? 

- Olha, eu mais que gostei e fui bem surpreendido. Da próxima vez, só coloca um aviso sobre do que se trata a encomenda, meus colegas quase tiveram o prazer de ver você naquelas fotos e eu poderia me dar bem mal dando um tiro em cada um. - ela ri. Como senti falta dessa risada gostosa.