21 | encontro

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O APARTAMENTO ESTAVA silencioso. Nem mesmo os gatinhos miavam. Nem mesmo os pássaros cantando ou as folhas balançando por conta do vento.

Na sala de estar, a mesa de centro estava encostada contra a parede, liberando o espaço. Amelia e Bucky estavam no meio da sala, com os olhos fechados, concentrados, enquanto faziam yoga. Os seus tapetes estavam frente a frente, sobre o tapete felpudo da sala.

No lado maior do sofá, Natasha estava deitada enquanto lia um livro de suspense, ignorando os dois amigos e o mundo ao seu redor. Alpine estava sobre suas pernas e Milo sobre sua barriga, ambos dormindo tranquilamente. Os três amigos estavam tão focados nas atividades que faziam, que não se perguntaram o porquê Sam Wilson sumiu de repente.

Amelia e Bucky esticaram o corpo para frente, na posição Virabhadrasana, postura do guerreiro. Eles se olharam enquanto perfomavam a posição, trocando sorrisos. Sempre que conseguiam, os dois tentavam fazer yoga ou meditação. Era incrível. Principalmente para relaxar o corpo e a mente, desligar tudo dos problemas em suas vidas — e de qualquer amarra do passado que surgia vez ou outra para atormentá-los; os desprazeres de terem sido ex-prisioneiros controlados pela Hydra.

— Pessoal! — disse Sam, quebrando o extremo silêncio da sala.

Amelia desconcentrou e perdeu o equilíbrio, caindo para frente. O seu rosto batendo bem na barriga de Bucky, que para amparar a esposa, desequilibrou-se e caiu no chão, junto de Amelia.

— Nossa... — Sam riu, cobrindo a boca. — Querem um pouco de privacidade?

Bucky resmungou, irritado, sentando-se e ajudando Amelia a levantar.

— Você está bem?

— Sim — tranquilizou ela, sorrindo.

— Eu só queria paz, Samuel! — disse o homem. — O quesito da yoga é o silêncio! E você tem que estragar o meu silêncio!

— Poxs, que pena, principezinho. Peço perdão por atrapalhar o seu silêncio, meu mestre. Na próxima vez vou vir batendo uma colher contra panelas para anunciar a minha chegada.

O homem grunhiu, pulando sobre o sofá e quase pisando em Natasha no caminho. Ele agarrou Sam pelo pescoço e começou a sacudir o homem pra frente e pra trás. Sam tinha a língua pra fora e os olhos arregalados enquanto batia em Bucky com os punhos fechados.

— Bucky! — chamou Amelia, coçando a cabeça, sem paciência. — Parem com isso!

— Todo dia isso... Por isso que não moro aqui — reclamou Natasha, fechando o livro e encarando o teto.

✓ Lover² • Bucky BarnesOnde histórias criam vida. Descubra agora