Volte no tempo ( e tente novamente pela manhã)

Cápitulo 4

"Ok"Peter disse  sem preâmbulos enquanto entrava sem aviso prévio na cobertura da torre às 7 da manhã. Tony, que estava na cozinha bebendo uma caneca de café, pulou e começou a tossir. "Precisamos de um novo plano."

"PETER? Que porcaria você está fazendo aqui, garoto? Planejar o quê?" Tony perguntou, sua voz um pouco rouca de engasgar. Peter se sentiu um pouco mal com isso.

"O ciclo do tempo. Eu tentei quebrá-lo, tentei fazer a mesma coisa todos os dias, tentei ir ao Doutor Estranho e até agora nada funcionou."

"Garoto, eu realmente preciso que você volte algumas dezenas de passos e me diga o que está acontecendo."

Pedro suspirou. Não era culpa de Tony que ele não se lembrasse, obviamente, mas era mais do que cansativo repetir o mesmo discurso várias vezes.

"Você já viu aquele filme muito antigo Dia da Marmota?" Peter começou.

"Claro" disse Tony. "Bill Murray é o queridinho da América." Ele abriu um sorriso, tentando arrancar um de Peter.

Peter bufou uma risada, só porque Tony disse essa frase pelo menos uma dúzia de vezes antes. Ele cruzou o chão e se encostou no balcão ao lado de Tony, seus ombros caindo.

"Woah, garoto" Tony murmurou, imediatamente estendendo a mão e agarrando o ombro de Peter. "Alguma coisa está muito errada, hein?"

Peter assentiu.

"Tenho vivido a mesma segunda-feira nos últimos dois meses. Não importa o que eu faça, é sempre 30 de abril."

"Caramba!" Tony sussurrou. "Venha sentar-se, ok? Diz-me o que se passa."

Tony levou Peter para o sofá com a mão nas costas, então se sentou ao lado dele. Suas sobrancelhas estavam franzidas, seu olhar sério enquanto observava Peter explicar tudo o que havia acontecido com ele. Quando ele começou a chegar às partes ruins – Ross e Doc Ock e todas as outras coisas ruins que aconteceram com ele nos últimos dois meses – Tony cobriu a boca com uma mão e colocou a outra no joelho de Peter, como se quisesse ter certeza ele estava lá.

"Ok" Tony disse baixinho assim que Peter terminou. "Você parecia ter uma ideia quando veio, garoto. O que você tinha em mente?"

Peter se levantou e se afastou. Pensar demais no loop o deixou ansioso, a energia nervosa queimando em seus músculos.

"Eu estava pensando, talvez em vez de tentar descobrir como pará-lo, talvez devêssemos olhar para o que começou. Encontrar um motivo."

Tony o observou. "Parece uma teoria sólida."

"Então, supondo que a pessoa que fez isso comigo pretendia fazer isso, quais poderiam ser as suas razões?" Peter divagou. Tony cantarolou pensativo do sofá, mas Peter continuou falando. "Talvez eles me queiram fora do caminho para que possam cometer algum grande crime, mas isso não faria sentido porque tudo o que eles fizeram seria reiniciado assim que o ciclo terminasse. A menos que fossem independentes do loop."